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Cabos submarinos continuam sendo melhor alternativa para baixa latência

Tecnologia de comunicação transoceânica já conta mais de 1,3 milhão de quilômetros mundialmente

Assessoria de Imprensa

08/06/2022 07h53 | Atualizada em 08/06/2022 17h27


Com extensão para mais de cem voltas ao redor da terra e cerca de 400 componentes ativos ao redor do mundo, a tecnologia de cabos submarinos ainda deve permanecer como alternativa mais rápida e eficiente a longo prazo.

O tema, que vem ganhando espaço com a chegada do 5G ao Brasil e a busca por conexões com menor latência, ou seja, tempo de resposta da rede entre o emissor e o destinatário, será abordado durante o Futurecom 2022, que retornará ao formato presencial no São Paulo Expo, na capital paulista.

A indústria de cabos submarinos vem se renovando e garantindo adesão de mercados pouco beneficiados até então – como o da

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Com extensão para mais de cem voltas ao redor da terra e cerca de 400 componentes ativos ao redor do mundo, a tecnologia de cabos submarinos ainda deve permanecer como alternativa mais rápida e eficiente a longo prazo.

O tema, que vem ganhando espaço com a chegada do 5G ao Brasil e a busca por conexões com menor latência, ou seja, tempo de resposta da rede entre o emissor e o destinatário, será abordado durante o Futurecom 2022, que retornará ao formato presencial no São Paulo Expo, na capital paulista.

A indústria de cabos submarinos vem se renovando e garantindo adesão de mercados pouco beneficiados até então – como o da América Latina e Austrália – por meio da instalação de novos cabos e a desativação de antigos.

Dessa forma, o mercado deve chegar, segundo pesquisas, a US$ 22 bilhões em 2025 e até US$ 30 bilhões em 2027.

“O sistema EllaLink, por exemplo, que conecta Fortaleza (CE) a Sines, em Portugal, acaba de completar um ano e tem grande potencial comercial ao habilitar uma conexão de alta capacidade e alta qualidade entre a América Latina e a Europa, gerando possibilidades de maior colaboração entre os dois continentes, bem como abrindo possibilidades múltiplas para serviços inovadores”, destaca Hermano Pinto, diretor do portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom, que este ano ocorre entre os dias 18 e 20 de outubro.


Sistema EllaLink conecta Fortaleza (CE) a Sines, em Portugal

Segundo o site especializado Submarine Cable Map, o Brasil conta com 15 cabos e deve chegar a 16 em 2023, com a inauguração do Firmina, que vai conectar a Carolina do Sul, nos Estados Unidos, ao estado de São Paulo e países vizinhos como Uruguai e Argentina.

A tecnologia, que possibilita as comunicações transoceânicas, ainda lida com a incorporação de novos sistemas e vem evoluindo para lidar com adversidades provocadas pelo ambiente marinho, movimentos do fundo do oceano, navios e âncoras, fauna e até mesmo a água.

“Mesmo com essas dificuldades, por alcançar até oito vezes a velocidade de conexão das redes de satélites, os cabos submarinos continuam sendo a base da rede global de comunicações em banda larga”, reforça Hermano.

“Essa tecnologia, exemplo da engenhosidade humana para a conectividade através dos oceanos, possibilita o intercâmbio de conhecimento, a promoção de pesquisas científicas e a comunicação de baixa latência, impactando a sociedade como um todo”, elucida.

Serviço
Futurecom 2022
Data:
18 a 20 de outubro
Local: São Paulo Expo
Informações: aqui

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