Planejada para reestruturar o sistema de transporte das regiões Sul e Oeste, do Rio de Janeiro, transformando a dinâmica dos deslocamentos de sua população, promovendo o transporte seguro e confiável de cerca de 300 mil pessoas por dia, a Linha 4 do Metrô carioca trouxe, para as empresa responsáveis pela sua construção, uma série de desafios. Vários métodos construtivos e soluções tecnológicas estão sendo postos em prática, para reduzir custos, cumprir o cronograma, minimizar impactos ambientais e à vida das comunidades em volta dos canteiros de obras.
Um desses desafios foi a construção da estação Jardim Oceânico, na barra da Tijuca, sob a responsabilidade do Consórcio Construtor Rio Barra, formado pelas empresas Queiroz Galvão (líder), Odebrecht Infraestrutura, Carioca Engenharia, Cowan e Servix.
Localizada no canteiro central da Avenida Armando Lombard, em estreita faixa de terra entre o Mar e a lagoa da Tijuca, a estação teve as obras executadas pelo método cut-and-cover com paredes diafragma. O complicador, durante a construção, foi a necessidade d
Planejada para reestruturar o sistema de transporte das regiões Sul e Oeste, do Rio de Janeiro, transformando a dinâmica dos deslocamentos de sua população, promovendo o transporte seguro e confiável de cerca de 300 mil pessoas por dia, a Linha 4 do Metrô carioca trouxe, para as empresa responsáveis pela sua construção, uma série de desafios. Vários métodos construtivos e soluções tecnológicas estão sendo postos em prática, para reduzir custos, cumprir o cronograma, minimizar impactos ambientais e à vida das comunidades em volta dos canteiros de obras.
Um desses desafios foi a construção da estação Jardim Oceânico, na barra da Tijuca, sob a responsabilidade do Consórcio Construtor Rio Barra, formado pelas empresas Queiroz Galvão (líder), Odebrecht Infraestrutura, Carioca Engenharia, Cowan e Servix.
Localizada no canteiro central da Avenida Armando Lombard, em estreita faixa de terra entre o Mar e a lagoa da Tijuca, a estação teve as obras executadas pelo método cut-and-cover com paredes diafragma. O complicador, durante a construção, foi a necessidade de rebaixamento do lençol freático, que naquela região está a apenas dois metros de profundidade do nível da rua. Dia e noite, 300 bombas hidráulicas funcionaram sem parar, garantindo o trabalho no canteiro.
Para garantir que não haja comprometimento da estrutura da estação, na presença da umidade, com alto grau de salinidade, toda a estrutura de concreto foi revestida por uma manta especial impermeabilizante, fornecida e aplicada pela Grace Construction Products.
A manta Preprufe dispensa qualquer proteção mecânica após a sua aplicação. É um produto robusto e durável, fabricado à base de múltiplas lâminas de polietileno de alta densidade (PEAD), uma resina de grande peso molecular, reconhecida internacionalmente pelos seus níveis elevados de resistência e durabilidade, recobertas com camadas de um potente adesivo sensível à pressão. Ela adere ao concreto, forçando uma união integral a ele, impedindo a migração da água.
Antes do lançamento do concreto, o Preprufe é colocado solto sobre o substrato horizontal, ou preso por uma das extremidades, quando aplicado em superfícies verticais. Imediatamente após a sua colocação, é possível iniciar os trabalhos de confecção das armaduras de lajes e paredes.
Na estação Jardim Oceânico, ao fim da obra, as bombas hidráulicas foram desligadas, e o nível do lenço d’água subterrâneo voltou a subiu normalmente. A manta impermeável conseguiu impedir a passagem de umidade do solo para a estrutura e assim, evitar qualquer risco futuro de fissura e infiltração nas paredes da estação. O projeto exigiu a impermeabilização total da estrutura subterrânea, com o uso de 30 mil metros quadrados de manta impermeabilizante. De acordo com Heitor Tonette, gerente Comercial da Grace, o sistema permite a aplicação de 300 a 500 metros quadrados por dia.
Essa tecnologia também foi usada nas fundações do Ground Zero, edifício construído no local do World Trade Center, em Nova York e no metrô daquela cidade. No Brasil, o Preprufe foi empregado também nas obras do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Obras adiantadas
Apesar da complexidade do projeto, a obra para a construção da Estação Jardim Oceânico é uma das mais avançadas da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. Com 36,4% das fases executadas, mais de 5,6 mil metros de túneis já foram escavados entre a Barra da Tijuca, na zona Oeste, e a Gávea, na zona Sul.
Vantagens do Preprufe
100% aderente ao concreto lançado;
Zero percolação de água;
Baixo custo de eventuais reparos;
União entre panos totalmente estanques e continuidade de aderência ao concreto;
Não é afetado pelo assentamento do solo;
Leve, fácil de instalar e muito seguro;
Aplicado a frio e livre de solventes;
Elevada resistência química;
Barreira contra água, gases e vapores do solo;
Desempenho comprovado em várias obras ao redor do mundo;
Aplicação em subsolo de edifícios, fundações, túneis, metrôs, paredes diafragmas, passagens subterrâneas, garagens subterrâneas; subsolos habitáveis e solos contaminados.
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