Erguido no porto de Santos (SP), o terminal é um dos principais projetos de expansão do maior porto do país para acomodar a demanda prevista para a próxima década. A licença de operação, que permite o início efetivo das atividades, refere-se à fase 1 do terminal, que compreende a bacia de atracação, 400 metros de cais, 140 mil metros quadrados do pátio de contêineres, prédios administrativos e estruturas de apoio, como portões de entrada e saída, subestações, posto de combustível, almoxarifado e oficina de manutenção de veículos.

O projeto foi dividido em três fases de implantação. Quando estiver concluído, o terminal prevê a movimentação de 2,2 milhões de contêineres e 1,4 milhão de metros cúbicos de granéis líquidos, além de 620 atracações por ano. O processo de licenciamento teve início em outubro de 2007.

O Ibama emitiu a licença prévia do terminal em dezembro de 2009, com a posterior emissão da licença de instalação em agosto de 2010. Após dois anos de construção do terminal, em paralelo à remediação do terreno, pela BTP, foram realizadas as análises finais pelo Ibama para a emissão da licença de operação.

O terminal da BTP foi construído pela empreiteira Andrade Gutierrez. O empreendimento é uma sociedade entre a APM Terminals e a Terminal Investment Limited (TIL), ambas operadores mundiais de contêineres. A APM Terminals é a maior das duas, com 62 unidades entre próprias ou em sociedade, em 60 países.

O investimento total no terminal, segundo a BTP, é de cerca de R$ 1,8 bilhão. Em sua fase de construção, a obra empregou aproximadamente 3 mil trabalhadores. A empresa já tem 1 mil funcionários e estima, com trabalhadores indiretos, chegar a um número próximo a 8 mil pessoas.