Logística
Reuters
08/03/2013 11h14 | Atualizada em 08/03/2013 19h28
As obras do Porto do Açu, em São João da Barra: no terminal 1 do empreendimento, cinco berços de atracação são destinados a petroleiros e quatro a navios de minério de ferro.
A mineradora Anglo American quer garantias da sócia LLX de que não precisará realizar novos aportes no Porto do Açu diante da ampliação promovida pela empresa de logística do bilionário Eike Batista, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto.
A empresa anglo-sul-africana teme que a expansão no porto, com a construção, por exemplo, do terminal 2, provoque a necessidade de investimento além do previsto na estrutura marítima comum às atividades portuárias, disse a fonte à Reuters,
...As obras do Porto do Açu, em São João da Barra: no terminal 1 do empreendimento, cinco berços de atracação são destinados a petroleiros e quatro a navios de minério de ferro.
A mineradora Anglo American quer garantias da sócia LLX de que não precisará realizar novos aportes no Porto do Açu diante da ampliação promovida pela empresa de logística do bilionário Eike Batista, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto.
A empresa anglo-sul-africana teme que a expansão no porto, com a construção, por exemplo, do terminal 2, provoque a necessidade de investimento além do previsto na estrutura marítima comum às atividades portuárias, disse a fonte à Reuters, pedindo anonimato.
O Porto do Açu foi apresentado como projeto essencialmente de minério de ferro, mas tem se voltado cada vez mais para a indústria do petróleo, que, inclusive, deverá iniciar operações antes mesmo do começo dos embarques da Anglo. Nesta semana, por exemplo, o Grupo EBX, de Eike, anunciou parceria com a petrolífera BP para a criação de um polo de distribuição de combustíveis marítimos no Açu.
O projeto do LLX Minas-Rio previa investimentos totais de 2,27 bilhões de reais, a maior parte disso pela Anglo. O acordo estabelecia ainda que os sócios dividiriam igualmente qualquer custo adicional, "garantindo a plena implementação do empreendimento".
Procurada, a Anglo não comentou a informação de que estaria buscando uma revisão no contrato de investimentos com a LLX nem respondeu sobre a possível necessidade de novos aportes com a expansão do porto. Mas disse que "os projetos e investimentos da LLX em petróleo e gás no Porto do Açu não impactam a implantação do terminal de minério de ferro, a cargo da empresa LLX Minas-Rio".
A LLX, por meio de sua assessoria de imprensa, assegurou que a diferença do montante a ser investido para que o terminal também movimente petróleo será aplicado pela LLX Açu, empresa da LLX com a Centennial, a companhia de investimento de Eike.
No terminal 1, onde ficam as instalações do LLX Minas-Rio, cinco dos nove berços de atracação são para petroleiros, enquanto quatro são para navios de minério de ferro.
09 de janeiro 2020
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