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Revista GC - Ed.76 - Jan/Fev 2017
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Evento

BAU 2017: arquitetura e construção conectados com o futuro

Evento bate recordes com cerca de 80 mil visitantes e 2.120 empresas expositoras, procedentes de 45 países

A cada ano, o evento se notabiliza por um número crescente de público, com ênfase em representantes de construtoras e escritórios de arquitetura de diversos países

A alta tecnologia foi a convidada de honra da BAU 2017. A maior feira mundial de Arquitetura, Materiais e Sistemas, realizada de 16 a 21 de janeiro, em Munique, na Alemanha levou, nessa edição, a marca da tecnologia de ponta e da Internet das Coisas, ou IoT (do inglês, Internet of Things) a serviço da Arquitetura e da Industria da Construção. Os cerca de 80 mil visitantes da feira tiveram contato direto com um novo portfólio de produtos, serviços e sistemas eletrônicos com propriedades específicas, capazes de incorporar às residências e prédios corporativos o conceito de Smart Home, ou casa inteligente. Tudo para melhorar a qualidade de vida das pessoas nas cidades modernas.

Trata-se de um conjunto de dispositivos que utilizam redes sem fio para a troca de dados com a internet, estabelecendo a conexão com outros aparelhos. Dessa forma, as pessoas conseguem controlar equipamentos pela internet, identificar padrões de uso e buscar novas formas de gerenciar seu dia-a-dia. Entre as novidades apresentadas havia desde maçanetas de portas equipadas com scanners para leitura de impressões digitais, para permitir o acesso apenas de pessoas autorizadas, até fachadas geradoras de energia que tornam os prédios autossuficientes.

Luzes que se acendem automaticamente assim que um ocupante entra no edifício; sistemas que ajustam automaticamente a temperatura ambiente para conforto das pessoas; caixas de correio que enviam mensagens de texto via e-mail quando chega correspondência; eletrodomésticos que “escolhem” funcionar quando as tarifas de energia eletricidade estão mais baratas. Coisa de ficção científica? Nada disso! A BAU 2017 mostrou o quão longe a tecnologia digital avançou, para tornar novas vidas mais confortáveis.

Ainda dentro do ambiente de tecnologia a serviço da Arquitetura e Construção, outra tendência observada na BAU 2017 foi a onipresença do BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção),  que permite criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção, oferecendo su


A cada ano, o evento se notabiliza por um número crescente de público, com ênfase em representantes de construtoras e escritórios de arquitetura de diversos países

A alta tecnologia foi a convidada de honra da BAU 2017. A maior feira mundial de Arquitetura, Materiais e Sistemas, realizada de 16 a 21 de janeiro, em Munique, na Alemanha levou, nessa edição, a marca da tecnologia de ponta e da Internet das Coisas, ou IoT (do inglês, Internet of Things) a serviço da Arquitetura e da Industria da Construção. Os cerca de 80 mil visitantes da feira tiveram contato direto com um novo portfólio de produtos, serviços e sistemas eletrônicos com propriedades específicas, capazes de incorporar às residências e prédios corporativos o conceito de Smart Home, ou casa inteligente. Tudo para melhorar a qualidade de vida das pessoas nas cidades modernas.

Trata-se de um conjunto de dispositivos que utilizam redes sem fio para a troca de dados com a internet, estabelecendo a conexão com outros aparelhos. Dessa forma, as pessoas conseguem controlar equipamentos pela internet, identificar padrões de uso e buscar novas formas de gerenciar seu dia-a-dia. Entre as novidades apresentadas havia desde maçanetas de portas equipadas com scanners para leitura de impressões digitais, para permitir o acesso apenas de pessoas autorizadas, até fachadas geradoras de energia que tornam os prédios autossuficientes.

Luzes que se acendem automaticamente assim que um ocupante entra no edifício; sistemas que ajustam automaticamente a temperatura ambiente para conforto das pessoas; caixas de correio que enviam mensagens de texto via e-mail quando chega correspondência; eletrodomésticos que “escolhem” funcionar quando as tarifas de energia eletricidade estão mais baratas. Coisa de ficção científica? Nada disso! A BAU 2017 mostrou o quão longe a tecnologia digital avançou, para tornar novas vidas mais confortáveis.

Ainda dentro do ambiente de tecnologia a serviço da Arquitetura e Construção, outra tendência observada na BAU 2017 foi a onipresença do BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção),  que permite criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de suas fases, permitindo melhor análise e controle do que os processos manuais. Quando concluídos, esses modelos gerados por computador contêm geometria e dados precisos, necessários para o apoio às atividades de construção, fabricação e aquisição por meio das quais a construção é realizada.

Público qualificado

A Feira Líder Mundial de Arquitetura, Materiais e Sistemas – BAU, realizada a cada dois anos, reúne os envolvidos na comunidade internacional para planejamento, construção e concepção de edifícios, entre os quais arquitetos, planejadores, investidores, representantes dos setores industrial e comercial, entre outros. De acordo com a Messe München, organizadora do evento, dos aproximadamente 80 mil visitantes – um público recorde na história da feira, criada em 1964 – nada menos que 250 mil eram estrangeiros.

Os principais países de origem dos visitantes foram a Áustria (11.520 pessoas), Suíça (5.243); Itália (5.013); Turquia (3.055); Rússia (2.868); China (2.235); Coreia do Sul (1.301); Estados Unidos (792) e Índia (803).

Outra característica interessante do público que lotou a feira: mais de 65.000 visitantes representavam escritórios de arquitetura e planejamento, o que consolida a BAU como uma feira de negócios para arquitetos.

Outro recorde estabelecido nesta edição da BAU foi o numero de expositores: 2.120 empresas de 45 países. Os 17 pavilhões de exposições estavam cheios desde o primeiro dia e foram caracterizados por estandes  bem elaborados, muitos dos quais com dois pavimentos.

Reinhard Pfeiffer, diretor-gerente responsável pela feira, celebrou os  resultados alcançados: "Mais uma vez, a BAU estabeleceu uma série de novos recordes. A feira tem feito um trabalho impressionante, de demonstrar a sua posição como uma força motriz por trás das inovações para o setor, e como fonte de estímulo para a indústria da construção”.

Para conferir os índices de satisfação dos participantes da feira, a Messe München utilizou o Instituto Gelszus de pesquisa de mercado. Segundo o evantamento feito pelo instituto junto aos expositores, 98% deles avaliaram a BAU como boa ou excelente. Sua posição como principal vitrine de exposição do setor foi reconhecida por nada menos que 95% dos entrevistados. O mesmo indice aprovou o perfil dos visitantes internacionais.

Os expositores também confirmaram que a disposiçao dos visitantes em fazer negócios melhorou em relação à feira anterior, de 2015. E quase todos (98%) planejam participar da próxima edição da BAU, em 2019.

instituto de pesquisa também ouviu os visitantes da feira, cujos índices de satisfação se situaram entre 90% e 100% em todas as categorias. Para o escopo e abrangência das exposições, por exemplo, 98% dos entrevistados deram avaliaçoes entre bom e excelente. Cerca de 95% dos visitantes declararam que alcançaram seu objetivo mais importante, que era coletar informações sobre novos produtos, serviços, tecnologias e soluções, e 96% planejam participar da próxima BAU, daqui a dois anos.</p> <p>Quanto à qualificação desses visitantes, o Insituto Gelszus apurou que 95% eram profissionais atuando no mercado de arquitetura e construção e que 62% ocupavam posições de gestão.</p> <p>Dieter Schäfer, presidente do conselho de expositores da BAU resumiu o que os números refletiam: " />

Ampliando os horizontes

Durante a BAU, a Messe München anunciou que adquiriu uma participação maioritária da Fenestration China, a feira mais importante da China para janelas, portas e fachadas. "Como o futuro organizador da Fenestration BAU China, o fato de que nossos principais expositores tenham respondido tão positivamente a esta notícia é extremamente importante", explicou o Reinhard Pfeiffer.

A aquisição vai permitir à BAU fortalecer sua posição na China, o mercado de construção mais importante do mundo.

Fóruns gratuitos

Como na edição de 2015, três fóruns de exibição foram atrações populares na feira deste ano. Eles estavam localizados no meio dos pavilhões C2, A4 e B0, para que os visitantes pudessem conhecer os tópicos quentes da indústria, apresentados por especialistas independentes da arquitetura e da própria indústria. A participação nos fóruns era gratuita.

As apresentações giravam em torno da digitalização do planejamento e da construção, da edificação dentro do sistema serial modular e dos sistemas inteligentes. O fórum do pavilhão B0 tinha também como tema central as soluções práticas para a restauração e modernização de edifícios.

As apresentações dos expositores foram acompanhadas por uma mostra especial sobre os principais temas da BAU 2017, como Fachadas Inteligentes; Planejamento Digital; Construção e Operação - Edifícios em Rede e Construir e Viver 2020.

Os visitantes podiam percorrer toda a feira ou, de forma mais objetiva, escolher os pavilões que pretendiam visitar de acordo com as áreas do seu teresse, assim distribuídas:

Foco na sustentabilidade

Para Juan Manuel Altstadt, vice-presidente da Sobratema, que visitou a feira, além do que há de mais moderno em tecnologia voltada para assegurar o conforto, beleza, segurança, economia de espaço e acessibilidade, a BAU 2017 reservou aos visitantes um universo de soluções direcionadas às questões de sustentabilidade. “O que vimos foi uma cadeia complexa, direcionada à proteção do meio ambiente e preservação dos recursos naturais, como sistemas de captação e reuso da água de chuva; miniestações de tratamento dedicadas a prédios corporativos e residenciais; sistemas de gestão e destinação de resíduos sólidos; softwares e hardwares para geração e aproveitamento e aumento da eficiência energética, com base em fontes alternativas e limpas, entre outras”.

Ele conta que muitos expositores orientaram suas apresentações para esses temas, levando soluções para os problemas dos impactos ambientais, considerados críticos para o futuro da construção. “E tudo normatizado e parametrizado, bem no estilo alemão”, observa.

Nos fóruns da feira, arquitetos, engenheiros de construção e desenvolvedores de projetos explicaram e discutiram vários aspectos desse tema-chave, demonstrando a aplicação, na prática, de vários produtos e projetos.

Chamou a atenção de Altstadt a grande variedade de materiais e tecnologias de isolamento térmico contra o frio, com baixo consumo de energia, aplicados em fachadas multifuncionais inteligentes. Dentro do conceito de Smart Home, a fachada desempenha o papel primordial, incorporando materiais termoativos e elementos fotovoltaicos automatizados, para maior eficiência da estrutura e conforto das pessoas. Nos edifícios do futuro, as fachadas dos prédios deverão interagir com os usuários e com o ambiente urbano.

A ameaça do terrorismo na Europa, segundo o vice-presidente da Sobratema, fez crescer uma sofisticada indústria voltada para a segurança, capaz de desenvolver tanto elemento e materiais que proporcional reforço das estruturas das edificações, quanto inteligência e equipamentos para proteção e vigilância. Tudo isso a BAU 2017 mostrou.

 

 

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