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DCI
08/12/2016 00h01
A indústria de máquinas para construção enfrenta uma crise sem precedentes no Brasil. Ainda assim, a gigante Caterpillar deve elevar em quase 20% os investimentos no ano que vem no País, para US$ 20 milhões, com foco em exportações e novos produtos.
"Vamos estar preparados para a retomada do mercado", garantiu o presidente da companhia no País, Odair Renosto. Em 2016, a empresa encerra um ciclo de cinco anos de investimentos da ordem de R$ 500 milhões.
O executivo afirma que, hoje, a indústria de máquinas para construção opera com mais de 50% de ociosidade. "Na Caterpillar, o cenário não é muito diferente." Porém, ele assegura que a empresa já se ajustou a nova realidade do mercado brasileiro, o que deve ser decisivo para
...A indústria de máquinas para construção enfrenta uma crise sem precedentes no Brasil. Ainda assim, a gigante Caterpillar deve elevar em quase 20% os investimentos no ano que vem no País, para US$ 20 milhões, com foco em exportações e novos produtos.
"Vamos estar preparados para a retomada do mercado", garantiu o presidente da companhia no País, Odair Renosto. Em 2016, a empresa encerra um ciclo de cinco anos de investimentos da ordem de R$ 500 milhões.
O executivo afirma que, hoje, a indústria de máquinas para construção opera com mais de 50% de ociosidade. "Na Caterpillar, o cenário não é muito diferente." Porém, ele assegura que a empresa já se ajustou a nova realidade do mercado brasileiro, o que deve ser decisivo para a sobrevivência da marca.
Líder global no mercado de linha amarela (movimentação de terra), a Caterpillar possui duas fábricas no Brasil, uma em Piracicaba (SP) e outra em Campo Largo (PR). Renosto conta que, historicamente, as exportações representam 50% da produção local da empresa.
"Mas neste ano essa fatia deve aumentar", pontua, acrescentando que a companhia exporta para 120 países.
Outro foco da companhia será o de produtos de maior valor agregado, incluindo modelos com mais tecnologia embarcada. É o caso da nova linha de carregadeiras, apresentada ontem em Piracicaba. "O proprietário terá maior valor de revenda e uma economia de combustível significativa", garante Renosto.
Conjuntura
Para este ano, o executivo projeta um mercado de linha amarela em torno de 8 mil unidades, queda de quase 30% sobre 2015. Renosto salienta que, há alguns anos, a indústria projetava vendas internas de 60 mil máquinas em 2016.
"Ninguém imaginou o tamanho da crise que estava por vir", pondera. Contudo, mesmo diante da competição cada vez mais acirrada, ele assegura que a empresa não entrará em uma guerra de preços.
"Nós preferimos não mudar nosso patamar de preços porque depois não é mais possível retornar", explica.
Apesar de não abrir participação de mercado, Renosto garante que a Caterpillar continua na liderança no País. "Mantemos um market share expressivo." Sobre 2017, ele se diz cauteloso e acredita que o segmento deva ficar estagnado. "Ao menos deve parar de cair", comenta.
Juliana Estigarríbia
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