Dificilmente os eventos voltados para setores da economia, como feiras de negócios, congressos, conferências, etc., alcançam, no Brasil, em pouco tempo de existência, notoriedade, credibilidade, sucesso de público, reconhecimento político e da comunidade técnica e científica. Normalmente, são necessários muitos anos de “estrada”. A Construction Expo 2013 - 2ª Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, promovida de 5 a 8 de junho, pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, é uma exceção dessa regra. Já na sua segunda edição, o evento alcançou sucesso surpreendente até mesmo para seus promotores.
Nos quatro dias de atividade, tanto a feira quanto o congresso, realizados paralelamente, atraíram cerca de 23 mil visitantes – um público altamente qualificado, formado por engenheiros, arquitetos, empresários, executivos de grandes construtoras, representantes da indústria, prestadores de serviços, pesquisadores e membros da comunidade acadêmica. Todos interessados em travar contato com o que há de mais moderno em soluções para os dive
Dificilmente os eventos voltados para setores da economia, como feiras de negócios, congressos, conferências, etc., alcançam, no Brasil, em pouco tempo de existência, notoriedade, credibilidade, sucesso de público, reconhecimento político e da comunidade técnica e científica. Normalmente, são necessários muitos anos de “estrada”. A Construction Expo 2013 - 2ª Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, promovida de 5 a 8 de junho, pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, é uma exceção dessa regra. Já na sua segunda edição, o evento alcançou sucesso surpreendente até mesmo para seus promotores.
Nos quatro dias de atividade, tanto a feira quanto o congresso, realizados paralelamente, atraíram cerca de 23 mil visitantes – um público altamente qualificado, formado por engenheiros, arquitetos, empresários, executivos de grandes construtoras, representantes da indústria, prestadores de serviços, pesquisadores e membros da comunidade acadêmica. Todos interessados em travar contato com o que há de mais moderno em soluções para os diversos segmentos da cadeia da construção e infraestrutura, e discutir os rumos do setor no contexto econômico do País e do mundo. Questões como investimentos em infraestrutura, concessões, parcerias público-privadas (PPPs), habitação popular, sustentabilidade, qualidade e produtividade estiveram no centro das discussões, naquele período em que a cidade de São Paulo tornou-se a capital brasileira da construção e da infraestrutura
Cerca de 46 mil m2 do Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, foram ocupados por 332 estandes, 73 dos quais de empresas de fora do Brasil, com sedes em 15 países dos diversos continentes – Argentina, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Itália, Peru, Polônia e Portugal, que contabilizaram muitos negócios.
Em discurso proferido na solenidade de abertura, Afonso Mamede, presidente da Sobratema destacou as características da Construction Expo, que a distingue dos demais eventos do setor: “Além de ser a principal vitrine tecnológica da cadeia da construção, a feira é a única capaz de reunir, na mesma ocasião, os diversos atores deste cenário, das construtoras aos fabricantes de máquinas e equipamentos, do pesquisador da universidade ao fornecedor de serviços especializados de engenharia, passando pelas empresas concessionárias de serviços públicos e de infraestrutura e representantes do poder concedente.
Na feira foi possível conhecer grande variedade de produtos inovadores para os diversos segmentos da construção, desde geradores solares fotovoltaicos e eólicos de última geração, passando por sistemas de reciclagem de esgoto e efluentes com capacidade para purificar até 6.000 litros de água contaminada por hora; tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de grande diâmetro, para drenagem pluvial; sistema construtivo para obras de contenção de taludes, encostas, proteção de margem, proteção costeira e canalização de córregos; e resinas hidroativas utilizadas para contenção emergencial de vazamentos de água.
Havia, também, grande gama de novas soluções para canteiros de obras; módulos habitacionais; sanitários hidráulicos; tecnologia de última geração para reutilizar, reciclar e flocular a lama bentonítica nas estacas escavadas; barretes e paredes diafragma, geossintéticos, plataformas móveis; o que há de mais moderno em formas para concreto e escoramentos, entre muitas novidades.
“Esses exemplos ratificam o papel da Construction Expo 2013 como uma vitrine de exposição de inovações e de avançadas tecnologias em materiais, produtos e serviços para o setor da construção, fomentando, dessa maneira, o desenvolvimento tecnológico do segmento”, afirmou Afonso Mamede.
Ele também destacou, entre as características da Construction Expo, a apresentação do estado da arte da engenharia brasileira, retratada através de cases de sucesso, em grandes salões dos grandes empreendimentos em execução no País. São os Salões Temáticos e Salões das Grandes Obras, concebidos para levar ao público tecnologias exemplos de empreendimentos que manifestam o talento da engenharia brasileira, reconhecida em todo o mundo.
Os Salões da Construction Expo 2013 contemplaram os seguintes temas: Arena Corinthians, Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, Porto Maravilha, Prosub - Programa de Desenvolvimento de Submarinos, Salão da Construção Industrializada de Concreto, Salão do Rental, e Salão da Construção Seca (ver detalhes nesta edição). Dentro deste mesmo espírito inovador, a Sobratema organizou a 1ª Mostra “Construindo Desafios”, um espaço de mais de 500 m2, reunindo informações de grandes empreendimentos executados por algumas das maiores construtoras do País, e de renomadas empresas de arquitetura, com amplo material fotográfico, fichas técnicas e detalhes de cada projeto.
Reconhecimento político
O reconhecimento político da Constuction Expo 2013 foi inquestionável e foi manifestado pela presença de representantes das diversas instâncias de governo. Representando o governo Federal, visitaram a feira e participaram de várias atividades Maria Salette de Carvalho Weber, Coordenadora do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade, da Secretaria Nacional da Habitação, do Ministério das Cidades; Wagner Oliveira Gonçalves, diretor de Obras de Cooperação do Departamento de Engenharia e Construção do Ministério da Defesa; Esther Dweck, assessora econômica do Ministério do Planejamento; e Isabel Sales de Melo Lins, diretora do Departamento de Regulação e Gestão da Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade, do Ministério das Cidades.
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, enviou o seu Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, além de Clodoaldo Pelissioni, Superintendente do DER – Departamento de Estradas de Rodagem, da Secretaria Estadual de Logística e Transportes.
Regis Fichtner, chefe da Casa Civil, e Júlio Lopes, secretário dos Transportes, ambos do governo do Rio de Janeiro, visitaram a Construction Expo 2013, representando o governador Sérgio Cabral. Eles ficaram empolgados com os salões da linha 4 do Metrô e do Porto Maravilha, obras de infraestrutura de grande porte do seu estado.
Já pela Prefeitura de São Paulo, estiveram presentes Mario Luiz Sandoval Schmidt, Secretário Adjunto de Infraestrutura e Obras da Cidade; e Marianne Pinotti, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
Afonso Mamede fez questão de destacar o apoio oferecido à Sobratema, na realização do evento, por nada menos que 135 entidades representantes de subsetores da cadeia da construção de todo o Brasil, além de mais 10 entidades internacionais. “Trata-se de um apoio jamais visto em todo o Brasil! A representatividade das entidades e das construtoras foi importante para que a Construction Expo 2013 alcançasse não apenas um alto nível de excelência, mas também obtivesse o reconhecimento das cadeias de negócios do Construbusiness”, comemorou Mamede.
Ainda segundo o presidente da Sobratema, o grande número de entidades apoiadoras reflete a grandeza e a complexidade do setor da construção no Brasil. “Poucos setores da nossa economia são tão diversificados e possuem tantas instituições envolvidas. Isso quer dizer, em outras palavras, que a construção, como um todo, envolve múltiplos segmentos de negócios e um grande número de profissionais especializados em todos os níveis. Atualmente, o setor vive um enorme desafio, com obras importantes por todo o País, impulsionadas pelos megaeventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além da construção de importantes obras de Infraestrutura e de milhões de moradias sendo construídas em combate ao déficit habitacional brasileiro, como por exemplo, o Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. De forma complementar, o Governo Federal está promovendo um grande Plano de Concessões, incluindo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, trem de alta velocidade, geração e transmissão de energia elétrica e nas áreas de óleo e gás que envolvem investimentos de R$ 470,3 Bilhões. Segundo dados da Pesquisa da Sobratema, existem, no momento, mais de 8.500 obras significativas em projeto e em andamento no Brasil e os investimentos projetados até 2017 superam R$ 1,26 trilhões”, contextualizou Afonso Mamede.
Construção, indutora de desenvolvimento
Falando para uma plateia de aproximadamente 300 convidados, em sua maioria autoridades governamentais e empresários do setor, Afonso Mamede alertou, na cerimônia de abertura da Construction Expo, que o Brasil precisa, urgentemente, trocar o vetor do consumo pelo dos investimentos públicos e privados com ênfase nas áreas de infraestrutura para crescer e gerar empregos. “Há um consenso na sociedade que a elevação do volume de investimentos em infraestrutura, tanto públicos como privados, é o principal instrumento para os ganhos de competitividade que tanto necessitamos para acelerar o crescimento do PIB”, afirmou.
O presidente da Sobratema lembrou ainda que o setor da construção civil é o quarto maior gerador de empregos do País, tendo alcançado, em 2010, a marca de 11,3 milhões de pessoal ocupado na cadeia da construção. “Todos os setores da economia demandam produtos da construção. Em razão disso, o setor é um dos principais componentes do investimento do país. Além disso, estudos da LCA Consultoria e do IBGE apontam que para cada R$ 1,00 aplicado na construção, são gerados R$ 1,88 na economia como um todo, bem como a cada R$ 1 milhão produzidos na construção gera 70 empregos na economia”.
Ainda na solenidade de abertura da feira, Julio Semeghini citou os investimentos previstos para o setor e a importância de eventos como a Construction Expo 2013. “Este ano os investimentos em obras nas áreas de transporte, logística, hidrovias, aeroportos, saneamento e habitação, entre outros, estão orçados em R$ 80 bilhões; somente no estado de São Paulo elas somam R$ 24 bilhões. O estado tem ainda o compromisso de atingir em 100% o saneamento de água e esgoto até 2017. Daí a importância de um evento como a Construction 2013 para apontar os caminhos que o governo deverá avançar”, afirmou.
Maria Salette de Carvalho Weber, por sua vez, conclamou os participantes do encontro a fazerem uma reflexão profunda sobre os anseios da sociedade e as demandas por infraestrutura, e a apresentarem ao governo Federal, como desdobramento da Construction Expo, propostas concretas para a solução dos problemas.
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