Orçadas em R$ 980 mil, as obras nas estradas do Cantagalo, no Vale do Cuiabá, e em Boa Vista, no Brejal, em Petrópolis, Região Serrana do Rio, serão iniciadas na próxima semana. Elas fazem parte de uma série de intervenções que o governo do Estado está realizando dentro do Plano de Redução de Riscos que começou a ser desenvolvido a partir das chuvas que atingiram a Região Serrana, em janeiro de 2011.

Também está marcada para o dia 19 de agosto a licitação, com orçamento inicial de R$ 7,7 milhões, da RJ-117, trecho entre Vale das Videiras e Araras. “Além de recompor a vida no Vale do Cuiabá, um dos pontos previstos, as obras no Brejal são importantes para o escoamento da produção agrícola com segurança e, entre Vale das Videiras e Araras, representam investimento no turismo", apontou o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB), antecipando que mais indicações feitas ao governo do Estado estão contempladas no orçamento. "É o caso da Silveira da Mota que liga Petrópolis a São José, orçada em R$ 50 milhões e que também será executada", lembrou.

As obras entre Vale das Videiras e Araras são um trecho de 19 quilômetros e englobam, além do revestimento asfáltico, a drenagem e sinalização. A intervenção completa da obra de recuperação, alargamento e asfaltamento será feita na estrada que liga os municípios de Petrópolis e Paty do Alferes. As obras no trecho de 23,7 quilômetros, entre Paty e Vale das Videiras, foram concluídas em junho de 2010.

No Vale do Cuiabá e Brejal as obras serão iniciadas na próxima semana com previsão de estarem concluídas no segundo semestre. Em vários trechos das vias há necessidade de contenção de encostas e sistema de escoamento de águas pluviais.

Silveira da Mota também está no cronograma de obras

A recuperação da RJ 134 abrange seus 61 quilômetros entre Petrópolis e Teresópolis, passando por São José. "O trecho de São José a Teresópolis, com 20 quilômetros, também será executado ao custo estimado de R$ 50 milhões. A obra é importante para os três municípios, principalmente para os produtores rurais", pontuou Bernardo Rossi.

A estrada teve vários pontos de destruição nas chuvas de janeiro de 2011 e chegou a ficar interditada em vários trechos por quase dois meses. A Silveira da Motta começou a ser construída em 1860, mas apenas 100 anos depois foi asfaltada. O fluxo de veículos diário entre os três municípios é estimado em 20 mil carros e caminhões de carga.