O diretor de Hidrovias, da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Valmir Silveira, esteve em Rio Grande na quarta-feira. Ele participou, à tarde, de uma reunião na sede da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) com representantes da Capitania, Prefeituras rio-grandina e nortense, Metroplan, Suprg e operadores da travessia entre Rio Grande e São José do Norte. O assunto foi a situação do Canal Miguel da Cunha e o início da dragagem no local. Segundo Valmir Silveira, a dragagem de desassoreamento do canal começará no próximo dia 14.

Silveira informou que a recuperação do equipamento está concluída. "Faltam só alguns ajustes finais, troca de óleo e abastecimento", relatou. Porém, será preciso posicioná-la no canal e trazer a canaria, que se encontra em Pelotas. A dragagem do Miguel da Cunha deverá se estender por 90 dias e durante esse período de obra, o canal ficará interditado.

Devido à interdição do canal, as lanchas que fazem o transporte hidroviário de passageiros e as balsas que transportam veículos, terão que contornar a Ilha do Terrapleno para fazer as viagens entre Rio Grande e São José do Norte. Considerando que as viagens irão demorar mais, a Metroplan e as empresas que atuam na travessia farão um trabalho de informação e conscientização das comunidades rio-grandina e nortense quanto à necessidade da dragagem e sobre os transtornos temporários que ocorrerão.

Batimetria

Silveira afirmou que, na próxima segunda-feira, técnicos da SPH irão retomar a batimetria no canal, que foi iniciada em dezembro e interrompida. A Suprg solicitou apresentação dos resultados do levantamento batimétrico até a próxima quarta-feira.