De acordo com o mandatário do clube, Mario Celso Petraglia, uma parte se deve a correção do valor histórico, de acordo com o índice Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB), o que elevaria para R$ 235 milhões.

Já a segunda parte da conta, que sofre um acréscimo de R$ 30 milhões, se deve ao crescimento do custo de operação das obras - provocados pelos atrasos. O dirigente, inclusive, não sabe como essa questão acabou vazando, pois era “segredo”.

“O que encareceu foi o retardamento de um ano, já que o dinheiro do Estado e da prefeitura não foi liberado. Além disso, as desapropriações não aconteceram, porque o Exército só liberou os prédios há duas semanas”, explicou.

Questionado sobre quem vai desembolsar esse dinheiro, Petraglia afirmou que vai ser dividido, como “acordado desde o início”, entre três instituições. “Temos um acordo tripartite entre Atlético-PR, prefeitura e governo do Estado”, disse.

Entretanto, o presidente do clube fez questão de ressaltar que o compromisso assumido era em caso das obras estarem no prazo estabelecido. “Eu disse que, se custasse mais caro, o Atlético-PR assumiria, desde que as coisas tivessem acontecido no tempo certo. Não podemos assumir o retardo de ações e omissões do governo”, esquivou-se.

Para resolver a situação, o dirigente já informou a Agência de Fomento do Paraná. “Vamos buscar essa pequena diferença (R$ 30 milhões), porque os R$ 184 milhões já sofreram a correção dos valores”, finalizou.