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Revista GC - Ed.28 - Julho 2012
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Locação Eleasing

Todas as apostas na qualidade do atendimento

Mercado de rental cresce no Brasil, mas torna-se também mais exigente, buscando diversificação, manutenção e treinamento de operadores

As incertezas do cenário mundial da economia inevitavelmente repercutiram na economia nacional, gerando um clima de desconfiança, principalmente quando se trata de realizar investimento. Isso ocorre, por exemplo, com as construtoras e empreiteiras, que estão revendo suas prioridades quando se trata de renovar ou ampliar suas frotas de equipamentos. Nessa hora, a melhor saída é apelar para o rental, setor que se encontra em plena expansão, com perspectivas de crescimento em médio e longo prazos. De acordo com estimativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), do total de máquinas vendidas no Brasil, 30% se destinam ao mercado de locação. E a tendência é de aumento dessa participação. Há dez anos, esse mercado representava 15% da produção.

Esse crescimento é ainda mais acelerado de acordo com a região do país ou do subsetor em que a empresa de rental atua. Exemplo disso é a Motormac Rental, empresa do grupo gaúcho Motormac, especializada na oferta de soluções através da venda e locação de grupos geradores, máquinas e equipamentos, com forte atuação em toda a região sul. A empresa teve um crescimento de 200% nos últimos dois anos, através da locação de equipamentos como grupos geradores, plataformas de trabalho aéreo, manipuladores telescópicos e torres de iluminação. A Motormac tem previsão de crescimento de mais 50% em 2012 nesse segmento.

“Com o atual cenário, as construtoras estão cuidando mais do fluxo de caixa do que pensando em investimento. Precisamos entender que o mercado de rental reage sobre os investimentos. O setor está bem estruturado para reagir no momento de demanda. Estamos esperançosos com as perspectivas de melhoras progressivas no próximo semestre”, afirma Eurimilson Daniel, diretor da Escad Rental e vice-presidente da Sobratema.

No seu entendimento, o mercado do Norte e Nordeste do País são os que apresentam as melhores oportunidades de crescimento, alavancados por grandes projetos de infraestrutura previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, principalmente no campo de rodovias, ferrovias, barragens, refinarias da Petrobras. Também aparecem como importante fator de estímulo ao mercado as obras para a Copa do Mundo em 2014. “Como


As incertezas do cenário mundial da economia inevitavelmente repercutiram na economia nacional, gerando um clima de desconfiança, principalmente quando se trata de realizar investimento. Isso ocorre, por exemplo, com as construtoras e empreiteiras, que estão revendo suas prioridades quando se trata de renovar ou ampliar suas frotas de equipamentos. Nessa hora, a melhor saída é apelar para o rental, setor que se encontra em plena expansão, com perspectivas de crescimento em médio e longo prazos. De acordo com estimativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), do total de máquinas vendidas no Brasil, 30% se destinam ao mercado de locação. E a tendência é de aumento dessa participação. Há dez anos, esse mercado representava 15% da produção.

Esse crescimento é ainda mais acelerado de acordo com a região do país ou do subsetor em que a empresa de rental atua. Exemplo disso é a Motormac Rental, empresa do grupo gaúcho Motormac, especializada na oferta de soluções através da venda e locação de grupos geradores, máquinas e equipamentos, com forte atuação em toda a região sul. A empresa teve um crescimento de 200% nos últimos dois anos, através da locação de equipamentos como grupos geradores, plataformas de trabalho aéreo, manipuladores telescópicos e torres de iluminação. A Motormac tem previsão de crescimento de mais 50% em 2012 nesse segmento.

“Com o atual cenário, as construtoras estão cuidando mais do fluxo de caixa do que pensando em investimento. Precisamos entender que o mercado de rental reage sobre os investimentos. O setor está bem estruturado para reagir no momento de demanda. Estamos esperançosos com as perspectivas de melhoras progressivas no próximo semestre”, afirma Eurimilson Daniel, diretor da Escad Rental e vice-presidente da Sobratema.

No seu entendimento, o mercado do Norte e Nordeste do País são os que apresentam as melhores oportunidades de crescimento, alavancados por grandes projetos de infraestrutura previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, principalmente no campo de rodovias, ferrovias, barragens, refinarias da Petrobras. Também aparecem como importante fator de estímulo ao mercado as obras para a Copa do Mundo em 2014. “Como essas regiões não recebiam grandes investimentos há muito tempo, esse movimento atual das grandes obras oferece uma grande oportunidade para o setor de rental. As demais regiões do País têm um mercado mais consolidado, com demanda forte do setor de rental, porém bem estruturado para atender a demanda”, ressaltou Daniel.

De 2004 a 2012, o mercado de Rental registrou um bom crescimento passando de 13% para 30% na participação das vendas de equipamentos da linha amarela. O segmento movimenta anualmente R$ 3,5 bilhões. “Sobre o crescimento das empresas em 2012, ainda estamos aguardando o segundo semestre para uma melhor definição, pois é um mercado muito pulverizado, que aponta como meta uma difícil tarefa de recuperar no segundo semestre”, destacou. “Na Escad estamos projetando crescimento de qualidade da frota baseado no plano de investimento para renovação. Estamos preparados para uma reação no segundo semestre. Em termos de faturamento, ele pode ficar estável com melhoras em 2013”, concluiu.

Paulo Esteves, diretor Comercial da Solaris, informa que, ao mesmo tempo em que cresce, o mercado de rental se torna mais exigente. “Estão sendo muito solicitados os contratos de locação de máquinas que incluem manutenção preventiva e manutenção corretiva. Os clientes exigem também cada vez mais treinamento de operadores. A maioria dos contratos acaba sendo de médio e longo prazos, de seis meses a um ano de contrato. Como o Brasil está em uma fase de obras de longo prazo, principalmente de infraestrutura, a tendência é que as locações de equipamentos acompanhem essa demanda e o período da obra. Também por uma facilidade logística, as construtoras preferem trabalhar com um número menor de fornecedores, concentrando o maior volume possível de máquinas locadas em um fornecedor. Isso permite ao locador, como é o caso da Solaris, montar uma base de serviços no cliente, proporcionando um serviço mais personalizado, além de agilidade de atendimento, o que acaba gerando maior confiabilidade no equipamento e no serviço oferecido pela empresa”, analisa.

Ele diz que os segmentos que mais demandam por equipamentos em regime de locação são os de obras de infraestrutura, mas também em oleodutos, gasodutos, ferrovias, rodovias e mineração.

Parceria para melhorar o atendimento

A Haulotte, fabricante francesa de equipamentos de elevação de pessoas e cargas, e a Solaris fecharam parceria para melhor atender às demandas do mercado e garantir excelentes resultados para seus negócios. A Solaris adquiriu mais de 120 máquinas Haulotte para seu portfólio, todas da família de Manipuladores Telescópicos. São máquinas com o mais avançado sistema de segurança para o operador, utilizadas na construção. Cerca de 80% delas estão atualmente em obras de habitação popular, dentro do projeto do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”.

Segundo Paulo Esteves, alguns clientes já solicitam diretamente as máquinas da Haulotte. “Os clientes que têm preocupação com a segurança, preferem equipamentos Haulotte, por conta de seus dispositivos de segurança que inibem manobras mais arriscadas e reduzem os riscos de acidentes nas obras”, explica.

“A principal preocupação da Haulotte é com a segurança dos operadores e de todos os envolvidos na manipulação de nossas máquinas. Por isso, nosso produto é destaque no mercado”, afirma Marcelo Bracco, diretor geral da Haulotte Brasil. Além de oferecer o máximo de segurança e rentabilidade, os modelos Haulotte estão de acordo com as últimas normas de segurança, tanto as europeias (CE) como as internacionais (ANSI, CSA e AS).

Outra aposta da Haulotte é no serviço de pós-venda. “Quando um cliente adquire um grande número de máquinas, como é o caso da Solaris, precisamos ter um estoque de peças que atenda a essa demanda, pois sabemos que uma máquina parada por motivos técnicos é prejuízo para o locador”, salienta Ricardo Neto, gerente de pós-venda da Haulotte Brasil.

As demandas de manutenção e serviços em geral da Solaris diferem um pouco das dos outros clientes. Esteves explica que “mesmo assim, a Haulotte tem demonstrado bastante dedicação e empenho em adaptar-se a elas”.

 

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