Cerca de 54.600 visitantes dos mais diversos estados brasileiros e de 71 países; mais de 1.000 marcas representadas nos cerca de 3.500 equipamentos em exposição em 62.057 m² de área total; um volume de negócios que envolveu cerca de R$ 1,2 bilhão o que corresponde a 10% do total faturado anualmente pelo segmento e 20% maior que na edição anterior. Esses são os números que confirmam o sucesso da M&T Expo 2012 – 8ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e 6ª Feira Internacional de Equipamentos para Mineração. A edição do evento entrou para a história como a maior de todos os tempos, refletindo o vigor do setor da construção nesse momento, no Brasil.
Tamanho êxito consagra a M&T Expo como a maior vitrine para lançamentos e inovações tecnológicas em equipamentos para a cadeia da construção na América Latina. Durante sua realização, de 29 de maio a 2 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, 494 expositores, sendo 270 nacionais, vindos de nove estados brasileiros, e 224 internacionais, vindos de 15 países, deram uma amostra do que a indústria mundial e
Cerca de 54.600 visitantes dos mais diversos estados brasileiros e de 71 países; mais de 1.000 marcas representadas nos cerca de 3.500 equipamentos em exposição em 62.057 m² de área total; um volume de negócios que envolveu cerca de R$ 1,2 bilhão o que corresponde a 10% do total faturado anualmente pelo segmento e 20% maior que na edição anterior. Esses são os números que confirmam o sucesso da M&T Expo 2012 – 8ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e 6ª Feira Internacional de Equipamentos para Mineração. A edição do evento entrou para a história como a maior de todos os tempos, refletindo o vigor do setor da construção nesse momento, no Brasil.
Tamanho êxito consagra a M&T Expo como a maior vitrine para lançamentos e inovações tecnológicas em equipamentos para a cadeia da construção na América Latina. Durante sua realização, de 29 de maio a 2 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, 494 expositores, sendo 270 nacionais, vindos de nove estados brasileiros, e 224 internacionais, vindos de 15 países, deram uma amostra do que a indústria mundial está produzindo para tornar as atividades da construção e mineração mais produtivas, eficientes e ambientalmente responsáveis.
Uma feira ”pé quente”
Antes mesmo de haver medido os resultados do evento, o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, em seu discurso de abertura solene do evento, chamava a atenção do público para o contexto mundial em que a M&T Expo 2012 ocorria. Para ele, sua realização era, acima de tudo, uma declaração de fé na indústria da construção no Brasil e uma aposta na capacidade do País de, mais uma vez, superar os desafios a ele impostos.
“É preocupante constatar que a M&T Expo 2012 está sendo realizada num momento muito difícil para grande parte das principais economias do Planeta. Os Estados Unidos, a locomotiva econômica do mundo, em abril passado completou 42 meses de déficits orçamentários consecutivos e um endividamento que já supera os US$ 15 trilhões de dólares, ou seja, do tamanho do seu PIB. O Japão, terceira economia do mundo, encontra-se estagnado há anos. A Europa, como todos nós estamos acompanhando com estupefação, vive seu pior momento desde a adoção do Euro. Países europeus, que há poucos anos atrás eram vistos como referências em termos de estabilidade econômica e desenvolvimento social, vivem, hoje, situação gravíssima. (...) Diante de um cenário tão avassalador, os olhos de todos se voltam para as economias emergentes, especialmente para a China, a Índia e o Brasil. Seria impensável imaginar, há pouco tempo atrás, que o nosso País seria parte da solução de uma grave crise econômica mundial”, afirmou.
Mamede lembrou que a edição anterior da M&T Expo, realizada em 2009, aconteceu num contexto igualmente atribulado, mas que os resultados surpreenderam seus participantes. “Quando realizamos a última M&T Expo, o mundo ainda estava em choque pela crise dos derivativos e das hipotecas imobiliárias, que levou à quebra do Banco de Investimentos Lehman & Brothers e os graves acontecimentos que seguiram. Nos meses que antecederam à realização, muitos acreditavam que deveríamos repensar a realização da feira, afinal, o mundo estava perplexo com uma crise de proporções inimagináveis e o mercado de equipamentos estava literalmente parado. Porém, seguimos em frente, realizamos a feira e os resultados foram surpreendentes. De certa forma, podemos afirmar que a M&T Expo 2009 contribuiu positivamente para reverter aquele quadro de estagnação. Muitos dos aqui presentes são testemunhas que a feira de 2009 não só ultrapassou todas as expectativas, como bateu todos os recordes de vendas. Sabemos que inúmeros expositores enviaram e-mails daqui do Centro de Exposições Imigrantes, surpreendendo as suas matrizes, comemorando as vendas diárias. Eu confesso que foi muito gratificante constatar que durante a M&T Expo 2009 fomos irradiadores de boas notícias mundo afora. Desejamos que isso se repita sempre”.
Afonso Mamede reconheceu que grande parte dessa situação vantajosa do Brasil advém das medidas saneadoras adotadas em 1995, quando o sistema financeiro nacional foi alvo de uma reestruturação muito forte. E que o nível baixíssimo do endividamento externo brasileiro e o controle do déficit público, ao longo dos últimos anos, foram fundamentais para nos colocar na posição que desfrutamos neste instante. “Graças a esses fatores foi possível ao Brasil adotar medidas que possibilitaram o crescimento do nosso mercado interno e uma melhora considerável na distribuição da renda nacional. Indiscutivelmente, o mercado interno brasileiro, a partir da ampliação da classe média e da redução da pobreza, representa hoje o principal pilar de sustentação do nosso crescimento econômico”, comemorou.
Mas o presidente da Sobratema ponderou: “Antes que nos critiquem por excesso de otimismo, vale lembrar também que ainda existem apreensões no cenário brasileiro”. Dentre as preocupações da sociedade brasileira, ele destacou três que impactam fortemente o chamado “Custo Brasil”: a infraestrutura deficiente (malha rodoviária, ferroviária, portos, aeroportos); a lentidão das licenças para início dos trabalhos e paralisações de obras, gerando inevitáveis atrasos decorrentes de fatores externos ao ambiente das mesmas; e a alta carga tributária, que incide sobre as folhas de pagamentos, representa um fator negativo e inibidor da geração de emprego no nosso setor.
Afonso Mamede defendeu a urgente reforma na legislação, bem como os investimentos nas obras de infraestrutura que o País tanto necessita, e que estão no centro do Custo Brasil. “Mesmo tendo de superar essas e outras tantas dificuldades que nos afligem, a engenharia brasileira não deixa nada a dever às praticadas nas nações mais desenvolvidas, e está plenamente capacitada para realizar as obras que o País necessita. Especialmente agora deparamos com o desafio de superar o pouco tempo que nos resta e o tanto que ainda há por construir até a inauguração da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, eventos que exigirão uma significativa concentração de esforços da engenharia nacional para cumprir os prazos programados”.
Citando pesquisa recente, encomendada pela Sobratema, Mamede lembrou que há no Brasil mais de 12.000 obras de grande e médio portes, em andamento ou a serem iniciadas até 2016, envolvendo investimentos de mais de R$ 1,4 trilhão. Trata-se de investimentos em infraestrutura que o País exige, e que evidenciam a existência de novas fronteiras de negócios e de oportunidades para o setor.
Encerrando seu discurso, Afonso Mamede destacou que a área líquida ocupada pelos 490 expositores, que atingiu 62 mil m2, marcava um recorde em termos das feiras realizadas na cidade de São Paulo, o maior centro de feiras da América Latina. “Realizar um evento com esta magnitude, envolvendo os mais destacados fabricantes de equipamentos do mundo e recebendo um público altamente qualificado de 26 países é uma tarefa que exige responsabilidade, profissionalismo e, principalmente, muito trabalho, muito empenho, dedicação e engajamento de cada um dos profissionais e colaboradores que integram a equipe organizadora”.
Um mar de novidades
Algumas das empresas reconhecidas como líderes em seus segmentos aproveitaram o cenário da feira para fazer lançamentos até então guardados a sete chaves. O clima era de concorrência saudável e os visitantes – em sua maioria, um público qualificado, composto por diretores de empresas, compradores, usuários, formadores de opinião, etc – corriam de estande em estande para saber das novidades, confrontar as vantagens oferecidas pelos fabricantes, se encantar com os novos desenhos das máquinas, cada vez mais bonitas e eficientes.
Um bom exemplo foi a Volvo, que reservou para fazer na feira o lançamento das minicarregadeiras série “C”, as retroescavadeiras série “B”, as escavadeiras série “D”, além das carregadeiras sobre rodas série “G” e os caminhões articulados série “F”.
Com as novas minicarregadeiras série “C”, a Volvo amplia a sua linha desse segmento, saltando de cinco para nove opções à disposição do mercado: MC60C, MC70C, MC85C, MC95C, MC105C, MC115C, MC125C, MCT70C e MCT125C. “Segurança, versatilidade, conforto e fácil acesso para manutenção são as principais características das minicarregadeiras Volvo”, afirma Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America.
Entre as inovações das minicarregadeiras série “C”, o executivo destaca a cabine, baseada numa ergonomia avançada, na segurança e no conforto do operador. Ela tem 27% mais espaço que a da série anterior, é vedada e muito confortável. Dispõe de uma janela deslizante do lado direito, limpador de para-brisas, calefação e ar condicionado (opcional, integrado na cabine, com seis saídas de ar), e vidros esquerdo e traseiro temperados.
A porta lateral abrange toda a longitude da cabine, garantindo mais facilidade de acesso. Na opção de cabine fechada, o ambiente interno é livre de ruído, poeira e de detritos, além de oferecer ótima visibilidade.
A nova linha de retroescavadeiras da série “B” da Volvo, modelos BL60B e BL70B, também surpreenderam pela variedade de avanços tecnológicos incorporados. São três tipos de cabine: básica, standard e luxo, todas com design totalmente novo, com mais curvas e novos materiais. Foram introduzidas novas características nos equipamentos, maior variedade de implementos e opcionais. O motor é um Volvo D5D, turbo, de quatro cilindros, 4,8 litros, quatro tempos, injeção direta e com baixas emissões. São duas opções de potência por modelo. A BL60B pode vir com motores de 64kW (86hp) ou 70kW (94hp), e a BL70B pode vir com motores de 70kW (94hp) ou 74,9kW (100hp). Tanque de combustível 20% maior e o tamanho do cilindro hidráulico do braço carregador foi aumentado, garantindo aumento da força de desagregação e proporcionando maior capacidade de elevação.
Já as novas escavadeiras Volvo EC380D e EC480D chegaram prometendo maior desempenho e produtividade na operação. Equipadas com o mais recente motor D13 da Volvo, as escavadeiras EC380D e EC480D, asseguram mais desempenho com grande eficiência de combustível. Foram projetadas especificamente para atender aos mercados emergentes, entre eles, o Brasil. Além de oferecer uma maior força de escavação e ciclos mais rápidos, as novas escavadeiras da série “D” têm melhor eficiência energética: seu novo motor proporciona de 9% a 13% mais potência em relação à série anterior, e um tempo de ciclo 15% menor. Por isso, as escavadeiras oferecem uma eficiência de combustível 8% maior”, relata o presidente da Volvo Construction Equipment Latin America.
O novo motor usa injetores de combustível de alta pressão e precisão, um turbo compressor, um resfriador de ar e também sistemas eletrônicos que otimizam o seu desempenho. As escavadeiras têm potência líquida máxima de 208 kW (279 hp) para o modelo EC380D e 256 kW (343 hp) para a EC480D, uma força bruta de motor até 13% maior para a EC380D e 9% maior para a EC480D, em comparação com a geração anterior de máquinas.
As novas máquinas são dotadas de um sistema de marcha lenta automática, que reduz a rotação do motor quando os controles ficam inativos por um determinado período de tempo, e que proporciona menor consumo de combustível e custos operacionais mais baixos.
Teve surpresa também no estande da Case. A empresa lançou na M&T Expo 2012 sua nova linha de miniescavadeiras. A CX75SR e a CX80 possuem raio de giro curto, potência líquida de 54 hp e raio máximo de giro de escavação superior, de seis e sete metros, respectivamente. “Uma das principais aplicações dessas máquinas é a escavação em área urbana, em estradas ou avenidas, por exemplo, onde há de se manter uma das pistas livre para o trânsito”, informa o gerente de Marketing do Produto, Edmar de Paula.
O tamanho das midiescavadeiras é intermediário entre as escavadeiras e as miniescavadeiras, lançadas pela Case no começo deste ano, e são uma boa opção para espaços pequenos e operações que exigem maior produtividade.
Comparativamente, enquanto o maior modelo de miniescavadeira – a CX50B - chega a 39,8 hp de potência líquida, peso operacional de 4.660 e profundidade de escavação de 3,9 metros, as midiescavadeiras podem alcançar 4,59 metros de profundidade na escavação e possuem peso operacional de até 8.430 kg.
“Essa diferença é muito importante quando o espaço é pequeno, há necessidade de raio de giro curto, mas a produtividade é fator fundamental”, reforça Edmar.
Outro diferencial da máquina é o design da lança com pivotamento central (permitindo o seu giro) no modelo CX80 e da lança offset oferecida opcionalmente na CX75SR, que permitem escavar paralelamente à máquina, rente a paredes e outros obstáculos.
Os dois modelos de midiescavadeiras também possuem lâmina frontal controlada hidraulicamente e que garantem maior estabilidade e versatilidade do equipamento.
As midiescavadeiras são produzidas no Japão, com motor de baixa emissão de poluentes, atendendo à norma Tier 3, e baixo consumo de combustível.
Novidade alemã
A Putzmeister empresa alemã que produz bombas de concreto para a indústria de construção e mineração, e que acaba de ser adquirida pela honding chinesa Sany Group, reservou à M&T Expo 2012 para fazer o lançamento mundial da betoneira Mixkret 4. A novidade foi desenvolvida para misturar e transportar concreto de perfil baixo para mineração, sendo ideal para trabalhos em túneis e minas. A máquina tem dimensões menores – essa, aliás, uma tendência observada na M&T Expo: equipamentos cada vez mais compactos – e quatro rodas direcionais (tipo caranguejo), que garantem maior manobrabilidade nas áreas de atuação.
No segmento de argamassa, a novidade da Putzmeister é a nova máquina de reboco de parede que oferece um ganho de quase quatro vezes na produtividade homem/hora em relação ao modelo anterior. Anteriormente, era possível obter 150 m²/dia utilizando 12 operadores. Hoje, com apenas oito profissionais, o equipamento produz 350 a 400 m²/dia.
Outra que levou novidades para a feira foi a New Holland. A empresa mostrou a nova configuração das motoniveladoras, lançada em 2011. A nova linha de motoniveladoras New Holland ganhou ainda mais melhorias em sua motorização e transmissão. Sobre motores, os modelos RG140.B, RG170.B e RG200.B passam a ser equipados pelos mais avançados modelos FPT – Fiat Power Train, empresa da Fiat Industrial. Anteriormente, disponíveis como itens opcionais, agora se tornam standard nas máquinas.
Os motores possuem 6 cilindros, injeção de combustível de controle eletrônico tipo Common Rail, turbo after cooler e potência variável. Traduzindo em vantagens para o cliente, esses componentes irão elevar a força e diminuir o consumo e a emissão de poluentes.
A mecanização dos canteiros de obras civis e o aumento do número de cargas paletizadas têm levado muitas construtoras e prestadores de serviço a optar pelos manipuladores telescópicos. Em 2010, cerca de 700 produtos foram vendidos. No ano passado, 1.200, quase o dobro, com perspectivas ainda mais animadoras para esse ano.
Por isso, a New Holland aposta em versões mais atuais do equipamento: os modelos LM1445 e LM1745. Ambos, trazem a tecnologia mais avançada disponível nessa classe de máquinas, e têm capacidade para elevação de carga de 4.500 kg e contam com o moderno motor New Holland Tier 3, que cumpre todas as normas europeias e brasileiras de emissão de poluentes.
Conhecida no Brasil pelo predomínio das máquinas rodoviárias, a Caterpillar deu, durante a feira, sinais de uma discreta mudança de rota. A empresa apresentou, pela primeira vez, máquinas como a pavimentadora de Asfalto AP255E, as Minicarregadeiras 226B3 e 242B3 e o Martelo Hidráulico H75E. Com isso, demonstra o propósito de defender sua invejável posição no mercado brasileiro, aglutinando outros segmentos nas quais ainda não atuava.
Quem visitou o estande da BMC, nas primeiras horas da feira, se deparou com várias estruturas cuidadosamente cobertas com plásticos pretos. A surpresa só foi revelada no transcorrer do evento, com pompa e circunstância, pelo presidente da empresa, Felipe Cavalieri: tratava-se da nova Série 9S de escavadeiras da Hyundai, composta por máquinas mais robustas, projetadas para oferecer mais economia, conforto e segurança.
As escavadeiras 9S foram aprimoradas com novos recursos tecnológicos para facilitar a operação do equipamento e ainda reduzir o impacto ambiental. Sucessoras da Série7 e 7ª, as máquinas lançadas na M&T têm menor nível de ruído e de emissão de poluentes, e em contrapartida, oferecem mais conforto ao operador, mais resistência e rapidez na execução de diferentes tipos de serviços. A cabine reprojetada para essa série ganhou para-brisa frontal, com fácil abertura, que garante maior e melhor visibilidade. O novo painel LCD de 7 polegadas com controle avançado, permite ajuste para modo de trabalho personalizado e exibe relatório de falhas que ajudam na manutenção do equipamento.
A máquina ainda conta com o sistema CAPO (Central Automática de Produção Operacional) para gerenciamento eletrônico do motor e da bomba hidráulica. Em opcional, possui pré-disposição para a instalação de câmara de visão traseira e sistema de monitoramento remoto.
Estreias em grande estilo
Houve até um estreante, que desenvolveu um produto específico para participar da M&T. A Noma, que figura entre as cinco maiores fabricantes de implementos rodoviários da América do Sul, com sede em Maringá (PR), participou pela primeira vez da M&T Expo, com a intenção de investir em nichos estratégicos nos planos de crescimento da companhia.
As inovações da marca, apresentadas na M&T, foram a nova carreta basculante meia cana, voltada para o transporte de minérios abrasivos, e um tanque cilíndrico isotérmico em aço inox 430, para transporte de asfalto em estado líquido para construção de malha rodoviária.
As carretas foram mostradas nas versões sobre chassis 8x4 (desenvolvida especialmente para serem mostradas na M&T), utilizadas por mineradoras para carregar rochas de primeira explosão ou grandes e pesadas, e a meia cana semirreboque 6x2 para transporte de pedras menores, que passaram pela segunda explosão.
Entre os diferenciais com relação à concorrência, segundo o fabricante, as carretas possuem um novo amortecedor na caixa de carga, que elimina o atrito entre os chassis, o que contribui com a vida útil do cilindro hidráulico e diminui em 60% o barulho causado no transporte das cargas. Outro destaque é a forma geométrica da caixa de carga que contribui para o rápido escoamento do produto.
No caso do tanque, é um equipamento com capacidade de 37 mil litros, altamente resistentes para trafegar em estradas mal conservadas. Por ter 100% suspensão pneumática nos eixos distanciados, as imperfeições do asfalto não são transferidas ao implemento, obtendo maior segurança, estabilidade e durabilidade no transporte.
O tanque possui um aquecedor interno que mantém a temperatura até 200º C, a fim de evitar que o asfalto endureça, o que causaria a perda da carga e da carreta, já que não há como retirá-lo enrijecido do tanque. Segundo Kimio Mori, diretor de Mercado da Noma, o tanque vem com um diferencial de mercado: uma lã de revestimento especial, responsável por manter a temperatura constante e isolada, usada em equipamentos na Europa, e mais eficiente do que as disponíveis atualmente no Brasil. “Já produzimos 16 unidades para atender transportadoras do Nordeste, uma região que está crescendo bastante”, conta o executivo.
Segundo o presidente da Noma, Marcos Noma, participar da M&T é uma oportunidade de mostrar ao mercado que a empresa investirá muito nesses setores para ampliar sua participação, e em linha com o plano de expansão da companhia, que deverá dobrar de tamanho após a construção da nova fábrica em 2013, em Tatuí (SP), que permitirá dobrar sua capacidade atual de produção. “Os mercados de mineração e infraestrutura representam 8% de nossa produção e a intenção é ampliar consideravelmente este volume”, assegura.
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