Foram iniciadas no dia 2 de abril as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, trecho que liga Parangaba a Mucuripe. Trata-se do principal projeto de mobilidade urbana de Fortaleza para a Copa 2014. O começo das obras se deu com quase quatro meses de atraso, tendo como referência a Matriz de Responsabilidades assinada pelos governos estaduais e federal, e que lista todas as obras de mobilidade para o Mundial. O documento previa o início da construção em dezembro de 2011, mas problemas referentes às desapropriações e no processo licitatório motivaram a demora. O empreendimento foi iniciado com a limpeza de parte dos 12,7 km por onde os novos trens irão circular, e pela marcação de locais para a construção do primeiro viaduto ferroviário, na Avenida Dom Luís.
O projeto está sendo considerado de grande importância do ponto de vista de reestruturação dos conceitos de mobilidade urbana em Fortaleza. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. No traçado está prevista a construção de nove estações: Parangaba, Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira
Foram iniciadas no dia 2 de abril as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, trecho que liga Parangaba a Mucuripe. Trata-se do principal projeto de mobilidade urbana de Fortaleza para a Copa 2014. O começo das obras se deu com quase quatro meses de atraso, tendo como referência a Matriz de Responsabilidades assinada pelos governos estaduais e federal, e que lista todas as obras de mobilidade para o Mundial. O documento previa o início da construção em dezembro de 2011, mas problemas referentes às desapropriações e no processo licitatório motivaram a demora. O empreendimento foi iniciado com a limpeza de parte dos 12,7 km por onde os novos trens irão circular, e pela marcação de locais para a construção do primeiro viaduto ferroviário, na Avenida Dom Luís.
O projeto está sendo considerado de grande importância do ponto de vista de reestruturação dos conceitos de mobilidade urbana em Fortaleza. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. No traçado está prevista a construção de nove estações: Parangaba, Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Papicu, e Mucuripe. Com a conclusão das obras, o sistema VLT será operado por seis trens, cada um com quatro carros de passageiros, com tração diesel/hidráulica. No total, cada trem oferecerá 1.000 lugares por viagem.
Parte do trecho já existe e é utilizado exclusivamente para o transporte de carga pela ferrovia Transnordestina Logística S.A, com oito trens diários que transportam um volume útil de carga (TU) de 441.251 toneladas/ano. Nesse trecho, os trens circulam a uma velocidade média de 21,7 km/h.
As obras estão a cargo do consórcio CPE-VLT Fortaleza, composto pelas empresas Consbem Construções e Comércio LTDA, Construtora Passarelli LTDA e Engexata Engenharia LTDA, ao custo de R$ 179.546.440,40 o menor valor apresentado no processo de licitação e 1,9% inferior aos R$ 183 milhões estimados pela secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) para as obras. O projeto tem como meta a remodelação do ramal ferroviário existente, com a segregação das linhas de transporte de carga daquela destinada ao transporte de passageiro. Ambas correrão paralelas. O sistema cortará 22 bairros e a previsão é de que a obra seja concluída até o início do segundo semestre de 2013, incluindo a fase de testes dinâmicos.
A primeira etapa de montagem do VLT está sendo realizada em locais onde não será necessário desapropriar residências, como os elevados da Parangaba e da Avenida Aguanambi, e os viadutos ferroviários da Raul Barbosa, Vírgilio Távora e Dom Luís. Paralelamente ao início das obras, o governo do estado do Ceará prossegue no programa de negociação para desapropriação das áreas por onde passará o traçado do VLT. A questão está sendo gradualmente resolvida. Cerca de 1.800 das 2.700 famílias da região já foram cadastradas para deixarem suas casas, de acordo com a lei estadual 15.056.
Pela legislação, os proprietários dos imóveis avaliados em até R$ 40 mil, além da indenização correspondente, receberão uma unidade residencial dentro do programa federal Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, com prestações custeadas pelo estado. Já os donos de residências avaliadas acima de R$ 40 mil receberão o valor correspondente à desapropriação em dinheiro.
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