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Com novas locomotivas, ferrovia da Serra do Mar quadruplica capacidade

As sete máquinas novas vão quadruplicar a capacidade de transporte de cargas da via

Folha de S. Paulo

22/02/2013 08h06 | Atualizada em 22/02/2013 11h48


A operadora ferroviária MRS Logística inaugurou na quarta-feira (20) o novo sistema de locomotivas no sistema cremalheira, que conecta o distrito de Paranapiacaba município de Santo André à cidade de Cubatão, na Baixada Santista.

A cremalheira é um sistema especial de tração das locomotivas que utiliza engrenagem conectadas a um trilho dentado. Com ele, as composições com até sete vagões podem vencer o desnível de 796 metros da Serra do Mar, entre o litoral e o planalto, numa linha férrea com inclinação de 10%.

As ferrovias convencionais tem inclinação máxima de 1,2%.

Sete novas locomotivas com esse sistema, configuradas para ser as mais potentes já co

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A operadora ferroviária MRS Logística inaugurou na quarta-feira (20) o novo sistema de locomotivas no sistema cremalheira, que conecta o distrito de Paranapiacaba município de Santo André à cidade de Cubatão, na Baixada Santista.

A cremalheira é um sistema especial de tração das locomotivas que utiliza engrenagem conectadas a um trilho dentado. Com ele, as composições com até sete vagões podem vencer o desnível de 796 metros da Serra do Mar, entre o litoral e o planalto, numa linha férrea com inclinação de 10%.

As ferrovias convencionais tem inclinação máxima de 1,2%.

Sete novas locomotivas com esse sistema, configuradas para ser as mais potentes já construídas, substituirão as máquinas Hitachi que operaram no sistema desde 1970.

Mais fortes e potentes, as novas máquinas, fabricadas pela companhia suíça Stadler, ampliam para 28 milhões de toneladas por ano a capacidade de transporte por essa via. Hoje, o obsoleto sistema estava limitado a 7 milhões de toneladas.

Contêiner

Com o investimento de R$ 120 milhões, a MRS vai lançar uma ofensiva comercial em São Paulo com o objetivo de tomar a carga para o Porto de Santos hoje transportada sobre caminhões. “Contêiner será o nosso alvo”, diz José Roberto Lourenço, gerente de relações institucionais da operadora ferroviária.

A empresa afirma que a nova capacidade da cremalheira pode tirar 2.000 caminhões por dia do sistema Anchieta/Imigrantes, mas só conseguirá isso se o novo e moderno sistema for mais barato. A operadora diz que será.

As novas locomotivas são equipadas com um sistema especial capaz de gerar energia na descida da serra. “Essa energia é recuperada para ser usada na máquina que está subindo. Isso nos dá uma redução de 20% no custo de energia e isso vai para o preço do frete”, diz Lourenço.

A substituição do caminhão pelo trem é uma necessidade em São Paulo. A ferrovia transporta apenas 24% de tudo o que Porto de Santos movimenta por ano. Os caminhões respondem por 66% da carga que chega ou sai do complexo portuário.

 

 

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