O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Estado defende a realização periódica de laudos de estabilidade das pontes. Segundo Luís Alcides Capoani, somente desta forma é possível evitar tragédias como a ocorrida na RSC-287, onde a passagem de veículos sobre o Rio Jacuí caiu com a enxurrada.

Prefeituras, concessionárias de rodovias, Daer e Dnit realizam as inspeções, mas sem uma frequência obrigatória. O Conselho espera que depois de mais esse caso haja uma legislação que mude essa rotina. O Daer, responsável pela ponte que caiu, ainda não se manifestou.
 A ERS-149, tem dois trechos com bloqueio total: quilômetro 150, em Nova Palma, e quilômetros 138 a 140, de São João do Polésine a Nova Palma. Motivo: água sobre a pista. Segundo o comando Rodoviário da Brigada Militar, o trecho não é pavimentado, o que dificultará o trânsito mesmo que o nível da água baixe.

- ERS-348, com bloqueio total no quilômetro 64, em Agudo/Dona Francisca, e quilômetros 34 a 38, em Faxinal do Soturno. Motivo: água sobre a pista.

- ERS-511, o trânsito está em meia-pista no quilômetro 6, na localidade de Arroio Grande, em Santa Maria. Motivo: desmoronamento de cabeceira da ponte. Desvio pela ERS-804.

- A RSC-287, quilômetro 135, de Candelária a Santa Cruz do Sul. Motivo: água sobre a pista. Desvio pela BR-471 a BR-290.

- ERS-481, com bloqueio total nos quilômetros 83 a 87, de Estrela Velha a Arroio do Tigre. Motivo: queda de barreira e nível do Rio Jacuí subindo.

- A ERS-431, em São Valentim. Motivo: deslizamento de terra, pedras e vegetação.

- A BR-116, em Caxias do Sul, km 156, em Galópoles, foi parcialmente bloqueada, por conta de quedas de barreiras. O trânsito já está liberados em duas das três faixas.

- Em Santa Maria, o km 329 da BR-392 também está interditado, em virtude do rompimento de um bueiro. O trânsito foi desviado para os acostamentos nos dois sentidos.