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Preço médio do frete por km aumenta 11% no 3º trimestre

Aumento chegou a 56% em relação ao mesmo período de 2021, aponta o índice Repom

Assessoria de Imprensa

11/10/2022 17h43


De acordo com dados do Índice de Frete Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o 3º trimestre com média de R$ 7,87, um acréscimo de 11% em relação ao trimestre anterior e de 56%, se comparado ao mesmo período de 2021.

Entre os meses de 2022, o valor do frete vem apresentando oscilações entre recuo e altas e, no comparativo entre agosto e setembro, a redução chegou a 4,6%.

No acumulado de 2022, o preço médio do frete por km fechou em R$ 7,10. Dentro deste valor, 40,12% correspondem a gastos com combustível, 34,45% a custos com o caminhão e 9,57% a impostos.

O IFR apurou ainda que o percentual de custo de mão de obra do caminhoneiro na composição do preço médio do frete diminuiu de 14,82%, ante o ano passado, para 12,12% neste ano.

“Quando comparamos o cenário atual com 2019, em que o custo de mão de obra do caminhoneiro correspondia a 18% do valor do frete, percebemos que esses profissionais acabam barateando sua mão de obra para continuarem trabalhando, já que o preço dos demais itens só aumentou o custo oper

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De acordo com dados do Índice de Frete Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o 3º trimestre com média de R$ 7,87, um acréscimo de 11% em relação ao trimestre anterior e de 56%, se comparado ao mesmo período de 2021.

Entre os meses de 2022, o valor do frete vem apresentando oscilações entre recuo e altas e, no comparativo entre agosto e setembro, a redução chegou a 4,6%.

No acumulado de 2022, o preço médio do frete por km fechou em R$ 7,10. Dentro deste valor, 40,12% correspondem a gastos com combustível, 34,45% a custos com o caminhão e 9,57% a impostos.

O IFR apurou ainda que o percentual de custo de mão de obra do caminhoneiro na composição do preço médio do frete diminuiu de 14,82%, ante o ano passado, para 12,12% neste ano.

“Quando comparamos o cenário atual com 2019, em que o custo de mão de obra do caminhoneiro correspondia a 18% do valor do frete, percebemos que esses profissionais acabam barateando sua mão de obra para continuarem trabalhando, já que o preço dos demais itens só aumentou o custo operacional do frete nos últimos anos”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom.

“Esses números apontam que as despesas estão pesando cada vez mais no bolso dos caminhoneiros”, avalia.

O IFR também apurou que, em 2021, 14% da frota de caminhões que circulam nas rodovias do Brasil tinha idade média de até três anos, 29% entre 4 a 10 anos, 43% entre 11 e 20 anos e 12% com mais de 20 anos.

“Isso significa que a maior parte da frota circulante está envelhecida e que a renovação está acontecendo de forma lenta, um reflexo do aumento do preço dos caminhões e das taxas de juros, o que impulsiona a demanda por manutenção e o consumo de combustível”, reforça Fernandes.

Na análise das mercadorias transportadas que mais oneram o preço do frete, o IFR identificou que no segmento do agronegócio o valor médio, aumentou 65% em 2022 em relação a 2020.

Na análise detalhada sobre o tipo de mercadoria com maior custo médio de frete, o milho e a soja são os campeões de variação desde 2016. Se comparado a 2021, neste ano, o frete do milho ficou 67% mais caro, e o da soja, 33%.

Já o aço, metal e cimento, tiveram incremento de 132% no preço médio do frete por km em relação a 2020. O preço para transporte dos itens como pedras, britas, mástique e cimento cresceu 64%, em relação a 2020, enquanto ferro, cobre e aço aumentaram 47%.

O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom.

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