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ARTIGO
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Práticas ESG ganham protagonismo nos canteiros de obras

Tornou-se imprescindível que a construção civil desenvolva políticas para minimizar o impacto ambiental e social das obras

Assessoria de Imprensa

25/07/2022 08h50 | Atualizada em 27/07/2022 15h06


*Por José Luiz Camarero Neto


Responder às exigências do mercado da construção civil em relação à sustentabilidade parece ser uma tarefa difícil, entretanto a adaptação à norma técnica nacional (TBR 15575) – que preza pelo conforto, acessibilidade, higiene, estabilidade, vida útil da edificação e segurança estrutural – garante um empreendimento seguro e com condições adequadas para moradia de longa duração, evitando que as construções percam sua vida útil com rapidez.

Atualmente, mais da metade da população vive em grandes cidades e, com isso, temos um mercado imobiliário aquecido e um número maior de construções e edificações sendo erguidas para comportar tamanha procura.

Até 2050, a expectativa é que 70% da população mundial estejam morando em um centro urbano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda de acordo com o relatório da ONU, dois cenários se contrastam: o impacto para o meio ambiente com um

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*Por José Luiz Camarero Neto


Responder às exigências do mercado da construção civil em relação à sustentabilidade parece ser uma tarefa difícil, entretanto a adaptação à norma técnica nacional (TBR 15575) – que preza pelo conforto, acessibilidade, higiene, estabilidade, vida útil da edificação e segurança estrutural – garante um empreendimento seguro e com condições adequadas para moradia de longa duração, evitando que as construções percam sua vida útil com rapidez.

Atualmente, mais da metade da população vive em grandes cidades e, com isso, temos um mercado imobiliário aquecido e um número maior de construções e edificações sendo erguidas para comportar tamanha procura.

Até 2050, a expectativa é que 70% da população mundial estejam morando em um centro urbano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda de acordo com o relatório da ONU, dois cenários se contrastam: o impacto para o meio ambiente com um número maior de pessoas nas cidades e a alta demanda de empregos no setor imobiliário.

Sendo assim, é imprescindível que a construção civil desenvolva políticas para minimizar o impacto ambiental e social das obras para levar mais qualidade de vida para os futuros moradores.

Dentre as ações que podemos citar está a utilização de energia de fonte limpa e renovável.

Hoje, 48% da energia gerada no Brasil vêm da água, sol, biomassa ou vento. E esse protagonismo das energias renováveis que aparecem no canteiro de obras se faz presente até a fase final de entrega do empreendimento para os moradores.

Os painéis solares usados no canteiro de obras protegem as empresas da variação na tarifa de energia, que costuma aumentar em períodos de seca, quando os níveis de água nas barragens diminuem e impedem que as usinas trabalhem no mesmo ritmo.

Isso auxilia as construtoras a passarem pelo período de estiagem sem grandes dificuldades, garantindo que um número maior de funcionários seja contratado com o valor economizado na conta de luz, por exemplo.

Já para melhorar a qualidade de vida dos moradores, indo além da energia renovável, há opções como jardins verticais e terraços verdes.

As plantas que ficam na lateral dos empreendimentos filtram o calor recebido e chegam a reduzir a temperatura da superfície da parede em até 11°C.

Outra ação que podemos citar no setor é o uso de água. Além da educação ambiental, mecanismos de economia como redutores de vazão, bombas eficientes, reúso da água de chuva, tratamento de efluentes das atividades no “canteiro de obra” e de águas cinzas garantem uma economia considerável, gerando uma economia financeira aos moradores.

Os materiais e métodos construtivos também trazem impactos significativos. Com a busca por soluções cada vez mais eficientes, as construtoras conseguem unificar e ter construções mais leves, como a utilização de estruturas de concreto armado, paredes de concreto, paredes internas de drywall, pintura wireless e kits para instalações hidráulicas e elétricas.

Tudo isso faz com que o empreendimento tenha uma redução de 40% de emissão de CO2.

De forma geral, a sustentabilidade na construção civil promove a redução de gastos pela otimização de processos, substituição de materiais e consumo de energia renovável e consciente, além de proporcionar mais conforto para os proprietários.


*José Luiz Camarero Neto é sócio-diretor da Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial

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