Assessoria de imprensa
31/03/2022 11h00 | Atualizada em 31/03/2022 12h29
O conflito entre Rússia e Ucrânia pode acelerar o processo de transição energética rumo a uma geração de energia mais baseada em fontes renováveis. Com a alta do petróleo induzida pela guerra, fontes renováveis como solar e eólica tendem a tornar-se mais competitivas economicamente.
Mas, no curto prazo, a guerra na Ucrânia também pode representar um risco para a continuidade da expansão das fontes de energia mais limpas. O conflito trouxe o receio de uma interrupção no fornecimento de petróleo e gás russos.
Se essa eventual suspensão no suprimento se confirmar, especialistas dizem que a su
...O conflito entre Rússia e Ucrânia pode acelerar o processo de transição energética rumo a uma geração de energia mais baseada em fontes renováveis. Com a alta do petróleo induzida pela guerra, fontes renováveis como solar e eólica tendem a tornar-se mais competitivas economicamente.
Mas, no curto prazo, a guerra na Ucrânia também pode representar um risco para a continuidade da expansão das fontes de energia mais limpas. O conflito trouxe o receio de uma interrupção no fornecimento de petróleo e gás russos.
Se essa eventual suspensão no suprimento se confirmar, especialistas dizem que a substituição do óleo e gás se dará pelo uso do carvão, que tem previsão de ser gradualmente abandonado, assim como pela energia nuclear, que é considerada “limpa”, embora não renovável.
A crise energética que afeta a Europa desde o segundo semestre de 2021 mostra que as fontes renováveis ainda não estão prontas para serem o grande motor da matriz energética e a guerra tende a colocar em pauta a necessidade da diversificação da matriz europeia.
Nesse cenário, a curto prazo, a ONU avalia que a Europa pode sofrer “soluços” para avançar na transição energética, embora acredite que as metas europeias de descarbonização não vão mudar.
Mesmo com os impactos da guerra sobre a indústria global, os países europeus devem manter os compromissos assumidos no âmbito dos acordos da Organização das Nações Unidas (ONU) em termos de reduções das emissões de gases poluentes até 2050.
O Brasil, por sua vez, precisa avançar em projetos aderentes à economia circular, gerando energia mais limpa e barata, estimulando assim a indústria a contribuir para superação da difícil situação que o país se encontra.
“Nesse sentido, a indústria do cimento vem trabalhando firme e constantemente no aprimoramento da utilização de resíduos industriais, agrícolas e urbanos para a geração de energia, por ser um segmento com maior potencial para operar expressivos volumes”, diz a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).
“A iniciativa da indústria do cimento – por intermédio da ABCP e do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento) – de somar-se a entidades dos setores de resíduos, limpeza pública e gás para a criação da FBRER (Frente Brasil de Recuperação Energética de Resíduos), reforça sua incorporação à economia circular, ratificando o compromisso em seguir contribuindo com os esforços coletivos no cumprimento de suas metas ambientais e com a sociedade, na materialização de melhor e mais saudável qualidade de vida”, encerra.
13 de novembro 2024
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