Prosseguem em ritmo acelerado as obras de ampliação que deverão transformar o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, em um dos maiores complexos de pesquisa aplicada da área de petróleo e gás do mundo. A área ocupada, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, irá passar de 122 mil m2 para 305 mil m2. Ao todo, serão 227 laboratórios dedicados aos diversos segmentos da indústria do petróleo e energia, divididos em 23 prédios e aumentando a pesquisa em biotecnologia e meio ambiente.
O empreendimento irá possibilitar a concentração, em um mesmo lugar, das centrais de processamento, hoje espalhadas em cinco localidades do Rio de Janeiro. O projeto foi totalmente elaborado dando continuidade ao conceito de ecoeficiência, adotado na primeira etapa. Inclui processo de captação, tratamento e reuso da água de forma automatizada, bem como o máximo aproveitamento da iluminação e da ventilação natural.
Dentre as instalações inovadoras está a construção de um Núcleo de Visualização Colaborativo (NVC), onde serão criados ambientes p
Prosseguem em ritmo acelerado as obras de ampliação que deverão transformar o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, em um dos maiores complexos de pesquisa aplicada da área de petróleo e gás do mundo. A área ocupada, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, irá passar de 122 mil m2 para 305 mil m2. Ao todo, serão 227 laboratórios dedicados aos diversos segmentos da indústria do petróleo e energia, divididos em 23 prédios e aumentando a pesquisa em biotecnologia e meio ambiente.
O empreendimento irá possibilitar a concentração, em um mesmo lugar, das centrais de processamento, hoje espalhadas em cinco localidades do Rio de Janeiro. O projeto foi totalmente elaborado dando continuidade ao conceito de ecoeficiência, adotado na primeira etapa. Inclui processo de captação, tratamento e reuso da água de forma automatizada, bem como o máximo aproveitamento da iluminação e da ventilação natural.
Dentre as instalações inovadoras está a construção de um Núcleo de Visualização Colaborativo (NVC), onde serão criados ambientes para desenvolvimento de estudos, projetos e pesquisas com simulação tridimensional. Os pesquisadores poderão trabalhar conectados remotamente a outros locais da companhia. O projeto inclui, ainda, um amplo Centro de Convenções, que permitirá a realização no Rio de Janeiro de grandes eventos nacionais e internacionais. Para aumentar os níveis de segurança, a companhia contratou uma consultoria para definir os procedimentos de acesso às novas instalações do Centro Integrado de Processamento de Dados, que deve utilizar a biometria (método de autenticação que verifica características pessoais únicas, como íris, digitais ou voz).
Tecnologia é a base para o crescimento
O objetivo do Cenpes é atender às demandas tecnológicas que impulsionam a Petrobras. Uma de suas principais áreas, a tecnologia é a base para a consolidação e a expansão da Petrobras no cenário da energia mundial. Como resultado das pesquisas realizadas, a Companhia domina, atualmente, inúmeras tecnologias, fazendo dela a maior empresa brasileira e a 15ª do mundo, de acordo com os critérios da publicação Petroleum Intelligence Weekly (PIW).
Com mais de 1 500 empregados distribuídos em uma área de 122 mil m2, o Cenpes conta com 30 unidades-piloto e 137 laboratórios que atendem aos órgãos da Companhia. As tecnologias desenvolvidas no Cenpes resultaram em 950 pedidos de patentes internacionais e 500 patentes nacionais, além de um considerável número de marcas registradas.
Atualmente, a cada ano, o trabalho dos pesquisadores do Centro – 22% dos quais com graus de mestre e de doutor – tem resultado em, pelo menos, 50 patentes no Brasil e dez nos Estados Unidos. Cerca de 500 novos projetos de pesquisa e desenvolvimento estão em andamento, número em constante ascensão, e que deverá aumentar significativamente a partir da expansão de suas instalações.
O novo Centro deverá ser, ainda, referência da Petrobras nos mais avançados métodos de desempenho ambiental e de economia de energia.
Em harmonia com o meio ambiente
O empreendimento foi concebido dentro dos mais modernos conceitos mundiais de arquitetura. O projeto escolhido em concurso, de autoria do arquiteto brasileiro Siegbert Zanettini, prevê a harmonização da área construída com espaços verdes entre as edificações, laboratórios e jardins internos nos prédios, para estimular a integração do ser humano com a natureza no local de trabalho ao recriar um ambiente que favoreça a criatividade e inovação, motivando a produtividade do pesquisador.
Os conceitos de ecoeficiência buscam o maior aproveitamento possível de áreas de sombra e ventilação, para menor consumo de energia elétrica e de carga de ar condicionado.
No teto, aberturas translúcidas e venezianas direcionais em cada dependência, com inclinação calculada, permitem a captação da luz solar e a ventilação natural. Quando alcançado o nível ideal de iluminação natural internamente, apagam-se automaticamente as luzes artificiais, mantendo-se o mesmo padrão de claridade. A geração energética é 40% independente contando com uma usina de cogeração de energia a gás natural, cuja capacidade final será de 15 megawatts.
A água da chuva recolhida dos telhados e da pavimentação será reaproveitada. E o esgoto passará por um tratamento físico-químico, resultando em um aproveitamento da água tratada na proporção de 100%, que reduz para cerca de 40% a utilização do sistema público de águas. A água tratada será reaproveitada no sistema de refrigeração da Central de Utilidades e a água da chuva reaproveitada para irrigação e sanitários. As estruturas foram projetadas para não produzir resíduos: são de aço e com sistemas modulares previamente programados para não haver cortes e descartes. As eventuais sobras de materiais, como concreto e chapas, serão aproveitadas na própria obra.
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