Desde agosto do ano passado, o Grupo Unidos pelo Canal (GUPC) está executando uma das principais obras de ampliação do Canal do Panamá, considerada uma das maiores obras de engenharia deste século. Formado pelas empresas Sacyr Vallehermoso (Espanha), Impregilo (Itália), Jan de Nul (Bélgica) e a Construtora Urbana do Panamá, o GUPC foi o único que venceu a licitação para o projeto de desenho e para a construção do terceiro jogo de eclusas do canal.
Com essas obras, o Canal, que atualmente tem 80 km de comprimento e um tráfego de cerca de 13 mil embarcações por ano, passará por sua maior modernização e terá uma capacidade de trânsito de 19.600 navios e uma capacidade de carga de 600 milhões t – estimativa para o ano de 2025. Segundo Rolando Aguirre, engenheiro mecânico do departamento de engenharia e administração de programas da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), atualmente o GUPC está fazendo um trabalho para o plano de gestão ambiental exigido. “O projeto de ampliação anda em bom ritmo, tanto para as eclusas do Atlântico quanto para as do Pacífico”, observa.
Desde agosto do ano passado, o Grupo Unidos pelo Canal (GUPC) está executando uma das principais obras de ampliação do Canal do Panamá, considerada uma das maiores obras de engenharia deste século. Formado pelas empresas Sacyr Vallehermoso (Espanha), Impregilo (Itália), Jan de Nul (Bélgica) e a Construtora Urbana do Panamá, o GUPC foi o único que venceu a licitação para o projeto de desenho e para a construção do terceiro jogo de eclusas do canal.
Com essas obras, o Canal, que atualmente tem 80 km de comprimento e um tráfego de cerca de 13 mil embarcações por ano, passará por sua maior modernização e terá uma capacidade de trânsito de 19.600 navios e uma capacidade de carga de 600 milhões t – estimativa para o ano de 2025. Segundo Rolando Aguirre, engenheiro mecânico do departamento de engenharia e administração de programas da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), atualmente o GUPC está fazendo um trabalho para o plano de gestão ambiental exigido. “O projeto de ampliação anda em bom ritmo, tanto para as eclusas do Atlântico quanto para as do Pacífico”, observa.
O engenheiro do consórcio GUPC, Antonio Betti, complementa que a ampliação permitirá aumentar a capacidade do canal, mantendo a rota marítima através do Panamá e captando a crescente demanda do tráfego. “As câmaras das novas eclusas serão de 427 m de comprimento por 55 m de largura e 18,3 m de profundidade”, afirma. Com essas dimensões, o Canal passará a ter capacidade para os navios Post Panamax, que têm 49 m de largura e 365 m de comprimento. Sem a ampliação, o Canal tinha capacidade somente para os navios Panamax, com até 32 m de largura e 294 m de comprimento.
No decorrer deste ano, a ampliação passará pela última etapa dos trabalhos de escavação e, em seguida, terão início as obras de construção de concreto e aço, com seus edifícios e equipamentos. Também terão início as escavações do chamado PAC4 – as etapas do projeto são denominadas de PAC. “Concluiremos, também, alguns desenhos de engenharia, incluindo a concepção das eclusas, portas, válvulas, utilitários, entre outros. O consórcio já começou a terraplanagem preliminar prevista no plano de trabalho para a Autoridade do Canal do Panamá. Um lote de equipamentos já está no Panamá”, afirma o engenheiro mecânico da ACP.
Dentre os projetos já executados no Canal do Panamá, os primeiros, PAC1 e PAC2, foram realizados pelas empresas dos consórcios Cusa e Cilsa. As obras do chamado PAC3 estão sob a responsabilidade da empresa Meco, e o PAC 4, concedido recentemente, está sendo realizado pela empresa FCC.
Além disso, está sendo executada a dragagem da entrada do Pacífico pela empresa de dragagem Dredging Internacional e a dragagem da entrada do Atlântico, pela empresa de dragagem Jun de Nul.
“A Divisão de Dragagem da Autoridade do Canal do Panamá executou as obras de dragagem para o alargamento e aprofundamento do Lago Gatun. Logo a ACP terá um contrato para a parte norte do lago”, observa Rolando Aguirre.
Já o contrato da empresa GUPC está avançando e seguindo as obrigatoriedades exigidas pelo Plano de Gestão Ambiental da ACP. Essa fase está sendo executada em conformidade com as exigências das agências multilaterais de financiamento do programa de resgate da vida selvagem e de reflorestamento das áreas que integram o terceiro conjunto de eclusas em ambos os oceanos Atlântico e Pacífico.
Segundo o engenheiro do consórcio GUPC, os maiores desafios têm sido para alcançar os objetivos do projeto requerido pela ACP. Para isso, segundo Betti, foi criado um time integrado de engenheiros e construtores de nível internacional, especialistas em desenho e construção dos maiores projetos de transporte do mundo. Uma das inovações do projeto, segundo ele, foi a utilização de 16 comportas rodantes de 2 mil t de peso cada uma, tecnologia que é utilizada em sistemas semelhantes de eclusas.
“Implementamos um processo integrado de design builder capaz de desenvolver um projeto e um plano de construção para otimizar as escavações, com a utilização de materiais locais, definindo métodos de construção que levem em conta critérios geotécnicos, estruturais, sísmicos e hidráulicos, e que produzam um resultado eficiente e durável, tanto nas eclusas do Atlântico quanto nas do Pacífico”, observa Betti.
Outro desafio destacado pelo engenheiro foi o desenvolvimento de um plano de construção rigoroso, adaptado às condições climáticas para minimizar o impacto dos efeitos meteorológicos.
Com as obras de ampliação, que têm um custo de US$ 5,2 bilhões, o Canal do Panamá deve gerar, até a finalização dos trabalhos, previstos para 2014, mais de 40 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa do governo do Panamá é que entre 2014 e 2015, o Canal contribua com 2% do PIB anual do país.
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