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Revista GC - Ed.73 - Setembro 2016
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Concreto Hoje

Robustez é crucial para o concreto auto adensável

E ela pode ser testada de forma relativamente simples para os especialistas, como explica Phd do Massachusetts Institute of Technology (MIT)

Desde sua introdução no Japão, no final dos anos 1980, o concreto auto adensável tem demonstrado benefícios comerciais interessantes para a indústria de construção no que tange a facilidade de aplicação, já que exige pouca, ou nenhuma, vibração para que se adense nas fôrmas. Mas o uso efetivo da tecnologia vai além e os especialistas têm tentado obter edificações melhores e e mais econômicas com o uso do concreto auto adensável. Isso passa por misturas com parâmetros reológicos adequados, como tensão de escoamento (que estão relacionada à capacidade de fluxo da mistura) e viscosidade.

Por conta das altas propriedades de escoamento, a robustez do concreto auto adensável é um ponto crítico, já que os materiais mais pesados da mistura podem prevalecer durante o fluxo, resultando em segregação do concreto. A robustez é definida por Ara A. Jeknavorian, doutor e PHD em análises quimicas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e consultor da área, como a capacidade de uma mistura de concreto em manter a composição uniforme após qualquer mudança na sua composição (o que pode ocorrer durante o procedimento de mistura ou manuseio ou de acordo com as variações de carga, relação água/cimento, etc).

Pensando em testar de forma eficiente a robustez, Jeknavorian, publicou recentemente um estudo mostrando como o uso de uma caixa fictícia de trabalhabilidade pode ajudar nessas questões.

De acordo com ele, o “Workability box concept” (algo que diz respeito à trabalhabilidade da mistura de acordo com um teste feito em uma caixa) é uma forma simples dessa avaliação. Ele explica que a técnica avalia os impactos da variação de umidade sobre a segregação na mistura, e se resume na adição de quantidades diferentes de água, até que o nível de tolerância à umidade seja ultrapassado e a mistura sofra segregação inaceitável. “A mistura pode ser preparada com vários teores de água, permitindo compreender em que proporção água-cimento terá menor capacidade de fluxo”, explica ele.

Para isso, a cada alteração no teor de água, uma amostra da mistura de concreto auto adensável deve ser separada. Usando um gráfico do limite de elasticidade contra a viscosidade do concreto, uma caixa (de trabalhabilidade) pode ser des


Desde sua introdução no Japão, no final dos anos 1980, o concreto auto adensável tem demonstrado benefícios comerciais interessantes para a indústria de construção no que tange a facilidade de aplicação, já que exige pouca, ou nenhuma, vibração para que se adense nas fôrmas. Mas o uso efetivo da tecnologia vai além e os especialistas têm tentado obter edificações melhores e e mais econômicas com o uso do concreto auto adensável. Isso passa por misturas com parâmetros reológicos adequados, como tensão de escoamento (que estão relacionada à capacidade de fluxo da mistura) e viscosidade.

Por conta das altas propriedades de escoamento, a robustez do concreto auto adensável é um ponto crítico, já que os materiais mais pesados da mistura podem prevalecer durante o fluxo, resultando em segregação do concreto. A robustez é definida por Ara A. Jeknavorian, doutor e PHD em análises quimicas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e consultor da área, como a capacidade de uma mistura de concreto em manter a composição uniforme após qualquer mudança na sua composição (o que pode ocorrer durante o procedimento de mistura ou manuseio ou de acordo com as variações de carga, relação água/cimento, etc).

Pensando em testar de forma eficiente a robustez, Jeknavorian, publicou recentemente um estudo mostrando como o uso de uma caixa fictícia de trabalhabilidade pode ajudar nessas questões.

De acordo com ele, o “Workability box concept” (algo que diz respeito à trabalhabilidade da mistura de acordo com um teste feito em uma caixa) é uma forma simples dessa avaliação. Ele explica que a técnica avalia os impactos da variação de umidade sobre a segregação na mistura, e se resume na adição de quantidades diferentes de água, até que o nível de tolerância à umidade seja ultrapassado e a mistura sofra segregação inaceitável. “A mistura pode ser preparada com vários teores de água, permitindo compreender em que proporção água-cimento terá menor capacidade de fluxo”, explica ele.

Para isso, a cada alteração no teor de água, uma amostra da mistura de concreto auto adensável deve ser separada. Usando um gráfico do limite de elasticidade contra a viscosidade do concreto, uma caixa (de trabalhabilidade) pode ser desenhada em torno desses aglomerados de pontos, que representam tanto o fluxo de concreto adequado quanto a estabilidade. Assim, os pontos de dados fora da caixa podem ser resultado de pouca resistência à segregação, ou simplesmente de  propriedades de fluxo inadequadas.

Na aplicação da caixa de trabalhabilidade, uma mistura de concreto auto adensável com estabilidade aceitável é ajustada, com alterações incrementais de aditivo superplastificante. Dosagens de misturas com viscosidade modificada (VMA) também são inseridas para entender a queda de fluxo aceitável, melhorando o desempenho de estabildiade.

A caixa é então desenhada em torno do ponto de dados que representa uma zona de propriedades reológicas onde a mistura de concreto auto-adensável irá proporcionar um desempenho aceitável. A estratégia-chave para usar a caixa de trabalhabilidade, segundo Jeknavorian, é, então, entender que mudanças no concreto adensável farão com que a mistura fique fora dos parâmetros adequados. “Assim, a caixa de trabalhabilidade pode servir como uma ferramenta de controle de qualidade importante, minimizando a possibilidade de cargas rejeitadas”, diz ele, completando que o objetivo é conceber misturas de concreto auto-adensável com a devida robustez.

O artigo completo de Ara A. Jeknavorian, pode ser lido na íntegra no The Concrete Producer, sob o título “Optimizing Admixtures for SCC”.

 

 

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