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Revista GC - Ed.30 - Setembro 2012
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Cadeia da Construção - Tuper

Para a Tuper, navegar é preciso

Empresa cria unidade de produção de tubos de aço API para o segmento do Pré-sal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Tuper, quinta maior processadora de aço do país, inaugurou sua oitava unidade de negócios, a Tuper Óleo e Gás, em São Bento do Sul, em Santa Catarina (SC) para produção de tubos de aço API (American Petroleum Institute), com capacidade anual para processar 180 mil toneladas de aço. Construída numa área total de 34.500 m2, a fábrica recebeu investimentos de R$ 198 milhões e insere a empresa definitivamente no segmento de petróleo e gás, visando, sobretudo, atender ao mercado do Pré-sal.

Com a unidade, a Tuper passa a ser a única empresa de capital totalmente nacional a produzir tubos de aço API (American Petroleum Institute), ou seja, com as especificações técnicas exigidas pelo setor de petróleo. Na nova unidade passam a ser produzidos tubos de aço carbono para aplicações estruturais e de condução, com diâmetros de até 133/8 polegadas e espessuras variando de 3 mm a 16 mm, utilizados no transporte de óleo, minerais, gases, combustíveis e outros. Também serão fabricad


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Tuper, quinta maior processadora de aço do país, inaugurou sua oitava unidade de negócios, a Tuper Óleo e Gás, em São Bento do Sul, em Santa Catarina (SC) para produção de tubos de aço API (American Petroleum Institute), com capacidade anual para processar 180 mil toneladas de aço. Construída numa área total de 34.500 m2, a fábrica recebeu investimentos de R$ 198 milhões e insere a empresa definitivamente no segmento de petróleo e gás, visando, sobretudo, atender ao mercado do Pré-sal.

Com a unidade, a Tuper passa a ser a única empresa de capital totalmente nacional a produzir tubos de aço API (American Petroleum Institute), ou seja, com as especificações técnicas exigidas pelo setor de petróleo. Na nova unidade passam a ser produzidos tubos de aço carbono para aplicações estruturais e de condução, com diâmetros de até 133/8 polegadas e espessuras variando de 3 mm a 16 mm, utilizados no transporte de óleo, minerais, gases, combustíveis e outros. Também serão fabricados tubos casing, que são usados para revestimento de poços de petróleo.

Segundo a previsão de Frank Bollmann, presidente & CEO da empresa, em cinco anos, a unidade será responsável por 30 a 35% do faturamento do grupo, que iniciou sua história fornecendo escapamento para veículos automotivos e só posteriormente entrou na área de tubulações. Quarenta e um anos depois de sua fundação, a empresa comemora um crescimento sustentável, baseado na diversificação dos setores atendidos, que incluem construção civil, saneamento, agricultura, entre outros.

A entrada em funcionamento da nova planta fabril encerra um ciclo de investimentos realizados nos últimos dois anos de R$ 357 milhões dos quais 54% foram destinados à nova unidade, considerando recursos próprios e financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, além de bancos privados. Segundo Frank Bollmann, os investimentos realizados dão continuidade ao acelerado ritmo de crescimento da empresa, que alcançou na última década uma média de 22% ao ano.

A nova planta terá capacidade também para produzir tubos estruturais para construção civil em geral, além de atender à indústria naval, rodoferroviária, sucroenergética, telecomunicações e de grandes construções de infraestrutura. Cerca de 70% da produção da Tuper Óleo e Gás será destinada ao segmento de petróleo, gás, químico, petroquímico e mineração, enquanto 30% vai para os demais setores. A empresa já está, inclusive, fornecendo itens para as obras de estádios como o Maracanã, Mineirão, Itaquerão e Castelão, entre outros.

Com a nova unidade, a empresa passa a fornecer soluções tubulares para as mais complexas aplicações estruturais e mecânicas de diferentes segmentos, principalmente na área de construção civil, nas quais poderão ser empregados em estruturas metálicas, pontes e passarelas, pipe rack, sistemas de movimentação, fundações, etc. Bolmann declarou inclusive que o compromisso da empresa, a partir de agora, é a difusão das estruturas metálicas, inclusive com preferência nos futuros projetos de expansão da fábrica.

Um dos diferenciais da nova planta é a completa automação do fluxo do processo produtivo, além de contar com um laboratório próprio para ensaios mecânicos de tração, impacto, dureza, micrografias, e outro para análises químicas por espectrômetros. O parque fabril foi equipado com máquinas de avançada tecnologia no processo de solda, exigência na produção de tubos de aço de alta resistência.

A nova unidade está inicialmente atuando com 160 profissionais de diversos níveis. Parte da equipe que atua na Tuper Óleo e Gás é constituída por especialistas em inspeção de qualidade, aprovados no exame de qualificação aplicado pela Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos (Abendi), e ASNT (American Society of Non Destructive Tests).

Bem antes da unidade da Tuper Óleo e Gás estar concluída, a área de qualidade da empresa já havia se mobilizado para a obtenção de todas as certificações   necessárias no fornecimento de peças e componentes.  Além das tradicionais certificações ISO 9001:2008 e ISO TS 29001:2007 que a empresa possuía, ela obteve este ano a  certificação API Q1 – 8ª Edição. A Tuper também recebeu o direito de uso do Selo API para tubos 5 L – Tubos Line Pipe e 5CT – para Tubos OCTG. Além dessas certificações de âmbito internacional, a Tuper conseguiu  ampliar a certificação dos tubos de condução das normas NBR 5580 e NBR 5590 também para tubos de aço carbono com solda longitudinal até 12 polegadas de diâmetro e espessura de até 16 mm.

Os tubos poderão ser fornecidos na sua configuração básica e também revestidos, interna e externamente, com pontas biselada para solda, flangeadas, planas ou com juntas de montagem. Para a Tuper, a obtenção da homologação da norma, expedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), representa  o perfeito alinhamento da empresa com as conformidades mais rigorosas da indústria e também sua capacidade de fornecer produtos e serviços de qualidade e confiabilidade aos segmentos mais sofisticados e complexos da economia. Além disso, a Tuper está em fase de homologação do cadastro CRCC – Petrobrás, visando fornecimento de produtos para este segmento.

A empresa, no entanto, prepara outros passos. Na área de energia, por exemplo, serão investidos R$ 130 milhões para a construção de sete Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em três rios da região nordeste de Santa Catarina, que deverão gerar 28 MW destinados ao consumo próprio e fornecimento para terceiros. “Com isso, teremos garantido nosso abastecimento de energia”, disse Frank Bollmann.

Outro objetivo é o início da produção de andaimes tubulares para o segmento da construção civil. Nesse caso, os investimentos necessários para essa nova linha de produtos serão superiores a R$ 3 milhões. Há ainda planos para abrir uma subsidiária da Tuper Comercial em Houston, nos Estados Unidos. O objetivo é atender, primeiramente, o mercado americano e, no futuro, ingressar também em outros segmentos, mas isso é para uma outra conversa.

 

 

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