O debate sobre um futuro sustentável engloba vertentes que vão de danos à qualidade do ar, atmosfera e oceano, até degradação da vegetação e da terra.

Entre essas consequências está a contaminação do solo, que ocorre quando uma área entra em contato com substâncias nocivas que podem interferir na sua qualidade, tornando-o infértil ou provocando outros impactos ambientais.

No Brasil, como apontado pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) em 2019, 44% das emissões de gases poluentes de 2018 estavam ligadas a devastação de áreas florestais que dão lugar a áreas degradas, contaminação do solo, entre outros.

Em uma tentativa de reduzir seu impacto no meio ambiente, a Ghelere Transportes, com mais de quatro décadas de atuação no setor de cargas e logística, construiu sua nova matriz em Cascavel (PR), planejando a edificação de uma estrutura sustentável.
A empresa impermeabilizou seu piso concretando os 60.000 m² do seu terreno, evitando que vazamentos de lubrificantes, combustíveis e outras práticas contaminassem o solo.

A instalação é equipada com tecnologia Stormtech, que representa uma solução inovadora para o manejo e controle de águas pluviais. Ela faz a captação e redistribuição adequada da água das chuvas, evitando que a água que cai no terreno sobrecarregue a infraestrutura de esgoto ou que vá parar em terrenos vizinhos.

“Essas escolhas feitas pela Ghelere têm como finalidade reforçar o objetivo de construir uma empresa e operação sustentáveis”, afirma Joyce Filus, diretora executiva da Ghelere Transportes.

Na parte operacional, o pavimento favorece a higienização, dispensa a manutenção a longo prazo, facilita a manutenção de veículos, absorve menos calor e facilita a direção dos motoristas que transitam pelo local.

Para os representantes da transportadora, além de criar um ambiente que favorece a dinâmica de trabalho, cria-se uma consciência ecológica no colaborador para que ele também faça sua parte dentro e fora da empresa.

“De forma geral, e olhando para como tomamos decisões sempre com esse olhar de algo maior, para além da rentabilidade, começamos a perceber que isso começa a fazer parte da cultura da empresa e se manifestar nas pequenas decisões de todos, elevando esse modo de pensar”, completa a diretora executiva.