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Acciona mira setor de saneamento

A crise pode acelerar convergências de interesse entre o setor público e privado

Assessoria de Imprensa

22/03/2017 17h07


O contexto de crise econômica pode acelerar as convergências de interesses entre o setor público e privado para solucionar questões táticas e estratégicas determinantes para a realização de investimentos no setor de saneamento no Brasil, país onde as perdas na gestão da água chegam a R$ 10 bilhões/ ano, enquanto a média de investimento é cerca de R$ 8,5 bilhões. A afirmação foi feita ontem (16/03), pelo diretor presidente da Acciona no Brasil, André Clark Juliano, no evento “As Soluções para o Saneamento Básico e os Recursos Hídricos no Brasil”, realizado pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), em São Paulo.

“O Brasil apresenta diversas oportunidades de investim

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O contexto de crise econômica pode acelerar as convergências de interesses entre o setor público e privado para solucionar questões táticas e estratégicas determinantes para a realização de investimentos no setor de saneamento no Brasil, país onde as perdas na gestão da água chegam a R$ 10 bilhões/ ano, enquanto a média de investimento é cerca de R$ 8,5 bilhões. A afirmação foi feita ontem (16/03), pelo diretor presidente da Acciona no Brasil, André Clark Juliano, no evento “As Soluções para o Saneamento Básico e os Recursos Hídricos no Brasil”, realizado pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), em São Paulo.

“O Brasil apresenta diversas oportunidades de investimento, com novos projetos greenfield e um grande mercado para expandir, atraindo o interesse de empresas como a Acciona, que detém expertise no setor e atua em diversos países, em ambientes de regulações diversas”, afirmou Clark. Segundo ele, há muito capital internacional disponível, o que pode acelerar essa interação entre o setor público e privado, no contexto das Leis das Estatais e do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

Contudo, segundo Clark, os desafios para os investidores incluem a governança heterogênea e fragmentada da gestão da água, a falta de planejamento e de transparência, a estrutura tarifária, a regulação difusa, a ineficiência do setor, a falta de projetos básicos e de definição das prioridades e respectivos prazos, além da falta de garantia de prazo para liberação dos recursos (Caixa Econômica, BNDES) e a própria estrutura dos editais. Na visão de Clark, uma tarefa primordial do BNDES é estruturar as transações para o setor de saneamento de forma que  contemplem mais municípios em cada projeto, como forma de atrair investimentos de maior porte.

“Para investir, precisamos de clareza nas responsabilidades e na regulação do setor, projetos mais estruturados, mais garantias e um melhor entendimento entre os setores público e privado. Os investidores estrangeiros deste setor interessam-se por ativos maiores do que apenas disputar uma única concessão”, ressaltou o diretor presidente da Acciona no Brasil. “A lei das Estatais melhora as parcerias, mas muitas chamadas para as empresas participarem dão apenas dois meses para se avaliar o investimento, quando este deve ser muito bem analisado, por se tratarem de projetos de 40 anos”, exemplificou.

Entre as demandas prioritárias, o diretor presidente da Acciona no Brasil citou a necessidade de planejamento estratégico das bacias, de se olhar a questão do esgotamento sanitário como matéria-prima, a necessidade de melhoria da eficiência na distribuição da água, com controle de perdas e exploração de novos mananciais; a importância de diversificação da matriz  para solucionar a crise hídrica a partir de uma visão de médio e longo prazo; os projetos waste to energy, bem como a possibilidade de se investir em tecnologia, cuja aplicação ainda é limitada no País. “O Brasil tem muitas oportunidades, e o BNDES está conduzindo bem a questão, com seu programa de desestatização, mas é importante que haja clareza das regras e segurança para o investidor”, concluiu Clark.

O diretor presidente da Acciona no Brasil participou do painel “Os pressupostos para a viabilização de investimentos – alternativas de participação da iniciativa privada”, que contou com a participação do chefe do departamento de Desestatização do BNDES, Guilherme da Rocha Albuquerque; do secretário de Articulação de Políticas Públicas do PPI, Henrique Pinto; do Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi Jr, entre outros palestrantes.

Sobre a ACCIONA

A ACCIONA iniciou atividades por volta de 1860, com a construção das primeiras ferrovias da Espanha. É uma das líderes mundiais no desenvolvimento da infraestrutura privada do mundo, com um portfólio de € 11 bilhões, presente em 30 países e um quadro de 33 mil funcionários. Em 2016, seu resultado de vendas atingiu € 5,977 bilhões, e seu EBITDA foi de € 1,192 bilhão. Entre 2010 e 2015, investiu € 876,4 milhões em inovação.

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