A idéia é favorecer a feminilidade dentro das construções com produtos exclusivos para elas. Entre os itens, capacetes rosa, luvas coloridas e calçados para o uso das pedreiras, pintoras, eletricistas, etc.

Segundo a gerente de marca do Guia do EPI, Bianca Alves, a iniciativa torna-se um investimento justo, pelo número das mulheres no setor. “Elas começaram atuando como engenheiras e técnicas de segurança. Agora o trabalho se estendeu para atividades de pedreiro, ajudantes, azulejistas, ceramistas, eletricistas e encanadores. Elas são mais dedicadas, muitas delas são qualificadas, pois fazem cursos e acabam superando os homens”, disse.

Há algum tempo no segmento de Segurança e Saúde no Trabalho, Bianca se apoia nas estatísticas de participação das mulheres na construção civil. A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego aponta um crescimento de 65% no número de mulheres atuantes no setor. “Além disso, elas já ocupam 35% das vagas nos cursos técnicos e superiores”, acrescenta a gerente de Marketing.