Neste dia, em que o balneário Cassino completa 123 anos, a Suprg deu início a um trabalho de sustentabilidade ambiental, socioeconômico e turístico dos molhes. Essa atividade será desenvolvida em conjunto com os vagoneteiros que atuam no Molhe Oeste e a organização não governamental Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema). E, tem o apoio da Prefeitura do Rio Grande.

Na ocasião, foi feita a entrega de material aos vagoneteiros, como velas padronizadas, uniformes e bonés. Após o ato de lançamento, será realizado um grande mutirão de limpeza ao longo do molhe oeste.

O projeto é dividido em três etapas: curto, médio e longo prazo, sendo que a primeira fase é considerada emergencial e as atividades serão realizadas ainda neste veraneio.

O superintendente do Porto, Dirceu Lopes, destaca o objetivo do trabalho voltado aos molhes. “Considerando a importância dos Molhes da Barra, para a cidade do Rio Grande, como ponto turístico e histórico e para a operação portuária como viabilizador do desenvolvimento do Porto do Rio Grande, a Suprg está assumindo um projeto para qualificar este local, proporcionando mais qualidade de vida para os trabalhadores que lá atuam e para todos os turistas que conhecem esse grandioso espaço”, avaliou Lopes.

Os Molhes da Barra

Considerada uma das grandes obras de engenharia oceânica do mundo, a construção dos Molhes teve início em 1908 e foi finalizada em 1915. A necessidade de aprofundar o canal da Barra do Rio Grande, que apresentava calado de 2,75 metros, e de deter os bancos de areia, resultou na construção de dois quebra-mares, utilizando-se blocos de granito. A obra de ampliação começou em 2001 e foi finalizada em 28 de fevereiro de 2011.

Os molhes consistem em dois longos braços de pedras mar adentro: o Leste, do lado de São José do Norte, que tem 4,6 quilômetros de extensão, e o Oeste, do lado do Cassino, com 3,8 quilômetros de extensão.