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DCI
24/11/2016 08h07
Segundo a Case, o aporte será aplicado principalmente na nacionalização de cinco modelos de escavadeiras hidráulicas, um dos produtos de movimentação de terra - a chamada linha amarela - mais vendidos do País.
"Entendemos que este é um momento delicado da economia e pode ser que o retorno do investimento demore um pouco mais, porém, estaremos preparados quando o mercado voltar", diz o vice-presidente da Case América Latina, Roque Reis.
No Brasil, para obter o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para bens de capital (Finame) - que possui taxas mais atrativas - é preciso produzir máquinas com 60% de conteúdo local.
"Com este investimento, elevamos a oferta de produtos nacion
...Segundo a Case, o aporte será aplicado principalmente na nacionalização de cinco modelos de escavadeiras hidráulicas, um dos produtos de movimentação de terra - a chamada linha amarela - mais vendidos do País.
"Entendemos que este é um momento delicado da economia e pode ser que o retorno do investimento demore um pouco mais, porém, estaremos preparados quando o mercado voltar", diz o vice-presidente da Case América Latina, Roque Reis.
No Brasil, para obter o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para bens de capital (Finame) - que possui taxas mais atrativas - é preciso produzir máquinas com 60% de conteúdo local.
"Com este investimento, elevamos a oferta de produtos nacionalizados de 12 para 17", destaca Reis. A Case divide sua linha de produção em Contagem (MG) com a New Holland, também do grupo CNH.
Ao investir na nova linha de escavadeiras, a Case acredita que poderá elevar a sua participação em um mercado cada vez mais acirrado. "Esperamos aumentar nosso market share neste segmento", destaca o vice-presidente da empresa.
Perspectivas
A Case estima um mercado total de linha amarela, neste ano, em torno de 8 mil unidades ante 11 mil máquinas vendidas em 2015. "Vamos acompanhar a queda do mercado, mas estamos conseguindo ganhar uns pontos de market share", diz.
O recorde deste mercado, no Brasil, ocorreu em 2011, quando foram vendidas cerca de 29 mil máquinas de construção. "Não vejo um retorno a esse patamar nos próximos anos".
Ele pondera que, há alguns anos, os fabricantes chegaram a projetar um mercado de 40 mil máquinas para 2016, mas com a deterioração da economia as vendas caíram de forma vertiginosa. "Se o governo voltar a estimular obras de infraestrutura, privatizações e mostrar regras claras sobre o que vai ser concedido ao setor privado, podemos voltar a ter crescimento, ainda que lento."
O executivo estima uma expansão de 10% das vendas do mercado de linha amarela para 2017, levando em consideração que aproximadamente 40% da frota atual de máquinas está ociosa. E enquanto a retomada não vem, a planta de Contagem tenta administrar a demanda em baixa.
Uma alternativa é a exportação. Reis revela que, atualmente, a fábrica mineira exporta principalmente para América Latina, mas já está ampliando o seu leque. "Também estamos exportando motoniveladoras para a Índia", acrescentou o executivo durante evento.
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