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Barreira logística ameaça investimentos de R$ 12 bi

Valor

06/01/2010 10h20


Mineradores de ferro em Minas, na Bahia, no Piauí e Rio Grande do Norte, com investimentos de quase US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos, dependem de soluções logísticas para viabilizar seus empreendimentos. O Valor mapeou sete projetos em andamento de grupos não tradicionais no setor no país, como ArcelorMittal, Ferrous, MMX, Mhag e Usiminas, que enfrentam dificuldades de transporte por ferrovias, embarque em portos ou ambos os problemas. O negócio de minério de ferro, por exigir produção em alta escala, baseia-se no tripé mina-ferrovia-porto para ser competitivo.

Há projetos que correm o risco de não sair do papel se não forem encontradas soluções como porto público e direito de uso de ferrovias. Outros aguardam que ferr

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Mineradores de ferro em Minas, na Bahia, no Piauí e Rio Grande do Norte, com investimentos de quase US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos, dependem de soluções logísticas para viabilizar seus empreendimentos. O Valor mapeou sete projetos em andamento de grupos não tradicionais no setor no país, como ArcelorMittal, Ferrous, MMX, Mhag e Usiminas, que enfrentam dificuldades de transporte por ferrovias, embarque em portos ou ambos os problemas. O negócio de minério de ferro, por exigir produção em alta escala, baseia-se no tripé mina-ferrovia-porto para ser competitivo.

Há projetos que correm o risco de não sair do papel se não forem encontradas soluções como porto público e direito de uso de ferrovias. Outros aguardam que ferrovias como a Oeste-Leste e a Transnordestina se concretizem para escoar a produção.

Mineradores da região de Serra Azul, em Minas, explicam que tanto as ferrovias como os terminais portuários no Rio e Espírito Santo, que seriam sua porta de saída, estão sob controle da Vale e CSN. Mozart Litwinsk, presidente da Ferrous Brasil, que desenvolve projeto de US$ 4,5 bilhões, disse que a empresa decidiu construir um mineroduto e um porto no Espírito Santo para não depender de terceiros. "Mineroduto e porto próprio são a melhor saída para quem está se instalando no país", afirma. O custo do transporte de Serra Azul está acima de US$ 35 a tonelada, valor que supera os US$ 22 gastos para extrair e concentrar o minério.

José Francisco Viveiros, diretor da ArcelorMittal no Brasil, não descarta a possibilidade de usar o mineroduto da Ferrous se não houver outra solução. A empresa planeja produzir 10 milhões de toneladas até 2014, mas não tem ferrovia nem porto. Viveiros busca um caminho independente. Com os governos de Minas e do Rio, tenta viabilizar um porto público em Itaguaí (RJ), cujo custo de embarque seria um terço do cobrado por terminais privados.

O governo federal acaba de exigir do consórcio construtor da ferrovia Nova Transnordestina, a partir de janeiro, relatórios mensais sobre o andamento das obras. A ferrovia, de R$ 5,4 bilhões, controlada pela CSN, deveria iniciar as operações neste ano. A nova previsão ficou para 2012 ou 2013.

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