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Atividade e emprego recuam na indústria da construção

Pesquisa da CNI, em parceria com a CBIC, aponta que a queda da atividade na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024 foi mais branda do que a média dos anos anteriores

CNI

23/02/2024 10h53 | Atualizada em 28/02/2024 13h07


Pesquisa da CNI, em parceria com a CBIC, aponta que a queda da atividade na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024 foi mais branda do que a média dos anos anteriores.

O desempenho da indústria da construção e do emprego em janeiro caiu na comparação com o mês anterior, ainda assim ficou acima da média para o período.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção recuou 2,3 pontos e encerrou janeiro em 45,4 pontos.

De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o recuo afasta o

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Pesquisa da CNI, em parceria com a CBIC, aponta que a queda da atividade na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024 foi mais branda do que a média dos anos anteriores.

O desempenho da indústria da construção e do emprego em janeiro caiu na comparação com o mês anterior, ainda assim ficou acima da média para o período.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção recuou 2,3 pontos e encerrou janeiro em 45,4 pontos.

De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o recuo afasta o índice ainda mais da linha divisória de 50 pontos, que separa o aumento da queda da atividade. No entanto, o indicador está 1 ponto maior do que a média de 44,4 pontos para meses de janeiro.

A economista da CNI Paula Verlangeiro explica que recuo do emprego também foi mais brando do que o esperado.

O índice de evolução do número de empregados da construção recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em janeiro de 2024, o índice caiu 0,6 ponto, para 44,9 pontos. Apesar disso, está acima do comportamento médio dos meses de janeiro, de 44,1 pontos. Os indicadores de atividade e emprego variam de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Dados abaixo da linha representam queda.

“Embora o nível de atividade e o nível de emprego usualmente sejam mais fracos nesse período do ano, por causa dos feriados, recessos, férias coletivas e até mesmo fatores ambientais que prejudicam o andamento da atividade como chuvas, os dois indicadores continuaram acima do comportamento médio esperado na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024”, explica a economista.

Foram consultadas 333 empresas, sendo 127 pequenas, 132 médias e 74 grandes, entre 1º e 16 de fevereiro de 2024. A pesquisa é feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da indústria da construção ficou em 53,4 pontos em fevereiro. Um recuo 2,1 pontos na comparação com janeiro de 2024. A queda não reverte a confiança do setor, mas indica que a confiança está menos intensa e menos disseminada.

Todos os índices de expectativa do empresário em relação nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas e número de empregados caíram na passagem de janeiro para fevereiro de 2024.

Mas, apesar da queda, os indicadores encontram-se em patamar positivo, acima dos 50 pontos, indicando expectativas otimistas para os próximos meses.

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