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BNDES aprova financiamentos para 1,5 GW eólicos e solares

Empréstimos somam R$ 3,5 bilhões e viabilizarão mais de R$ 10,6 bilhões em investimentos em geração para o equivalente a 2,6 mi de residências

Agência Canal Energia

17/01/2023 14h40 | Atualizada em 18/01/2023 14h40


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou neste mês financiamentos para a implantação de dois complexos eólicos e um solar, assim como as linhas de transmissão associadas na Bahia e em Minas Gerais.

Somando 1,5 GW em capacidade instalada, os investimentos totais alcançam R$ 10,6 bilhões, com empréstimo de R$ 3,5 bilhões por meio do programa BNDES Finem.

Segundo a instituição, a energia gerada pelas plantas será equivalente à necessária para atender cerca de 2,6 milhões de residências e a mais de 8,6 milhões toneladas de CO2 de emissões evitadas ao longo da vida

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou neste mês financiamentos para a implantação de dois complexos eólicos e um solar, assim como as linhas de transmissão associadas na Bahia e em Minas Gerais.

Somando 1,5 GW em capacidade instalada, os investimentos totais alcançam R$ 10,6 bilhões, com empréstimo de R$ 3,5 bilhões por meio do programa BNDES Finem.

Segundo a instituição, a energia gerada pelas plantas será equivalente à necessária para atender cerca de 2,6 milhões de residências e a mais de 8,6 milhões toneladas de CO2 de emissões evitadas ao longo da vida útil dos projetos. Além da capacidade instalada renovável, os projetos contribuem também para o desenvolvimento do mercado livre de energia no país.

Implementado pelo Grupo Engie, Serra do Assuruá totaliza 24 parques com 188 aerogeradores da Vestas no município de Gentio do Ouro (BA). Com 846 MW previstos, recebeu R$ 1,5 bilhão do banco e deve iniciar sua operação comercial de forma escalonada entre julho de 2024 até junho de 2025.

Já nos municípios baianos de Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã, o complexo Novo Horizonte, do Grupo Pan American Energy, é formado por 10 parques eólicos, dos quais oito receberão apoio de R$ 900 milhões do BNDES para implantação. O empreendimento somará investimentos de R$ 3 bilhões, com potência de 423 MW.

Por fim, o complexo Boa Sorte, a ser implantado pelo Grupo Atlas, terá 438 MW entre 778 mil painéis para um cliente industrial em Paracatu (MG), por meio de um contrato de 20 anos.

O apoio do banco será de R$ 1,1 bilhão, valor equivalente a US$ 210 milhões. O escopo do projeto também engloba a instalação de sistema de supervisão, segurança, controle, monitoramento local e remoto, assim como sistemas de comunicações. A data prevista para o início da operação comercial é janeiro de 2025.

Esse projeto, o terceiro da empresa indexado ao dólar no Brasil, também se destaca por sua nova estrutura de contrato por meio de uma joint venture entre Atlas e Hydro Rein, observando uma estrutura de autoprodução para fornecer 12% do consumo anual de energia do cliente industrial.

O BNDES Finem financia projetos cujos investimentos estejam acima de R$ 40 milhões. O apoio se estende a praticamente todos os segmentos econômicos, tendo como principais critérios de avaliação a capacidade de pagamento do projeto e a qualidade das garantias prestadas.

Projetos para construção de parques eólicos e solares se enquadram na linha de financiamento com um prazo total de até 24 anos para implantação, além da participação do banco em até 100% dos itens financiáveis limitado a 80% do investimento total.

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