A Refinaria Abreu e Lima, em fase de construção, é a obra mais cara da história de Pernambuco, or;ada em R$ 23 bilhões. Resultado de parceira entre a Petrobras e a empresa estatal venezuelana de Petróleo, PDVSA, adicionará mais 200 mil barris diários à capacidade de refino da Petrobras.
Mais adiantada entre os cinco projetos das novas unidades de refino da Petrobras, a Abreu e Lima deverá ser inaugurada em 2013. Até o momento foram realizados cerca de 80% das obras de terraplanagem.
O empreendimento enfrentou dificuldades burocráticas na liberação das licenças ambientais para início das obras e suspeitas de superfaturamento. Teve também entraves na formação da sociedade que iria gerí-la. A PDVSA, que ficou de arcar com parte dos investimentos, recuou várias vezes antes de firmar a parceria com a Petrobras, gerando um clima de constrangimento e insegurança que só foram apaziguados após a petrolífera brasileira informar que arcaria com os custos da indústria mesmo que de forma isolada.
Se tais problemas não bastassem, o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou
A Refinaria Abreu e Lima, em fase de construção, é a obra mais cara da história de Pernambuco, or;ada em R$ 23 bilhões. Resultado de parceira entre a Petrobras e a empresa estatal venezuelana de Petróleo, PDVSA, adicionará mais 200 mil barris diários à capacidade de refino da Petrobras.
Mais adiantada entre os cinco projetos das novas unidades de refino da Petrobras, a Abreu e Lima deverá ser inaugurada em 2013. Até o momento foram realizados cerca de 80% das obras de terraplanagem.
O empreendimento enfrentou dificuldades burocráticas na liberação das licenças ambientais para início das obras e suspeitas de superfaturamento. Teve também entraves na formação da sociedade que iria gerí-la. A PDVSA, que ficou de arcar com parte dos investimentos, recuou várias vezes antes de firmar a parceria com a Petrobras, gerando um clima de constrangimento e insegurança que só foram apaziguados após a petrolífera brasileira informar que arcaria com os custos da indústria mesmo que de forma isolada.
Se tais problemas não bastassem, o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a apontar indícios de superfaturamento na terraplanagem e chegou a propor a paralisação das obras. Foi preciso o Governo Federal intervir e determinar que o projeto fosse tocado em nome dos “ganhos” que traria para o Estado.
Além da Terraplanagem, que está sendo executada pelo consórcio composto pela Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, a Petrobras assinou cinco contratos, no valor global de R$ 8,9 bilhões, para a implantação da Refinaria Abreu e Lima. O maior contrato, no valor de R$ 3,4 bilhões, se refere aos serviços necessários à construção das Unidades de Coqueamento Retardado – UCR (U-21 e U-22), incluindo subestações, Casas de Controle e as Seções de Tratamento Cáustico Regenerativo (U-26 e U-27). O contrato foi firmado com o Consórcio Camargo Corrêa – CNEC, constituído pelas empresas Construções e Comércio Camargo Correa S.A. e CNEC Engenharia S.A.
Também foi assinado o contrato para a implementação das Unidades de Hidrotratamento de Diesel (U-31, U-32), de Hidrotratamento de Nafta (U33 e U-34) e Unidades de Geração de Hidrogênio (U-35 e U-36). O valor deste contrato com o Consórcio CONEST-UHDT (constituído pelas empresas Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. e Construtora OAS Ltda.) é de R$ 3,19 bilhões.
Já o contrato referente à construção das Unidades de Destilação Atmosférica – UDA (U-11 e U-12), no valor total de R$ 1,48 bilhão, foi firmado com o Consórcio RNEST - CONEST (Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. e Construtora OAS Ltda.).
O escopo destes três contratos inclui o fornecimento de materiais, fornecimento parcial de equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica, preservação, condicionamento, testes, pré-operação, partida (início das operações), assistência à operação, assistência técnica e treinamentos.
Além desses, também foi assinado o contrato para a implantação dos dutos de recebimento e expedição de produtos da refinaria, que compreende os serviços de análise de consistência do projeto básico, projeto executivo, fornecimento de materiais e equipamentos, construção civil, instalações elétricas, montagem eletromecânica, preservação, condicionamento, testes, apoio à pré-operação e operação assistida. O contrato será firmado com o consórcio Conduto – Egesa (Conduto - Companhia Nacional de Dutos e Egesa Engenharia S.A.), no valor de R$ 649 milhões.
O quinto contrato assinado refere-se aos serviços de infraestrutura civil e compreende o sistema de drenagem pluvial limpa, pontilhões de concreto, arruamento e pavimentação, áreas de armazenagem e portarias. Este serviço será executado pelo consórcio Construcap - Progen (Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A. e PROGEN Projetos Gerenciamento e Engenharia Ltda.) e o valor é de R$ 120 milhões.
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