Transporte
DCI
03/05/2018 08h49 | Atualizada em 03/05/2018 13h06
A percepção dos usuários de aeroportos brasileiros melhorou 14% entre 2013 e 2018, segundo dados do Ministério dos Transportes. Apesar de atingir uma média 4,3 em uma escala de 0 a 5 a avaliação quanto ao custo benefício das áreas de alimentação e estacionamentos ainda preocupam.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Satisfação do Passageiro realizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, e estavam em 3,86 em 2013. “Os resultados mostram que estamos caminhando para a maturidade e a consolidação da gestão aeroportuária”, avalia o secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, lembrando
...A percepção dos usuários de aeroportos brasileiros melhorou 14% entre 2013 e 2018, segundo dados do Ministério dos Transportes. Apesar de atingir uma média 4,3 em uma escala de 0 a 5 a avaliação quanto ao custo benefício das áreas de alimentação e estacionamentos ainda preocupam.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Satisfação do Passageiro realizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, e estavam em 3,86 em 2013. “Os resultados mostram que estamos caminhando para a maturidade e a consolidação da gestão aeroportuária”, avalia o secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, lembrando que o caminho agora é atingir números similares aos de terminais na Europa. “Cada ponto percentual significa que a gestão aeroportuária amadureceu”, afirma o secretário.
Na percepção do passageiro, Curitiba é o melhor aeroporto do Brasil. O terminal teve a maior nota na satisfação geral dos passageiros em 9 das 21 rodadas da pesquisa; seguido de Viracopos (SP), oito vezes; e Recife (PE), duas. O Aeroporto de Manaus (AM) teve a maior evolução na satisfação geral do passageiro: 34%.
Destaque negativo
Apesar da melhora notável nos indicadores gerais de satisfação, alguns quesitos ainda se mostraram bastante baixos. Os destaques negativos são “custo-benefício dos produtos comerciais”, que ficou com 3,17 pontos e e “custo-benefício dos produtos de lanchonetes/restaurantes” que atingiu 2,87 pontos no primeiro trimestre deste ano.
“Apesar dos números não tão bons, ambos indicadores eveluíram desde 2013, o que sinaliza uma melhora gradual”, lembra o secretário, ressaltando que a meta do governo, que acompanha as orientações internacionais, é que todos os quesitos passe quatro pontos.
Outro fator considerado não tão bom é a “sensação de segurança nas áreas públicas”, que embora dentro da meta, subiu só 4% (4,1 para 4,3).
Em relação à infraestrutura, os passageiros ressaltam a “qualidade de internet-Wi-Fi”, que teve uma evolução de 15,1% em cinco anos (3,0 para 3,5); com o “conforto térmico”, que progrediu 9,6% (3,9 para 4,4); com o “conforto acústico”, 10% (3,9 para 4,2) e “limpeza geral”, 9,4% (4,1 para 4,5).
Com a bola toda
Como resultado dos 38 itens avaliados, o estudo revelou que 87% dos passageiros consideraram os 20 aeroportos avaliados pelo governo como "bons" (4) ou "muito bons" (5). No mesmo período de 2016, o percentual era de 86%. Ao todo, entre janeiro e março de 2018, foram entrevistadas 19.473 pessoas nos 20 terminais que movimentam 87% de quem viaja de avião no Brasil.
No caso das companhias aéreas, a Azul teve o melhor resultado do trimestre nos quesitos "tempo médio de espera na fila para embarque doméstico" (10 min 08 seg); "espera na fila do balcão de check-in" (5 min e 25 seg); e no "tempo médio da restituição da última bagagem" (5 min e 50 seg). A LATAM ficou no topo da lista com o melhor tempo na "restituição da primeira bagagem", que ficou em 8 min e 37seg.
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