A Gerdau anunciou investimentos de R$ 718 milhões em suas duas plantas localizadas em São Paulo. A maio parte dos investimentos será aplicada na expansão da usina de aços especiais voltados para o mercado automotivo e para a construção de uma nova fábrica de produtos voltados para a construção civil, dentro do complexo industrial localizado em Pindamonhangaba. A usina de Araçariguama também vai receber melhorias na área de laminação para a instalação de uma nova linha de produtos prontos, direcionados para o setor construtivo. A previsão da empresa é de que os investimentos estejam concluídos até 2013.
“A decisão de investir em São Paulo foi impulsionada pela expansão da demanda da indústria automotiva e da construção civil no País. Esses investimentos nos permitirão continuar atendendo nossos clientes com agilidade e flexibilidade e ampliarão a qualidade e a diversificação de nossos produtos”, disse André B. Gerdau Johannpeter, CEO da Gerdau.
O novo laminador de aços especiais na usina de Pindamonhangaba deverá ter capacidade instalada anual de cerca de 500 mil t de barras redon
A Gerdau anunciou investimentos de R$ 718 milhões em suas duas plantas localizadas em São Paulo. A maio parte dos investimentos será aplicada na expansão da usina de aços especiais voltados para o mercado automotivo e para a construção de uma nova fábrica de produtos voltados para a construção civil, dentro do complexo industrial localizado em Pindamonhangaba. A usina de Araçariguama também vai receber melhorias na área de laminação para a instalação de uma nova linha de produtos prontos, direcionados para o setor construtivo. A previsão da empresa é de que os investimentos estejam concluídos até 2013.
“A decisão de investir em São Paulo foi impulsionada pela expansão da demanda da indústria automotiva e da construção civil no País. Esses investimentos nos permitirão continuar atendendo nossos clientes com agilidade e flexibilidade e ampliarão a qualidade e a diversificação de nossos produtos”, disse André B. Gerdau Johannpeter, CEO da Gerdau.
O novo laminador de aços especiais na usina de Pindamonhangaba deverá ter capacidade instalada anual de cerca de 500 mil t de barras redondas. Com isso, a capacidade instalada anual da usina, que destina cerca de 80% de seus produtos para o mercado automotivo, crescerá das atuais 700 mil t de laminados para 1,2 milhão de t. O novo equipamento iniciará suas operações em 2012 e terá como foco o atendimento do mercado brasileiro.
A cidade vai receber também a nova fábrica de produtos prontos para o uso na construção civil – telas para concreto, malhas, telas para tubos, telas para colunas, telas especiais e treliças. O investimento, segundo destacou o executivo da empresa, visa atender ao aumento da demanda da construção civil que tem uma expectativa de crescimento na casa dos 8% neste ano. Os produtos vão empregar o aço Gerdau proveniente das usinas de aços longos da companhia. Na usina de Araçariguama, as melhorias que serão realizadas no laminador visam proporcionar ganhos de produtividade para toda a cadeia de negócios. A iniciativa compreende a instalação de uma nova linha de vergalhões GG-50 em rolos, cuja entrada em operação ocorrerá em 2012.
A Gerdau possui três unidades produtoras de aços especiais e uma de aços longos no Estado de São Paulo. Somam-se a elas um laminador, quatro unidades de transformação, nove unidades de corte e dobra de aço, um centro de serviços de aços planos, cinco plantas de coleta e processamento de sucata, um escritório e 17 filiais comerciais.
A Gerdau é uma das maiores produção de aços longos nas Américas e uma das maiores fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Possui 45 mil colaboradores e operações industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões t de aço. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço. Com cerca de 140 acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.
Foco no aumento da demanda
A maior demanda por aço impulsionou o crescimento da receita líquida da Gerdau, no primeiro trimestre de 2011, para R$ 8,4 bilhões, uma expansão de 18% frente ao mesmo período do ano anterior. Esse bom desempenho reflete o aumento de 16% nas vendas físicas consolidadas, as quais alcançaram 4,7 milhões t. A produção consolidada de aço, por sua vez, cresceu 9% sobre o mesmo período do ano anterior e atingiu 4,7 milhões t.
O primeiro trimestre apresentou o melhor desempenho em vendas físicas desde o final de 2008, quando teve início a crise econômica mundial, fazendo com que a empresa confirmasse a expectativa divulgada anteriormente, de um início de ano positivo, com recuperação de margens, em um cenário de crescimento de custos. Para o segundo trimestre, os sinais nos seus mercados de atuação, segundo a empresa, apontam para a manutenção da tendência de melhora continuada da demanda.
“A empresa continuará investindo na expansão de suas operações de forma a responder ao crescimento dos mercados, com maior agilidade. Nesse sentido, destacam-se as decisões de investir R$ 718 milhões no Brasil, no estado de São Paulo, para atender a contínua expansão da demanda da indústria automotiva e da construção civil. Adicionalmente, mais R$ 560 milhões serão investidos nas várias unidades de aços especiais nos Estados Unidos para suprir os clientes, frente ao crescimento dos mercados automotivo e industrial da América do Norte”, destacou André B. Gerdau Johannpeter.
Durante o primeiro trimestre do ano, houve crescimento das vendas físicas em todas as operações da Gerdau. No Brasil (exceto unidades produtoras de aços especiais), foi vendido 1,7 milhão t, o que representa 11% de aumento em comparação com o mesmo período no ano anterior. Desse total, 1,2 milhão t foi direcionado para o mercado interno, volume 2% superior, frente aos três primeiros meses de 2010. Na comparação com o quarto trimestre, as vendas para o mercado interno apresentaram evolução de 9%. Em relação às exportações a partir do Brasil, de 526 mil t, houve 40% de aumento frente ao primeiro trimestre de 2010 – desempenho influenciado pela venda de produtos para a região asiática.
A operação no Canadá e nos Estados Unidos (exceto unidades produtoras de aços especiais), apresentou 22% de acréscimo nas vendas físicas, devido à maior demanda da indústria e do setor de energia, chegando a 1,6 milhão t. As unidades nos países da América Latina (exceto Brasil) somaram 638 mil t de produtos comercializados, cujos destaques foram os mercados do Chile e da Argentina, totalizando 17% de aumento sobre o mesmo período de 2010.
A Operação de Negócio Aços Especiais (inclui unidades no Brasil, Estados Unidos e Espanha) comercializou 732 mil t, um incremento de 15% sobre o primeiro trimestre do ano anterior em razão da forte recuperação do setor automotivo nos Estados Unidos e da melhora dos volumes de exportação a partir da Espanha para outros países da Europa.
Durante o primeiro trimestre, a Gerdau investiu R$ 333 milhões em ativo imobilizado, sendo que 73% foram destinados para o Brasil e 27% para os demais países. Conforme divulgado anteriormente, estão programados investimentos de R$ 10,8 bilhões para o período 2011-2015, dos quais aproximadamente 75% serão direcionados ao Brasil e 25% para as unidades nos demais países. Os investimentos em estudos mencionados anteriormente não fazem parte do montante de R$ 10,8 bilhões.
Tradição
A história da Gerdau teve início em 1901, com uma pequena fábrica de pregos em Porto Alegre (RS), chamada Pontas de Paris. Hoje, a Companhia possui operações industriais em 14 países – nas Américas, Europa e Ásia – com capacidade instalada superior a 25 milhões t de aço por ano.
“Em mais de um século, crescemos e diversificamos nossos negócios na cadeia de valor do aço, apresentando lucro em todos os exercícios, buscando sempre a eficiência de nossas operações e o contínuo aprimoramento do atendimento de nossos clientes. A busca por excelência e a paixão em tudo o que se faz, além do forte compromisso com as pessoas e com o meio ambiente, é o que compõe a nossa cultura empresarial. É isso que move a Gerdau e que nos dá alegria de poder festejar nossos primeiros 110 anos”, afirma o diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.
Como parte das celebrações de aniversário, a Gerdau lançará uma nova logomarca, a qual passou por uma sutil revitalização, ficando mais leve e moderna. Durante esses 110 anos, a logomarca da Gerdau teve apenas cinco alterações. A primeira representação gráfica da marca Gerdau era um selo com a figura de um prego, o qual foi amplamente utilizado em materiais comerciais nas décadas de 40, 50 e 60. Depois disso, em 1970, foi criada a primeira logomarca institucional da Gerdau, em que duas letras G representavam o espírito de coesão e a vontade de crescer da empresa. Essa versão da logomarca passou por uma pequena alteração em 1976. Foi no final da década de 1980 que a Gerdau alterou novamente a sua logomarca, que se manteve até a nova alteração.
Atualmente, a gestão da companhia conta com membros da quarta e da quinta geração da família. Em 1946, Curt Johannpeter, genro de Hugo, assumiu a direção da empresa e comandou uma fase decisiva de expansão dos negócios: o início da produção do aço. Em 1948, é adquirida a usina Riograndense, localizada também em Porto Alegre, para garantir o fornecimento da matéria-prima. A nova unidade antecipou o conceito de mini-mill, modelo baseado no uso de sucata e na comercialização regional, que permitiu ter custos operacionais mais competitivos.
O marco do início da expansão da Gerdau para outros estados do Brasil ocorreu em 1968, com a aquisição da Usina Açonorte, em Pernambuco. Na década seguinte (1971), a Companhia ingressou no segmento de distribuição de aço, origem da Comercial Gerdau – atualmente a maior distribuidora de aço do Brasil. Em seguida, iniciou a construção da usina Cosigua, no Rio de Janeiro, e assumiu o controle da usina Guaíra, pioneira na produção de aço no Estado do Paraná.
O primeiro passo no processo de internacionalização ocorreu no Uruguai, com a aquisição da Laisa, em 1980. Esse movimento se seguiu com a compra da Courtice Steel, localizada na província de Ontário (Canadá) em 1989. Ao longo dos anos seguintes, a ampliação dos negócios fora do País permitiu a entrada nos mercados do Chile, Argentina, Estados Unidos, Colômbia, Espanha, Peru, México, Venezuela, República Dominicana, Guatemala e Índia.
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