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Aço Brasil mantém projeções para 2022

Entidade ressalta que guerra na Ucrânia causa escalada dos preços de matérias-primas e insumos energéticos

Assessoria de imprensa

05/05/2022 11h00


Face ao cenário de incertezas ocasionadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o Aço Brasil optou por manter, neste momento, as previsões para o ano de 2022, feitas em dezembro de 2021.

Na ocasião, foi estimado crescimento de 2,2% na produção brasileira de aço bruto, chegando a 37 Mt. Também foi previsto aumento do consumo aparente de 1,5% (26,9 Mt) e das vendas domésticas de aço de 2,5% (23 Mt).

No que se refere ao comércio exterior, previu-se aumento de 1,5% das exportações (11,1 Mt) e queda de 12% das importações (4,3 Mt). Em março de 2022, a produção brasileira de aço

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Face ao cenário de incertezas ocasionadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o Aço Brasil optou por manter, neste momento, as previsões para o ano de 2022, feitas em dezembro de 2021.

Na ocasião, foi estimado crescimento de 2,2% na produção brasileira de aço bruto, chegando a 37 Mt. Também foi previsto aumento do consumo aparente de 1,5% (26,9 Mt) e das vendas domésticas de aço de 2,5% (23 Mt).

No que se refere ao comércio exterior, previu-se aumento de 1,5% das exportações (11,1 Mt) e queda de 12% das importações (4,3 Mt). Em março de 2022, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 Mt, aumento de 10,1% em relação ao mês anterior.

As vendas internas cresceram 20,2% no mês passado em comparação com fevereiro, chegando a 1,8 Mt, enquanto o consumo aparente cresceu 14,7% em março sobre fevereiro de 2022, chegando a 2,1 Mt.

Quando comparado ao elevado nível de desempenho do 1º trimestre de 2021, o mesmo período de 2022 apresentou queda.

No 1º trimestre, a produção brasileira de aço bruto foi de 8,5 Mt, 2,4% a menos do que no mesmo período de 2021.

As vendas internas no período foram de 4,8 Mt, queda de 19,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Já o consumo aparente de janeiro a março de 2022 foi de 5,6 Mt (-17,7%)

Segundo o do Instituto, a guerra na Ucrânia vem causando uma escalada sem precedentes nos preços das matérias-primas e insumos energéticos, pressionando os custos de produção nas empresas.

Questionado se o aumento de preço de produtos siderúrgicos decorrente da elevação dos custos de produção impactaria os consumidores finais, o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, esclareceu que a contribuição do aço no Índice de Preço ao Atacado (IPA) da Fundação Getúlio Vargas é muito baixa.

No acumulado em 12 meses, considerando o IPA total de 17,6%, a participação do vergalhão foi de apenas 0,013 p.p. e da bobina a quente, de 0,103 p.p.

“O aço não pode ser responsabilizado pela inflação”, afirmou o executivo.

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