O Produto Interno Bruto (PIB) do setor referente ao 2º trimestre registrou redução de 0,2% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (2),

Nos primeiros três meses do ano, o índice já havia recuado 0,6%.

Os dados do PIB da Construção também envolvem as atividades de pequenas obras e reformas realizadas pelas famílias que, em um cenário de juros altos, também podem ser afetadas.

“Apesar de ainda gerar empregos e investimentos com um nível de produção elevado, a Construção já sente os efeitos do atual patamar dos juros”, destaca Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

“É preciso criar condições mais favoráveis de crédito e financiamento para que o setor possa continuar contribuindo com a economia”, ele observa.

Apesar das quedas, a taxa acumulada nos últimos quatro trimestres, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, evidencia um crescimento de 3,6% no setor.

Já o 1º semestre de 2025, comparado ao mesmo período do ano passado, mostra incremento de 1,8% nas atividades.

Os dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, demonstram que a Construção Civil gerou 177.341 novos empregos formais nos primeiros sete meses do ano.

O número de trabalhadores formais já ultrapassou três milhões, um patamar que não era observado há mais de uma década.