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Bombardier entra em locomotivas para cargas no Brasil

As companhias como América Latina Logística (ALL), Vale e MRS Logística estão entre os clientes almejados pela canadense.

Valor

07/11/2013 13h22


A fabricante canadense de máquinas e equipamentos Bombardier vai passar a atuar no setor de cargas no Brasil. Até agora, a companhia era fornecedora somente de sistemas de passageiros como projetos de metrô.

Segundo Luis Ramos, diretor de relações públicas da Bombardier, companhias como América Latina Logística (ALL), Vale e MRS Logística estão entre os clientes almejados pela canadense.

Uma eventual fabricação em território brasileiro, no entanto, ainda vai depender da demanda. A partir de certo número, mantido em segredo pela companhia, a empresa poderá dedicar um investimento para adaptar sua atual fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo.

Por enquanto, a companhia somente vai 'oferecer' seu novo modelo

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A fabricante canadense de máquinas e equipamentos Bombardier vai passar a atuar no setor de cargas no Brasil. Até agora, a companhia era fornecedora somente de sistemas de passageiros como projetos de metrô.

Segundo Luis Ramos, diretor de relações públicas da Bombardier, companhias como América Latina Logística (ALL), Vale e MRS Logística estão entre os clientes almejados pela canadense.

Uma eventual fabricação em território brasileiro, no entanto, ainda vai depender da demanda. A partir de certo número, mantido em segredo pela companhia, a empresa poderá dedicar um investimento para adaptar sua atual fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo.

Por enquanto, a companhia somente vai 'oferecer' seu novo modelo de locomotivas. A Bombardier desenvolveu um novo modelo, lançado globalmente, e que será oferecido a potenciais clientes do ramo de concessões de ferrovia no país.

Segundo Ramos, a Bombardier - que está no Brasil desde 2001 - demorou a entrar no mercado de cargas no país porque não tinha um produto diferenciado para vender. 'A gente esperou um novo conceito, que exige menos combustível'.

A locomotiva, defende Ramos, usa diesel e eletricidade e conta com quatro motores - em vez de somente um. Isso permite, diz, que alguns deles sejam desligados quando há menos cargas a serem transportadas, economizando 30% de combustível em relação a modelos tradicionais.

A Bombardier, diz, ficou especialmente animada com o produto após fechar um contrato com a ferrovia alemã Deutsche Bahn para o fornecimento de 200 locomotivas.

Hoje, a fabricação de 378 monotrilhos (veículo que usa pneus de borracha sobre concreto, em vez dos tradicionais trilhos) em Hortolândia gera cerca de 30% das receitas brasileiras da companhia na unidade de transportes. Os outros 70% são oriundos de reforma e modernização de trens antigos - prática comum do metrô do Estado de São Paulo, que escolhe operar com veículos fabricados ainda na década de 70.

Em 2011, o faturamento no país se limitou a R$ 40 milhões. E subirá para R$ 150 milhões em 2013 graças ao monotrilho, que nos próximos anos vai ser responsável por 70% das receitas. Sobre a investigação brasileira no setor envolvendo contratos com o Estado de São Paulo, a Bombardier diz não poder fazer comentários.

 

 

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