Segundo o “Relatório Infraestrutura”, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em fevereiro, o valor total autorizado registrado no SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira) para o orçamento da União de 2023 foi de aproximadamente R$ 5,2 trilhões.

Desse valor, aproximadamente R$ 72,7 bilhões correspondem a “investimentos”, o que representa 1,4% do orçamento total de 2023.

Entre os órgãos, o Ministério dos Transportes deteve o maior orçamento de investimentos, com R$ 16,5 bilhões, o que representou 22,8% do total.

Com R$ 9,3 bilhões, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional foi o que teve o segundo maior valor autorizado de investimentos.

O Ministério de Portos e Aeroportos, recentemente criado, tem orçamento de investimentos de R$ 419 milhões.

Do orçamento de investimentos da União para 2023, foram empenhados R$ 53,1 bilhões, cerca de 73% da dotação autorizada até novembro.

No mesmo período, foram liquidados R$ 23 bilhões e foram pagos aproximadamente R$ 22,1 bilhões do orçamento.

Já o pagamento total no período, incluindo restos a pagar, somou R$ 46,7 bilhões.

Investimentos – Do montante de R$ 16,5 bilhões autorizados para os investimentos do Ministério dos Transportes, foram empenhados até novembro cerca de R$ 13,8 bilhões (83% da dotação autorizada) e liquidados R$ 7,5 bilhões.

Até novembro de 2023, os valores pagos do orçamento totalizaram R$ 7,3 bilhões e o total desembolsado (incluindo restos a pagar) foi de R$ 11,5 bilhões.

No que se refere ao Ministério de Portos e Aeroportos, até novembro foram empenhados R$ 155 milhões do montante de R$ 419 milhões autorizados para investimentos em 2023, liquidados R$ 28 milhões e pagos R$ 27 milhões do orçamento.

Com o desmembramento da antiga Pasta da “Infraestrutura”, restos a pagar relacionados a “Portos e Aeroportos” somaram R$ 50 milhões pagos até novembro de 2023.

Dos investimentos autorizados para o Ministério dos Transportes e para o Ministério de Portos e Aeroportos, aproximadamente 87,8% (R$ 14,9 bilhões) foram destinados ao setor rodoviário.

O restante foi dividido entre os setores hidroviário (R$ 704 milhões), ferroviário (R$ 575 milhões), aeroportuário (R$ 372 milhões) e outros (R$ 414 milhões).

Confira no quadro a distribuição dos investimentos por órgão.