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Revista GC - Ed.55 - Dezembro 2014
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Saúde e Segurança no Trabalho

Seconci-SP: 50 anos lutando pela saúde do trabalhador

Entidade, que atendeu mais de 900 mil trabalhadores da indústria da construção, investe agora em novas unidades e melhorias tecnológicas em sua rede

Pelas próprias características do trabalho, a lombalgia está entre os problemas mais comuns dos trabalhadores do setor. Mas eles também são afetados pelas dislipidemias (colesterol e triglicérides altos, e diabetes), hipertensão arterial e, mais recentemente, as áreas de atendimento têm visto crescer os casos de depressão, ansiedade e dependência química (alcoolismo e drogas ilícitas, como maconha e crack).

Ainda é comum associar-se o setor da construção a certa falta de infraestrutura ao seu trabalhador. O Seconci-SP – Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo mostra que essa visão não apenas não é verdadeira como esconde os avanços que ocorreram nesse setor, principalmente estimulados pelas empresas que atuam formalmente no mercado.   Em 2013, foram feitos 1,8 milhão de atendimentos, entre médicos, odontológicos, exames e serviços complementares e de apoio diagnóstico. Segundo Sérgio Porto, presidente do Seconci, o número de trabalhadores atendidos ao longo de suas atividades chega a 900 mil.


Pelas próprias características do trabalho, a lombalgia está entre os problemas mais comuns dos trabalhadores do setor. Mas eles também são afetados pelas dislipidemias (colesterol e triglicérides altos, e diabetes), hipertensão arterial e, mais recentemente, as áreas de atendimento têm visto crescer os casos de depressão, ansiedade e dependência química (alcoolismo e drogas ilícitas, como maconha e crack).

Ainda é comum associar-se o setor da construção a certa falta de infraestrutura ao seu trabalhador. O Seconci-SP – Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo mostra que essa visão não apenas não é verdadeira como esconde os avanços que ocorreram nesse setor, principalmente estimulados pelas empresas que atuam formalmente no mercado.   Em 2013, foram feitos 1,8 milhão de atendimentos, entre médicos, odontológicos, exames e serviços complementares e de apoio diagnóstico. Segundo Sérgio Porto, presidente do Seconci, o número de trabalhadores atendidos ao longo de suas atividades chega a 900 mil.

O atendimento gratuito e de primeira linha envolve 22 especialidades médicas, odontologia, exames complementares, além de fisioterapia, vacinas e orientações sobre alimentação saudável, prevenção de acidentes, combate às drogas e ao alcoolismo e tratamento para depressão, ansiedade e compulsões.

Além das unidades em São Paulo, ABC, Campinas, Cubatão, Piracicaba, Praia Grande, Ribeirão Preto. Riviera, Santos, São José dos Campos e Sorocaba, ainda neste ano será inaugurada a Unidade de Mogi das Cruzes. Para o ano que vem, está prevista a abertura da Unidade de Bauru mais três unidades em estudo: Osasco, Guarulhos e Jundiaí. Os investimentos previstos para 2014 totalizam cerca de R$ 1,5 milhão.

“Nos últimos anos, foram feitos investimentos substanciais em equipamentos e em suas instalações.  As Unidades no ABC, Campinas, Piracicaba e Sorocaba foram transferidas para outros imóveis, com maior área construída, oferecendo mais conforto para os usuários e incluindo novas especialidades. Praia Grande e Santos passaram por extensa reforma e foram construídas as sedes próprias em Cubatão, Ribeirão Preto e São José dos Campos”, informa Porto.

História

Fundada em 20 de março de 1964 por um grupo de empresários do setor com o objetivo prestar assistência social, o Seconci cresceu e hoje é uma das mais respeitáveis redes de atendimento médico além de apoiar a adoção de medidas de treinamento na área de segurança e trabalho junto aos canteiros de obras. A extensão dos benefícios aos dependentes dos empregados cadastrados fica limitada à esposa ou companheira (apenas uma) e filhos menores de 21 anos. Para tanto, é recolhido mensalmente como acréscimo para manutenção do atendimento o valor correspondente a 1,5% (um e meio por cento) do piso da categoria. Os trabalhadores, assim como os dependentes, não pagam nada para ter acesso aos serviços do Seconci-SP.

A contribuição social é definida em Convenção Coletiva de Trabalho e inclui as empreiteiras, subempreiteiras e demais fornecedores de mão de obra (cláusula 24ª). As empresas devem contribuir mensalmente com 1% do valor bruto da folha de pagamento, para que seus trabalhadores tenham acesso a todos os serviços prestados pelo Seconci-SP.

Como descrito na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, todas as empresas localizadas nos municípios onde o órgão mantém Unidades Ambulatoriais e que não ofereçam plano de saúde para seus trabalhadores têm de contribuir ao Seconci-SP.

O organismo realiza programas/atividades estabelecidos em leis (pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social), treinamentos exigidos pelas Normas Regulamentadoras (NRs) -- NR-5, NR-10, NR-18, NR-23 e NR-35 --, visitas técnicas nos canteiros com emissão de relatório de conformidade, auditoria em segurança e saúde do trabalho, elaboração de laudos para caracterização de insalubridade e periculosidade, e avaliações ergonômicas dos postos de trabalho.

Faz parte do seu programa de serviços a realização de exames ocupacionais, inclusive in company, orientações sobre prevenção de doenças do trabalho e ocupacionais, gerenciamento de ambulatórios nos canteiros e elaboração de Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). As empresas da construção, contribuintes ou não do sistema, poderão ter acesso aos serviços, mediante contato com a Gerência de Relacionamento com o Mercado (11 3664-5059 / relacoesempresariais@Seconci-SP-sp.org.br).

Segundo Sérgio Porto, apesar se todo esse trabalho, algumas empresas ainda têm resistência às mudanças, “principalmente no tocante à análise de riscos e adoção das medidas de prevenção/mitigação”. Mas, segundo ele, também existe resistência por parte dos trabalhadores na utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e na mudança de processos. Ele acredita, contudo, que houve mudanças substanciais nos últimos anos, produzidas por uma série de fatores.

“Isso deveu-se à legislação federal/estadual, que está constantemente sendo aprimorada, a atuação ordenada do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho e de entidades sindicais dos trabalhadores, somada às atuações de entidades como o Seconci-SP, o SindusCon-SP e o SESI/Senai, que levam ações de prevenção aos canteiros de obras, que geraram melhorias nestes ambientes.  Ao mesmo tempo, os trabalhadores, principalmente nos grandes centros, estão mais bem qualificados”, destaca.

Porto acredita que o trabalho em torno da prevenção e segurança deve mudar daqui para frente, principalmente estimuladas com as mudanças que estão ocorrendo na NR-18 e com a edição de uma nova NR-1, que trata da Gestão de Saúde e Segurança nas empresas no Brasil.

“As perspectivas futuras para o setor será estreitar nossas relações com a cadeia produtiva da construção civil, divulgar intensamente nesta cadeia os serviços que prestamos e consolidar a imagem do Seconci-SP como sendo a entidade de responsabilidade social que presta serviços de saúde e segurança laboral aos trabalhadores da construção paulista e seus familiares. A elevação da qualidade de vida desses trabalhadores é relevante para um clima motivacional positivo e o aumento da produtividade nas empresas, fortalecendo o setor da construção”, finaliza.

 

 

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