Imagem: REPRODUÇÃO
Por Filipe Honorato, especial para a Revista GC
As inovações na área de saneamento são essenciais para garantir acesso à água potável, tratamento de esgoto e gestão de resíduos sólidos, assim como para prevenção de enchentes.
Na última década, o setor tem evoluído significativamente na busca por soluções cada vez mais eficientes, sustentáveis e acessíveis, adequadas aos desafios do mundo contemporâneo.
Novas técnicas têm sido utilizadas com suc esso, como biorreatores de membrana (MBR) e sistemas de tratamento de esgoto por biofilme, tecnologias de informações geográficas (SIG), desinfecção com luz ultravioleta (UV), sensores e IoT e sistemas baseados na natureza (wetlands), além de novos materiais, tratamento
Imagem: REPRODUÇÃO
Por Filipe Honorato, especial para a Revista GC
As inovações na área de saneamento são essenciais para garantir acesso à água potável, tratamento de esgoto e gestão de resíduos sólidos, assim como para prevenção de enchentes.
Na última década, o setor tem evoluído significativamente na busca por soluções cada vez mais eficientes, sustentáveis e acessíveis, adequadas aos desafios do mundo contemporâneo.
Novas técnicas têm sido utilizadas com suc esso, como biorreatores de membrana (MBR) e sistemas de tratamento de esgoto por biofilme, tecnologias de informações geográficas (SIG), desinfecção com luz ultravioleta (UV), sensores e IoT e sistemas baseados na natureza (wetlands), além de novos materiais, tratamento compacto, drenagem sustentável e tecnologias para emergências, dentre outros.
Na verdade, algumas startups têm promovido uma verdadeira revolução na forma de pensar o saneamento.
Dentro de conceitos de drenagem sustentável, por exemplo, a startup Aquafluxus utiliza modelagem computacional para analisar o comportamento do corpo hídrico em diferentes cenários, obtendo ganhos como redução de gastos nas obras e de riscos em ambientes naturais e construídos.
Por outro lado, a simulação reduz custos econômicos, evitando proteções superdimensionadas.
Outra startup que vem chamando a atenção pela inovação é a Acquaconte, que busca minimizar os efeitos das enchentes nas cidades e reabastecer os mananciais, fechando o ciclo da sustentabilidade.
A empresa desenvolve infiltradores que aumentam em até quatro vezes a absorção da água no solo.
Já a Zero Esgoto foi além ao criar um sistema que processa o esgoto e o transforma em água própria para irrigação e aquicultura, chegando a ser até quatro vezes mais em conta que o sistema convencional em termos de custos.
A solução já conta com mais de 6 mil estações de tratamento no Brasil, distribuídas entre casas residenciais e cidades inteiras.
A Zero Esgoto criou um sistema que transforma o esgoto em água
própria para irrigação e aquicultura. Imagem: ZERO ESGOTO
Criada pelo capixaba Orbino Wegner, a tecnologia abrange um processo totalmente natural de hidrólise, que utiliza biomassa em conjunto com bactérias (sem agentes químicos) para transformar o esgoto em água de Classe II em menos de 6 horas, permitindo assim a reutilização em abastecimento doméstico, irrigação e recreação – sem gerar lodo ou qualquer tipo de resíduos sólidos.
Os esforços da empresa têm sido recompensados. Em 2023, a Zero Esgoto venceu o “Desafio Like a Boss”, tornando-se no ano seguinte finalista do “Capital Empreendedor”, ambas iniciativas do Sebrae.
Além disso, a startup é finalista do “Get in the Ring”, considerada a maior competição de pitching do mundo, que conecta startups, investidores e empreendedores em mais de 80 países e acontece em Rotterdam, na Holanda.♦
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