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Revista GC - Ed.34 - Jan/Fev 2013
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Especial Ceará - Turismo

Negócios na linha do sol

Novo Centro de Eventos do Ceará consolida estado como importante polo de turismo de negócios do Nordeste

O recém-construído Centro de Eventos do Ceará (CEC), inaugurado em agosto de 2012, com investimentos de R$ 480 milhões, tem o objetivo de incluir em caráter definitivo a cidade de Fortaleza no roteiro do turismo de negócios do País, ao lado de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Para isso, foi construída uma ampla área para exposições com requisitos da sustentabilidade na alimentação de energia, facilidades de acesso interno e externo e layouts diversos para permitir a realização dos mais diferentes tipos de eventos.

Com 152,7 mil m2 de área construída e capacidade para 30 mil pessoas, o CEC antecipa as preparações da cidade para a Copa do Mundo de 2014. O complexo é formado por dois pavilhões idênticos, espelhados, cada um com 300 m x 100 m, e pé direito de 14 m no salão central de exposições equipado com 16 elevadores sociais, dois de carga e 24 escadas rolantes. Conta ainda com 16 salas disponíveis de 300 m2 com 5,20 m de pé direito no primeiro mezanino, e 20 salas com 300 m2 e 4,70 de pé direito no segundo mezanino. Todas as áreas receberam tratamento acústico e climatização.


O recém-construído Centro de Eventos do Ceará (CEC), inaugurado em agosto de 2012, com investimentos de R$ 480 milhões, tem o objetivo de incluir em caráter definitivo a cidade de Fortaleza no roteiro do turismo de negócios do País, ao lado de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Para isso, foi construída uma ampla área para exposições com requisitos da sustentabilidade na alimentação de energia, facilidades de acesso interno e externo e layouts diversos para permitir a realização dos mais diferentes tipos de eventos.

Com 152,7 mil m2 de área construída e capacidade para 30 mil pessoas, o CEC antecipa as preparações da cidade para a Copa do Mundo de 2014. O complexo é formado por dois pavilhões idênticos, espelhados, cada um com 300 m x 100 m, e pé direito de 14 m no salão central de exposições equipado com 16 elevadores sociais, dois de carga e 24 escadas rolantes. Conta ainda com 16 salas disponíveis de 300 m2 com 5,20 m de pé direito no primeiro mezanino, e 20 salas com 300 m2 e 4,70 de pé direito no segundo mezanino. Todas as áreas receberam tratamento acústico e climatização. São 3.200 vagas disponíveis para veículos, das quais 1.760 cobertas.

Na construção, o centro empregou alvenaria estruturada em blocos de concreto, coberturas metálicas e cúpula de vidro, que lhe conferem uma fachada futurista, no entanto inspirada numa estética regional. Construída numa das regiões mais movimentadas da cidade, ao lado da Universidade de Fortaleza – que reúne 30 mil alunos –, uma das preocupações do empreendimento deu-se com respeito ao impacto no trânsito. Por isso, foram construídos quatro túneis de acesso, com extensão de dois mil metros, eliminando interferências na superfície.

Segundo Silvio de Andrade, gerente de contratos do consórcio responsável pela obra – formado pela Galvão Engenharia S/A e Andrade Mendonça –, o centro é o mais moderno equipamento para feiras do país, mudando completamente a estrutura de turismo do estado. O empreendimento deverá alavancar grandes eventos e feiras nacionais e internacionais, fortalecendo o turismo de negócios na região. A expectativa da Secretaria de Turismo do Estado é que haja um aumento de 1,00% no PIB do estado”, disse.

Construção em 38 meses

Diante do prazo de 38 meses para a entrega do empreendimento, o consórcio construtor optou por sistemas que permitissem maior velocidade às obras. Segundo Silvio Andrade, foram empregadas fundação em estaca hélice contínua e concreto pré-fabricado na maior parte das obras. Isso ajudou a reduzir a dependência da mão de obra, um dos principais problemas na região. “Por várias vezes enfrentamos uma demanda de profissionais que não tínhamos disponíveis aqui em Fortaleza, muitas vezes nas funções mais corriqueiras, como carpinteiros, ferreiros e pedreiros, tanto pela quantidade necessária e quanto pelo trabalho muito específico a ser realizado em algumas etapas da obra, como montadores de andaimes, painéis divisórios, instaladores entre outros. No caso de carpinteiros, pedreiros e ferreiros, fizemos treinamentos com nossos próprios funcionários capacitando e qualificando estes colaboradores. No caso de funcionários específicos, fomos buscar em outros estados”, disse Andrade.

A construção da área central, montada em estrutura metálica e vidros duplos com espessura total de 16,00 mm, demandou oito meses, em virtude do nível de complexidade desse trecho. Para fundações, foram executadas estacas hélice contínua nos diâmetros 40,00 cm e 60,00cm. A altura dos pilares da parte central chega a 6,10 m, sendo no total 39  pilares, dos quais sete pilares centrais (100x100  cm) e 32 pilares periféricos de (50x50) cm. Com vãos de 25 m em cada direção, foram executadas vigas in loco, de larguras variáveis e altura constante, sendo a viga principal de 1,40 x 2.00 m.

O fechamento da fachada foi feito com uma carenagem de alumínio expandido numa área total de 9 mil m². Foi feita uma estrutura de suporte em aço que recebe painéis em alumínio com dimensões de 1,20 m por 3,00 m. A estrutura em aço foi pré-montada no piso e içada com guindastes, e os painéis em alumínio eram aparafusados com parafusos em aço inox utilizando plataformas articuladas.

Um dos destaques da obra foi a aplicação do isolante termoacústico 100% ecológico Isosoft Wall, da Trisoft. Produzido a partir de lã de poliéster de garrafas PET recicladas, ele foi aplicado no revestimento das paredes do grande salão e salas de apoio do projeto no Centro de Convenções, correspondendo a 1 milhão e 300 mil garrafas retiradas do meio ambiente, que foram recicladas.

Outro destaque da obra ficou por conta da cobertura metálica que deu um aspecto futurista ao empreendimento. Com um vão livre de 56 metros e 70.000 m² de área livre, a Zipco Sistemas Construtivo forneceu o sistema de cobertura metálica para o espaço. A obra possui estrutura metálica zipada sem emendas, estruturas independentes para sustentação de fornos e cortinas. Segundo a Zipco, a montagem contou com uma equipe de planejamento altamente qualificada, para atender às dificuldades de içamento das peças, que foram confinadas no local em módulos.

 

 

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