O ano de 2010 ainda não acabou. Seus efeitos continuam reverberando em 2011, modificando a face do País. Para o setor da construção, aquele foi o melhor momento dos últimos 24 anos, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor alcançando índices superiores a 11%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). Parte desse resultado se deve à decisão do governo federal de transformar a construção civil na principal mola propulsora do desenvolvimento econômico do Brasil, ao mesmo tempo em que enfrenta o déficit habitacional e os gargalos na infraestrutura, ambos inseridos definitivamente no centro das preocupações governamentais.
Outro fator de grande peso nos resultados da economia brasileira e do setor da construção foi o início das operações na província petrolífera do pré-sal, nos campos de Baleia Franca e Cachalote, ambos localizados no litoral sul do Espírito Santo. Desde a descoberta das gigantescas reservas em águas ultraprofundas, o setor do petróleo e gás passou a ser considerado como a chave para a independência econômica do Bras
O ano de 2010 ainda não acabou. Seus efeitos continuam reverberando em 2011, modificando a face do País. Para o setor da construção, aquele foi o melhor momento dos últimos 24 anos, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor alcançando índices superiores a 11%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). Parte desse resultado se deve à decisão do governo federal de transformar a construção civil na principal mola propulsora do desenvolvimento econômico do Brasil, ao mesmo tempo em que enfrenta o déficit habitacional e os gargalos na infraestrutura, ambos inseridos definitivamente no centro das preocupações governamentais.
Outro fator de grande peso nos resultados da economia brasileira e do setor da construção foi o início das operações na província petrolífera do pré-sal, nos campos de Baleia Franca e Cachalote, ambos localizados no litoral sul do Espírito Santo. Desde a descoberta das gigantescas reservas em águas ultraprofundas, o setor do petróleo e gás passou a ser considerado como a chave para a independência econômica do Brasil, impulsionando as indústrias de bens de capital e insumos. Os primeiros resultados – traduzidos na assinatura dos primeiros contratos para construção e ampliação de refinarias, fornecimento de embarcações, máquinas e equipamentos – começaram a surgir já em 2010. Nada menos que US$ 224 bilhões, foi o que a Petrobras anunciou como estimativa dos investimentos a serem realizados entre 2010 e 2014, visando uma atuação crescente e sustentável no mercado nacional e internacional de petróleo e gás.
Para completar esse cenário, foram iniciadas em 2010 as primeiras grandes obras para construção dos novos estádios de futebol ou capacitação daqueles que servirão de palco para a Copa de 2014. Antes tarde do que nunca.
Foi justamente neste caldeirão de mudanças econômicas que foi forjado o projeto da revista Grandes Construções, com a proposta de tornar-se o principal veículo dos setores de construção, engenharia, infraestrutura, sustentabilidade e concessões no Brasil, com linguagem moderna e dinâmica. O sucesso superou as nossas expectativas mais otimistas e o resultado veio sob a forma do reconhecimento de um público altamente qualificado, ávido por informações confiáveis, isentas e atuais.
Como dizem que para melhor enxergar o futuro é necessário olhar o passado, lançamos, nesta edição, o nosso olhar para o passado recente dos setores aos quais nos dirigimos, relembrando os fatos mais importantes que marcaram 2010 e que foram acompanhados de perto pelo site de notícias, pela newsletter e pela revista impressa Grandes Construções. Essa retrospectiva, publicada nas páginas seguintes, nos dá uma idéia da importância que a construção teve e que ainda terá no cenário da economia e do desenvolvimento nacional.
Para 2011, e para os anos que se seguirão, fica aqui reafirmado o nosso compromisso de informar cada vez mais e melhor, contribuindo para a multiplicação do conhecimento, através de notícias, fatos relevantes e de interesse da comunidade da construção, contribuindo para a consolidação deste ciclo de desenvolvimento, que, esperamos, seja sustentável e duradouro.
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