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Avanço de Concessões e PPP's exigirá execução de grande volume de obras de infraestrutura

Saneamento e ferrovias são as áreas que concentrarão mais oportunidades de crescimento em 2022, avalia Telar Engenharia, que pretende crescer 20% este ano e busca alianças estratégicas para ampliar atuação

Assessoria de Imprensa

07/04/2022 11h00


A agenda de leilões municipais e estaduais no saneamento e as novas regras de concessão para as ferrovias devem concentrar boa parte das oportunidades de novos negócios em infraestrutura no biênio 2022/2023.

De olho nessa movimentação de mercado, a Telar Engenharia, uma das pioneiras da iniciativa privada em concessões de serviços públicos no país, está em busca de parcerias estratégicas.

A expectativa da Telar, afirma Marco Botter, CEO da Telar, é ampliar seu faturamento em 20% até o final de 2022, exclusivamente no segmento privado. Para conquistar essa fatia maior de mercado, a Telar aposta em alta performance e custo c

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A agenda de leilões municipais e estaduais no saneamento e as novas regras de concessão para as ferrovias devem concentrar boa parte das oportunidades de novos negócios em infraestrutura no biênio 2022/2023.

De olho nessa movimentação de mercado, a Telar Engenharia, uma das pioneiras da iniciativa privada em concessões de serviços públicos no país, está em busca de parcerias estratégicas.

A expectativa da Telar, afirma Marco Botter, CEO da Telar, é ampliar seu faturamento em 20% até o final de 2022, exclusivamente no segmento privado. Para conquistar essa fatia maior de mercado, a Telar aposta em alta performance e custo competitivo.

Somente na aquisição de equipamentos tecnológicos de última geração foram investidos, em 2021, mais de R$ 20 milhões.

Concorrências – Nos últimos meses, a Telar ganhou concorrências que ampliaram sua carteira de contratos. O grupo de engenharia sediado em São Paulo foi contratado para executar obras da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece, em Juazeiro do Norte, e também para obras no trecho entre Brás e Barra Funda, na linha 13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, em São Paulo.

Em 2021, comenta o executivo, a Telar já havia construído a estação João Dias, da Linha 9 Esmeralda da CPTM, após ter vencido concorrência realizada pelo grupo Brookfield, que custeou a maior parte do projeto, em uma inédita parceria da iniciativa privada com a esfera pública. Desde setembro último, o equipamento público está a serviço da população.

Ainda no saneamento, a Telar está executando, na Colômbia, obras de drenagem urbana necessárias à implantação de linha de Metrô da cidade de Bogotá.

Parcerias – No segmento de PPPs de habitação, a Telar já possui uma parceria com a Engeform Engenharia Ltda. Ambas são acionistas únicas da SPE (Sociedade de Propósito Específico) Teen Imobiliário. A concessionária é titular de dois contratos na PMSP – Prefeitura da Cidade de São Paulo.

No escopo destes compromissos serão construídos mais de 3,8 mil apartamentos, a maior parte enquadrada como moradia de interesse social, destinados a pessoas com renda mensal a partir de um salário mínimo e cadastradas na Cohab, Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, empresa da Prefeitura da capital paulista.

Perspectivas para 2022 – "Acreditamos que o mercado de obras de infraestrutura vai crescer muito em futuro próximo, especialmente se houver expressiva evolução das concessões e PPP's de serviços públicos, avalia Botter.

Botter considera que a aproximação entre público e privado se tornou uma necessidade em função da crise fiscal e da restrição de recursos das empresas públicas para investir em infraestrutura.

Essa tendência fez com que o investimento contratado em concessões apurado pelo Ministério da Infraestrutura atingisse R$ 89 bilhões entre 2019 e 2021, e a perspectiva do próprio governo é alcançar mais R$ 165,5 bilhões este ano.

Na área de ferrovias, pretende-se contratar R$ 55,79 bilhões. Sancionado em dezembro, o novo Marco Legal do setor permite a concessão por autorização para a construção de novos trechos ferroviários. Com o novo regime, espera-se uma expansão que há muito tempo não acontece em obras de ferrovias.

Publicado em julho de 2020, o Marco Legal do Saneamento já está proporcionando uma alta de investimentos num setor que apresenta grande déficit de cobertura dos serviços essenciais de água e esgoto. Somente no ano passado, os investimentos comprometidos em leilões alcançaram R$ 46 bilhões.

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