Embora responsável por grande parte do gás natural consumido nos EUA (cerca de 29%), a exploração do gás de xisto tem sido assunto de importantes debates, de acordo com a reportagem de Alex Ribeiro, no jornal Valor Econômico. A técnica de produção desse recurso envolve a  fratura hidráulica de rochas de xisto para a liberação do gás armazenado, com auxílio de produtos químicos. No entanto, a pressão do gás leva à superfície a água e os produtos químicos injetados no subsolo, levando à contaminação da água.

Agora, a nova fronteira de exploração do xisto é uma enorme reserva chamada Marcellus Shale, que compreende grandes porções rurais de Nova York, Pensilvânia, Ohio, Virgínia do Oeste e Maryland. A região ajuda a abastecer Filadélfia e Nova York, que já decretou moratória na exploração. Tribunais e repartições públicas já registram mais de mil casos de contaminação de água relacionadas ao gás de xisto.

Os EUA têm 14 trilhões de metros cúbicos em reservas de gás de xisto, que podem durar 100 anos.