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Revista GC - Ed.3 - Abril 2010
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Energia UTE Euzébio Rocha

Petrobras inaugura Usina Termelétrica Euzébio Rocha

O Sistema Interligado Nacional (SIN) de Energia ganhou um reforço importante, no dia 10 de março, com a entrada em operação da Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, a mais recente usina a gás natural do parque gerador brasileiro. Instalada em um terreno de aproximadamente 74 mil m2, na área da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), a unidade tem capacidade de geração de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes. O empreendimento foi um dos 49 projetos vencedores do leilão A-5/2005, o primeiro leilão de energia nova, realizado sob as bases do Novo Modelo do Setor Elétrico. O contrato, de 15 anos, prevê disponibilidade de 141 MW de energia elétrica ao SIN, iniciado em janeiro de 2010.

As obras, iniciadas em janeiro de 2007 e concluídas em novembro de 2009, ficaram a cargo do consórcio Skanska Brasil-Camargo Corrêa. No total fora exigidos R$ 1,032 bilhão em investimentos. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.


O Sistema Interligado Nacional (SIN) de Energia ganhou um reforço importante, no dia 10 de março, com a entrada em operação da Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, a mais recente usina a gás natural do parque gerador brasileiro. Instalada em um terreno de aproximadamente 74 mil m2, na área da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), a unidade tem capacidade de geração de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes. O empreendimento foi um dos 49 projetos vencedores do leilão A-5/2005, o primeiro leilão de energia nova, realizado sob as bases do Novo Modelo do Setor Elétrico. O contrato, de 15 anos, prevê disponibilidade de 141 MW de energia elétrica ao SIN, iniciado em janeiro de 2010.

As obras, iniciadas em janeiro de 2007 e concluídas em novembro de 2009, ficaram a cargo do consórcio Skanska Brasil-Camargo Corrêa. No total fora exigidos R$ 1,032 bilhão em investimentos. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.

O gerente de Implementação de Empreendimento para a RPBC, Osvaldo Celso Rebonato, dimensionou em números a obra: “Elas consumiram cerca de 900 t de tubulação, 23 mil m³ de concreto, e 1.000 t de estrutura metálica. São 23 mil m² de área construída”.

Movida a gás natural, a UTE Euzébio Rocha é uma usina de ciclo combinado, operando no sistema de cogeração: além dos 216 MW de energia elétrica, produz até 860 t/h de vapor. Essa quantidade faz da Euzébio Rocha a principal geradora de vapor entre as usinas do parque gerador da Petrobras, hoje o oitavo maior do País, com capacidade instalada total de 7.360 MW. São 15 usinas termelétricas movidas a gás natural (6.139 MW), 12 a óleo (928 MW) e 15 PCHs (291 MW) e um parque eólico (2 MW).

Ganhos ambientais
Para o gerente geral de Ativos de Energia da Petrobras, Roberto Machado, a nova usina trará estabilidade de energia elétrica para a Região Metropolitana de São Paulo e de Santos – um dos principais centros de carga do País, com demanda diária média de 10,2 mil MW – além de grandes ganhos ambientais: “Vamos conseguir desligar as caldeiras antigas da refinaria e, com isso, evitaremos emissões atmosféricas de particulados na ordem de 18,5 toneladas por dia”. Outro benefício ambiental da usina é a redução de consumo de água pela refinaria, da ordem de 4 milhões de litros de água por hora, que deixarão de ser retirados do rio Cubatão.

Uma das características da UTE Euzébio Rocha é sua eficiência energética. No momento em que estiver operando em sua capacidade máxima de geração, de 291 MW, ela consumirá 1,1 milhão de m³/dia de gás natural. Numa usina de ciclo aberto, essa mesma quantidade de gás geraria 161 MW de energia.

A usina tem uma turbina a gás modelo MS 7001 FA, produzida pela General Electric (GE), com capacidade de 161 MW, e uma turbina a vapor, fornecida pela Siemens, com capacidade de 55 MW. O aproveitamento dos gases de exaustão da turbina a gás é feito por uma caldeira recuperadora de vapor, com capacidade de 290 t/h, que somada às duas caldeiras auxiliares convencionais, com capacidade de 285 t/h cada, garante a produção contínua de vapor à refinaria. Além disso, integra o projeto uma subestação de 230 kV de conexão à rede básica do SIN.

“O empreendimento não contará com uma fonte única de gás. Do ponto onde ela está, a usina pode receber gás da produção da Bacia de Santos, da Bolívia, e eventualmente do Rio de Janeiro”, destacou o gerente executivo de Marketing e Comercialização da Petrobras, Antonio Eduardo Monteiro de Castro.

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