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Análise de risco pode evitar desastres em obras de infraestrutura

Realizada por corretores de seguros, essa análise assegura que todos os possíveis problemas sejam previstos e mitigados, garantindo a segurança dos trabalhadores, do público e do patrimônio envolvid

Assessoria de Imprensa

13/06/2024 12h22 | Atualizada em 19/06/2024 12h30


Uma cratera que se abriu em um condomínio residencial próximo à construção de uma obra da linha 6-Laranja de metrô, em São Paulo, levanta questões sobre a importância da análise de risco em obras de infraestrutura.

O incidente, ocorrido no final de maio, não causou vítimas, mas trouxe à tona a relevância de procedimentos preventivos para evitar desastres similares.

A análise de risco é um processo que identifica, avalia e gerencia os riscos potenciais que podem afetar a execução de uma obra, explica Vinicius Fontão, co-CEO da corretora Galcorr, especializada em seguros de grandes riscos.

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Uma cratera que se abriu em um condomínio residencial próximo à construção de uma obra da linha 6-Laranja de metrô, em São Paulo, levanta questões sobre a importância da análise de risco em obras de infraestrutura.

O incidente, ocorrido no final de maio, não causou vítimas, mas trouxe à tona a relevância de procedimentos preventivos para evitar desastres similares.

A análise de risco é um processo que identifica, avalia e gerencia os riscos potenciais que podem afetar a execução de uma obra, explica Vinicius Fontão, co-CEO da corretora Galcorr, especializada em seguros de grandes riscos.

Realizada por corretores de seguros, essa análise assegura que todos os possíveis problemas sejam previstos e mitigados, garantindo a segurança dos trabalhadores, do público e do patrimônio envolvido.

"A importância dessa prática vai além da simples identificação de perigos; ela inclui a criação de planos de contingência e a alocação de recursos para lidar com eventuais imprevistos", explica o executivo.

Fontão ressalta que, apesar da importância, muitas obras não realizam essa análise quando contratam seguros para o período de execução do projeto. Com isso, falhas não previstas na identificação de possíveis ameaças, podem aumentar a vulnerabilidade do projeto a incidentes imprevistos, como o ocorrido na obra da concessionária responsável pelas obras do metrô em São Paulo.

Segundo o executivo da Galcorr, a análise de risco não deve ser feita apenas no momento da elaboração do seguro, mas também durante a execução do projeto.

"Realizar essa análise continuamente permite a identificação de novos riscos que podem surgir ao longo do tempo, garantindo uma resposta rápida e eficaz. Entre as vantagens de se realizar análises periódicas estão a minimização de atrasos no cronograma, a redução de custos adicionais e a melhoria na qualidade e segurança da obra", comenta.

Na Galcorr, 144 sinistros foram registrados no produto de Riscos de Engenharia (obras de infraestrutura) entre 2014 e 2023. Nesse período, o total de sinistros somou R$ 44 milhões, dos quais cerca de R$ 30 milhões foram decorrentes de eventos naturais como vendavais, ciclones e alagamentos.

Fontão explica, como exemplo, o sinistro ocorrido em uma obra da Linha 04 do Metrô do Rio de Janeiro (Rio-Barra), onde um alagamento causado por fortes chuvas resultou em uma indenização de cerca de R$ 21 milhões.

"Tragédias como essa podem causar desde a perda de materiais e equipamentos até sérios danos à infraestrutura, comprometendo a continuidade da construção e gerando custos adicionais. Com uma gestão de risco bem feita e as avaliações necessárias, é possível prever riscos e evitar que desastres, naturais ou não, prejudiquem o andamento do projeto", complementa Fontão.

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