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Brasil é o 5º país com maior número de certificações de edifícios sustentáveis

Gestão de recursos naturais e tecnologias que se conectam com a natureza se tornou tendência e estão mais presentes nas casas dos brasileiros

Assessoria de Imprensa

02/06/2021 11h00 | Atualizada em 02/06/2021 17h50


Não é de hoje que o tema sustentabilidade aparece em alta no mercado da construção civil. As mudanças de padrões, aliadas a um público mais exigente e informado, vem transformando o setor e promovendo uma melhora construtiva na busca por práticas e ações que aproveitam melhor os recursos naturais e preservam o ecossistema.

Dados de 2020 do United States Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) de classificação de edifícios sustentáveis, afirmam que o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de sustentabilidade, do qual fazem p

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Não é de hoje que o tema sustentabilidade aparece em alta no mercado da construção civil. As mudanças de padrões, aliadas a um público mais exigente e informado, vem transformando o setor e promovendo uma melhora construtiva na busca por práticas e ações que aproveitam melhor os recursos naturais e preservam o ecossistema.

Dados de 2020 do United States Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) de classificação de edifícios sustentáveis, afirmam que o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de sustentabilidade, do qual fazem parte 180 países.

Atualmente o Brasil possui mais de 1.500 construções sustentáveis, sendo que 641 são certificadas e 50 milhões de metros quadrados ainda buscam a certificação Green Building Council Brasil.

A Certificação GBC Brasil Condomínio foi desenvolvida pelo Green Building Council Brasil, com intenção de fornecer ferramentas necessárias para projetar, construir e operar condomínios residenciais que possuam alto desempenho e práticas sustentáveis.

Busca-se fomentar o setor industrial em prol da sustentabilidade e transformação do ambiente construído, através da educação e disseminação das práticas necessárias para que a construção seja, de fato, sustentável.

Segundo Raul Penteado, Presidente do Green Bouilding Council Brasil, em editorial publicado no Anuário GBC Brasil 2020, o valor total de vendas das unidades familiares em edificações registradas ou certificadas GBC Casa&Condomínio somavam 4 bilhões em 2020.

“Esses empreendimentos aliam desenvolvimento econômico com a redução média de 25% em energia, 40% a 60% em água, desviam mais de 80% dos resíduos de aterros sanitários e impactam positivamente a saúde e o bem-estar das pessoas”.

De acordo com o caderno Construção Verde: Desenvolvimento com Sustentabilidade, publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expansão urbana do país é inevitável no cenário de crescimento populacional e de acesso à moradia, por isso, deve ser delineada sob o primado da sustentabilidade.

As necessidades habitacionais do Brasil projetam a construção de quase 24 milhões de novas moradias entre 2009 e 2022. Considerando residências com 60 m² de área privativa em média, esse volume de edificações acarreta a construção de 2,1 bilhões de m².

Por esse alto volume, a ocupação de novos espaços e a preservação ambiental devem ser harmonizadas, pautadas pelo equilíbrio entre as necessidades do homem e a natureza.

Segundo João Vitor Gallo, sócio da Petinelli Consultoria e Engenharia – empresa especializada em Green Building e 1ª empresa do mundo com o selo LEED Zero, da U.S. Green Building Council (USGBC) – o futuro das construções sustentáveis é muito promissor e nem um pouco distante da realidade atual.

“Estamos numa era onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos e a demanda por energia só cresce, contribuindo para o aumento do custo ao usuário final. Nesse cenário, construir melhor, gastando menos recursos, economizando dinheiro do usuário e trazendo um espaço mais saudável é um caminho sem volta. Em alguns estados norte americanos já é lei certificar prédios públicos e no Brasil isso está se tornando um padrão de mercado. Assim como os selos que encontramos em equipamentos eletroeletrônicos, a certificação de edifícios sustentáveis torna-se, cada vez mais, um requisito obrigatório para o comprador”, explica.

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