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Revista GC - Ed.35 - Março 2013
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Artigo

Engenharia e Arquitetura – O Melhor Investimento para Incorporadoras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A mídia tem noticiado que o setor imobiliário ainda sente os efeitos do crescimento desenfreado dos primeiros anos após a onda dos IPO’s (do inglês Initial Public Offering): estoques em alta, menor velocidade de venda, necessidade de maior eficiência e custos menores. E, ao que tudo indica, esse cenário do ano passado irá se repetir em 2013.

Embora pareça um contexto negativo, entendo que seja uma excelente oportunidade para a engenharia ganhar espaço e mostrar sua face mais nobre, deixando de ser vista como custo e passando a ser encarada como investimento. O cenário atual mostra que agora é o momento de levar às edificações o valor agregado que a engenharia deu aos telefones da Apple, aos aviões da Embraer ou à segurança em uma simples viagem para Santos, através da nova pista da Imigrantes.

Não é simples mudar o mercado, deixar de ser visto como um custo e passar a ser encarado como investimento. É uma luta que engenheiros e arquitetos terão de enfrentar por um longo tempo. Talvez, o primeiro passo seja se valorizar, trabalhando em ambientes melhores que incentivem a criatividade, com máquinas e softwares de ponta, além de sempre se atualizar através de treinamentos, debates e leituras.

Talvez, efetivamente, este primeiro passo seja o de se convencer disso, deixando de praticar preços em função apenas de custos e incluindo na sua precificação o risco associado, o valor agregado e outros pontos que advogados e médicos sabem muito bem como mensurar.

Falar em precificação de serviços não significa pregar a cizânia entre projetistas e incorporadoras, mas defender uma postura em que o profissional de engenharia de incorporadoras mostre que, para cada real gasto com engenharia, há uma economia de muitos reais lá na frente. Investir em engenharia é um negócio bom e fundamental, pois não há publicidade e propaganda que perpetue um produto ruim.

Será que orçamentos estourados são erros de execução ou resultados de um projeto descuidado, com falhas no planejamento? Será que eventuais economias no projeto não vão resultar em tempo maior de obra ou crescimento nos gastos de ate


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A mídia tem noticiado que o setor imobiliário ainda sente os efeitos do crescimento desenfreado dos primeiros anos após a onda dos IPO’s (do inglês Initial Public Offering): estoques em alta, menor velocidade de venda, necessidade de maior eficiência e custos menores. E, ao que tudo indica, esse cenário do ano passado irá se repetir em 2013.

Embora pareça um contexto negativo, entendo que seja uma excelente oportunidade para a engenharia ganhar espaço e mostrar sua face mais nobre, deixando de ser vista como custo e passando a ser encarada como investimento. O cenário atual mostra que agora é o momento de levar às edificações o valor agregado que a engenharia deu aos telefones da Apple, aos aviões da Embraer ou à segurança em uma simples viagem para Santos, através da nova pista da Imigrantes.

Não é simples mudar o mercado, deixar de ser visto como um custo e passar a ser encarado como investimento. É uma luta que engenheiros e arquitetos terão de enfrentar por um longo tempo. Talvez, o primeiro passo seja se valorizar, trabalhando em ambientes melhores que incentivem a criatividade, com máquinas e softwares de ponta, além de sempre se atualizar através de treinamentos, debates e leituras.

Talvez, efetivamente, este primeiro passo seja o de se convencer disso, deixando de praticar preços em função apenas de custos e incluindo na sua precificação o risco associado, o valor agregado e outros pontos que advogados e médicos sabem muito bem como mensurar.

Falar em precificação de serviços não significa pregar a cizânia entre projetistas e incorporadoras, mas defender uma postura em que o profissional de engenharia de incorporadoras mostre que, para cada real gasto com engenharia, há uma economia de muitos reais lá na frente. Investir em engenharia é um negócio bom e fundamental, pois não há publicidade e propaganda que perpetue um produto ruim.

Será que orçamentos estourados são erros de execução ou resultados de um projeto descuidado, com falhas no planejamento? Será que eventuais economias no projeto não vão resultar em tempo maior de obra ou crescimento nos gastos de atendimento pós-chave? Quanto custa uma campanha para corrigir a imagem arranhada por um erro de engenharia? Qual o ônus em deixar o projeto mais simples e delegar mais decisões para a obra? Isto se agrava quando se agrega o fator regional?

Outro fator importante é o tempo dedicado ao desenvolvimento dos projetos. Há a necessidade de um período para a maturação do projeto e, mesmo para os que operam em BIM (Building Information Modeling), ainda é fundamental aquele tempo em que os desenhos ficavam parados na prancheta e que permitiam o processo de “contemplação”, deixando engenheiros e arquitetos à vontade para criar e lapidar suas ideias e, assim, proporcionar uma entrega com mais valor agregado para o proprietário.

Trabalhando com tecnologia há muitos anos, fico preocupado com o rumo que a adoção da mesma está tomando por parte da cadeia produtiva. A tecnologia tem de ser utilizada para criar produtos melhores, ajudar a controlar e diminuir riscos do negócio e não para economizar o pouco que se gasta no projeto.

Ao invés de espaços nas áreas comuns, batizados pelas equipes de marketing com criativos nomes em inglês, e que logo depois de entregues acabam ficando abandonados, a promoção dos empreendimentos poderia falar de características que uma boa engenharia e arquitetura podem trazer a uma edificação, como excelente ventilação, boa iluminação natural, cantos livres sem arestas e ótimo isolamento acústico. Ou seja, características de uma edificação verdadeiramente sustentável.

Marcus Granadeiro é presidente da Construtivo.com, empresa de fornecimento de solução para gestão e processos de ponta a ponta para o mercado de engenharia

 

 

 

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