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Bacia hidrográfica do Guandu não comporta novas outorgas para a indústria

Estudo preparado por engenheiro da companhia alerta que a Bacia Hidrográfica do Guandu está operando no seu limite de abastecimento

16/04/2010 14h24 | Atualizada em 16/04/2010 17h25


Foi divulgado durante o 3º UniCEDAE, encontro técnico que acontece em paralelo a ExpoASEAC, organizada pela Fagga Eventos, um estudo realizado pelo engenheiro Frederico Menezes Coelho, que vai causar preocupação às indústrias do Rio de Janeiro e às autoridades. Ele afirma que a bacia do Rio Guandu não vai suportar novas outorgas de uso de suas águas para empresas sem prejudicar a qualidade do serviço de abastecimento para consumo humano.

Coelho, que é especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental, é Engenheiro Coordenador de Projetos da CEDAE-RJ e o representante da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Comitê de Bacia do Guandu. Seu estudo, que tem como título “Balanço hídrico da bacia hidrográfi

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Foi divulgado durante o 3º UniCEDAE, encontro técnico que acontece em paralelo a ExpoASEAC, organizada pela Fagga Eventos, um estudo realizado pelo engenheiro Frederico Menezes Coelho, que vai causar preocupação às indústrias do Rio de Janeiro e às autoridades. Ele afirma que a bacia do Rio Guandu não vai suportar novas outorgas de uso de suas águas para empresas sem prejudicar a qualidade do serviço de abastecimento para consumo humano.

Coelho, que é especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental, é Engenheiro Coordenador de Projetos da CEDAE-RJ e o representante da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Comitê de Bacia do Guandu. Seu estudo, que tem como título “Balanço hídrico da bacia hidrográfica do rio Guandu com as novas demandas por água”, concluiu que o cenário futuro sem a previsão de aumento na demanda industrial é o único que não apresenta vazões negativas. Ele sugere que esse deverá ser o cenário adotado pelo gestor da bacia para gerir as futuras outorgas na bacia hidrográfica do rio Guandu.

Ainda segundo ele, as águas do Guandu já são utilizadas pela Light para a geração de energia em suas hidrelétricas, e que estas já funcionam no seu limite mínimo de vazão. O engenheiro alerta que, se todos os empreendimentos utilizarem a água doce do rio Guandu ao mesmo tempo, não haverá abastecimento para todos. Para ele, as indústrias deverão se adaptar à água salobra no Canal de São Francisco. Coelho ainda diz que a as novas concessões de outorga deverão privilegiar o abastecimento de água potável para o consumo humano (ETA Novo Guandu), em detrimento dos outros usos, de acordo com a lei nacional de recursos hídricos.

O evento, que realizado pela ASEAC e organizado pela  Fagga Eventos, prossegue até amanhã, 16 de abril, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro, em parceria com a ASEAC – Associação dos Empregados de Nível Universitário da CEDAE.

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