Esta semana a presidente Dilma Rousseff assinou o contrato para início da administração privada de dois trechos concedidos na região central do País no ano passado. No evento, executivos da Odebrecht e CCR comemoram a nova fase do modal no País.

O trecho que será regulado pela Odebrecht fica na BR 163, entre a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, e tem extensão de 850,9 quilômetros. O leilão que garantiu a concessão à Odebrecht aconteceu em novembro passado, e o martelo foi batido sobre proposta de pedágio R$ 2,638 para 100 quilômetros rodados, com investimento da empresa na casa de R$ 4,6 bilhões em 30 anos de concessão.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 49% da pavimentação do trecho é considerada ruim, além disso, 26% do trecho não possui acostamento.

Também na região central do País, a CCR ganhou o certame do trecho da BR 163 que vai da divisa com o Estado de Mato Grosso até a divisa com o Paraná. O trecho soma 847,2 quilômetros e deve ter aportes de R$ 3,4 bilhões em 30 anos.

"A vitória no leilão da BR-163-MS é muito importante. Ela marca o ingresso do Grupo CCR na Região Centro-Oeste do Brasil", diz o presidente da CCR Renato Vale.

Para o presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, a iniciativa irá desenvolver a região do Mato Grosso. "O estado tem uma carência imensa de infraestrutura logística, portanto, há espaço para investimentos de governo e da iniciativa privada", disse.