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Revista GC - Ed.62 - Agosto 2015
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Artigo

Produtividade digital no setor de Óleo e Gás

Por Denis Del Bianco

Dispositivos móveis, analytics, soluções de automação de processos e redes sociais corporativas têm guiado os principais projetos da área de TI e impactado as relações comerciais e o dia a dia dos profissionais. As empresas têm adotado novas tecnologias visando digitalizar seus negócios para continuarem competitivas. O setor de Óleo e Gás (O&G) é um dos que será beneficiado com a aplicação prática da produtividade digital.

O segmento está passando por um crescimento expressivo no País, com investimentos anuais de US$ 50 bilhões. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção brasileira diária de petróleo poderá saltar de 2,5 milhões de barris (2014) para quase 5 milhões de barris por dia em 2022. A projeção, ainda de acordo com a ANP, é manter o crescimento, com o Brasil se posicionando entre os dez maiores produtores mundiais de petróleo. O alcance dessas metas está diretamente relacionado com a capacidade de suplantar desafios de eficiência operacional, mão de obra qualificada e adoção de tecnologias disruptivas.


Dispositivos móveis, analytics, soluções de automação de processos e redes sociais corporativas têm guiado os principais projetos da área de TI e impactado as relações comerciais e o dia a dia dos profissionais. As empresas têm adotado novas tecnologias visando digitalizar seus negócios para continuarem competitivas. O setor de Óleo e Gás (O&G) é um dos que será beneficiado com a aplicação prática da produtividade digital.

O segmento está passando por um crescimento expressivo no País, com investimentos anuais de US$ 50 bilhões. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção brasileira diária de petróleo poderá saltar de 2,5 milhões de barris (2014) para quase 5 milhões de barris por dia em 2022. A projeção, ainda de acordo com a ANP, é manter o crescimento, com o Brasil se posicionando entre os dez maiores produtores mundiais de petróleo. O alcance dessas metas está diretamente relacionado com a capacidade de suplantar desafios de eficiência operacional, mão de obra qualificada e adoção de tecnologias disruptivas.

Uma iniciativa fundamental para que as operadoras consigam lidar com esses desafios é a integração das operações. O conceito, conhecido como Integrated Operations (IO), adotado para os processos de Exploração e Produção (E&P), visa a redução de custos, o aumento da eficiência operacional e do fator de recuperação e a otimização dos investimentos por meio da implantação de um modelo integrado de processos e colaboração da cadeia de valor.

Para que esse modelo integrado funcione em todos os elos da cadeia de E&P, a digitalização dos processos por meio da aplicação de tecnologias como BPM, Mobilidade e Big Data, desempenha um papel crucial como catalizador dos objetivos de negócio.

A aplicação de mobilidade nos processos de manutenção, por exemplo, possibilita a convergência de funcionalidades relacionadas ao monitoramento de performance dos equipamentos, à atualização da execução de planos de manutenção em tempo real e à agilidade de acesso aos dados históricos. O uso de dispositivos móveis otimiza os processos de manutenção e aumenta a garantia de integridade, principalmente em unidades marítimas. Desta forma, os gadgets utilizados hoje deverão absorver novas funcionalidades e assegurar conectividade com outros dispositivos.

A adoção de otimização matemática e automação nos processos de injeção de água/vapor em poços visa a maximização da produção de óleo e a redução de custos operacionais. A ampliação do grau de automação nos equipamentos permite elaborar recomendações de produção cada vez mais rápidas e, consequentemente, tomar decisões com agilidade. A otimização matemática é uma poderosa aliada do imenso volume de dados das operações suportando, principalmente, decisões em tempo real.

Além disso, a complexidade da gestão de demandas que influenciam os investimentos e a manutenção em unidades de produção tem aumentado significativamente nos últimos anos. O Brasil tem enfrentado dois desafios: o parque instalado com idade média avançada e o aumento da fiscalização e rigidez nas exigências operacionais por meio de órgãos reguladores como a ANP, por exemplo. Para atender a essas demandas, variáveis como a logística de pessoas e materiais, condições climáticas e capacidade de fornecedores são influenciadores críticos. Esforços contínuos estão sendo realizados com objetivo de padronizar e centralizar todos os dados que envolvem o planejamento integrado, sejam eles estruturados ou não. No Brasil, percebe-se ainda um foco maior no uso de Analytics para tomada de decisão.

A recente queda no preço do barril incentiva a adoção de tecnologias que elevem a eficiência e reduzam os custos da operação. A digitalização dos processos é um importante catalizador para o aumento da produtividade, principalmente em um modelo integrado, pois agiliza a tomada de decisão. Entretanto, para que seja possível alcançar resultados expressivos, a participação intensa dos prestadores de serviço do segmento é essencial.

O impacto da produtividade digital vai além das atividades de exploração e produção. O setor de Óleo e Gás vai experimentar a digitalização também nos processos de refino, distribuição e comercialização.

(*)Denis Del Bianco, diretor da TOTVS Consulting, formado em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com MBA em Gestão de Negócios no IBMEC. Atua no mercado de consultoria há 14 anos e É responsável, na TOTVS, pelas áreas de Educação e de Inteligência Empresarial.

 

 

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